Apenas por diversão e brincadeira decidi postar esta biografia...
Guilherme I (Falaise, Normandia, cerca de 1027 - perto de Ruão, França, 9 de Setembro de 1087), cognominado o Conquistador, foi Duque da Normandia (1035-1087) e Rei de Inglaterra (1066-1087), após o sucesso da Conquista Normanda. Guilherme era filho ilegítimo de Roberto I, Duque da Normandia e de Herleva, filha de um senhor local.
Guilherme sucedeu ao pai como Guilherme II da Normandia em 1035, com apenas sete anos. O ducado foi entregue a um grupo de regentes e Guilherme foi viver para a corte de França, onde foi feito cavaleiro por Henrique I de França aos quinze anos. Pouco depois assumiu a governação da Normandia e teve de lidar com revoltas e tentativas de usurpação. Foi com a ajuda de Henrique de França que Guilherme assegurou definitivamente o seu ducado após a batalha de Val-ès-Dunes em 1047.
Em cerca de 1050, Guilherme casou com Matilde da Flandres, filha do Conde Balduíno V.
Conquista de Inglaterra
A 5 de Janeiro de 1066 o rei Eduardo o Confessor de Inglaterra morre sem descendência ou parentes próximos. Eduardo vivera no exílio na corte normanda durante os primeiros vinte e cinco anos da sua vida e era bastante próximo do primo Guilherme. Baseado numa alegada promessa feita por Eduardo e no parentesco com Ema da Normandia, Guilherme auto-proclamou-se rei de Inglaterra e sucessor de Eduardo. Os ingleses tinham, no entanto, outra opinião e elegeram como monarca Haroldo Godwinson, na altura Conde de Wessex e de East Anglia. Apesar desta decisão, Guilherme resolve lutar pelos seus direitos e reúne um exército de cerca de 7000 homens que despacha para Inglaterra numa frota de 600 navios. O desembarque aconteceu a 28 de Setembro na área de Pevensey (Sussex). O exército normando estabeleceu um acampamento fortificado perto de Hastings e esperou por uma resposta.
Entretanto, Haroldo II de Inglaterra encontrava-se no Norte do país, onde acabara de derrotar um exército invasor comandado por Haroldo III da Noruega e pelo seu próprio irmão Tostig Godwinson, que morreram na batalha. Ao saber das notícias da invasão normanda, Haroldo dirige-se para Sul em marcha forçada e consegue cobrir cerca de 400 km em apenas duas semanas. Os dois exércitos encontraram-se a 14 de Outubro de 1066, na batalha de Hastings, onde o resultado foi uma vitória significativa dos normandos. Guilherme deveu pelo menos parte do seu sucesso ao cansaço dos soldados ingleses e à morte de Haroldo II em batalha, que provocou a desordem e quebra de moral nas suas tropas. A batalha de Hastings encontra-se representada na tapeçaria de Bayeux. Os nobres anglo-saxões procuraram nomearam então Edgar Atheling como rei de Inglaterra, mas o rapaz de 12 anos não era opositor à altura de Guilherme da Normandia e acabou por desistir das suas pretensões. Guilherme foi coroado rei de Inglaterra no dia de Natal de 1066 na Abadia de Westminster.
Reinado de Guilherme
A aceitação do normando como rei não foi universal e ocorreram diversas revoltas, principalmente em Gales e no Norte de Inglaterra. Entre 1066 e 1072, o reinado de Guilherme foi dedicado sobretudo à pacificação do seu novo reino, que sofreu ainda diversas tentativas de invasão por parte dos Vikings noruegueses e dinamarqueses. Edgar Atheling foi um dos responsáveis pela desordem em Inglaterra ao fugir do seu exílio na Normandia para fomentar a revolta na zona de York. Recapturado em 1074, Guilherme I perdoou-lhe a traição e enviou-o de novo para a Normandia.
Como rei, Guilherme fez importantes reformas administrativas na área do direito civil e da economia. Mandou fortificar muitas cidades e construir a Torre de Londres. No plano social, Guilherme ordenou a compilação de um livro sobre as capacidades produtivas do país, que incluía uma forma simplificada de censo populacional.
Guilherme morreu com 60 anos perto de Ruão em França, em resultado de ferimentos sofridos numa queda de cavalo durante um confronto militar.
terça-feira, novembro 22, 2005
Exposição rastreia centenas de anos de bebedeira em Londres
A cultura de se embebedar na Grã-Bretanha já existia há centenas de anos, segundo uma exposição que vai reabrir a galeria medieval do Museu de Londres, no próximo dia 25 de novembro, na capital britânica.
Especialistas encontraram provas de que no século 12 os londrinos bebiam cerveja aos litros, começando no café da manhã, por causa da má qualidade da água na cidade.
A exposição no Museu de Londres inclui uma seleção de canecas e jarras que mostram homens com barrigas de cerveja.
Os vários bares e estabelecimentos de Londres eram usados "para "bebedeiras desmesuradas de tolos", segundo um escritor da época.
Há 700 anos, Londres tinha 1.300 bares de cerveja, um para cada 50 moradores da cidade.
John Clark, o curador da galeria Londres Medieval, disse que "a maioria das pessoas, inclusive as crianças, bebiam a tradicional cerveja da época, feita sem lúpulo".
"Ao preço de um centavo de libra por galão (de 4,5 litros), apenas os mais pobres tinham que beber água."
Tom Knox, cervejeiro chefe da cervejaria Nethergate, que produz a cerveja tradicional ale - a versão moderna das cervejas medievais - disse que a "ale era a bebida favorita quando a água e o leite eram normalmente contaminados, e o chá e o café eram desconhecidos na Inglaterra".
"A fervura da cerveja durante o processo e a produção do álcool durante a fermentação destruíam a maior parte das bactérias", explica ele.
Durante o século 15, a cerveja feita com lúpulos se popularizou em Londres, substituindo a cerveja tradicional.
Segundo um observador de 1542, o hábito de beber cerveja "é em detrimento" de muitos dos ingleses já que "faz o homem engordar e faz a barriga inflar".
Segundo especialistas, o vinho importado era popular entre as classes mais abastadas da época, que podiam pagar pela bebida.
As canecas e jarras da época, inclusive as cerâmicas de uso diário e taças de vinho ricamente trabalhadas, vão ser exibidas na galeria medieval.
Especialistas encontraram provas de que no século 12 os londrinos bebiam cerveja aos litros, começando no café da manhã, por causa da má qualidade da água na cidade.
A exposição no Museu de Londres inclui uma seleção de canecas e jarras que mostram homens com barrigas de cerveja.
Os vários bares e estabelecimentos de Londres eram usados "para "bebedeiras desmesuradas de tolos", segundo um escritor da época.
Há 700 anos, Londres tinha 1.300 bares de cerveja, um para cada 50 moradores da cidade.
John Clark, o curador da galeria Londres Medieval, disse que "a maioria das pessoas, inclusive as crianças, bebiam a tradicional cerveja da época, feita sem lúpulo".
"Ao preço de um centavo de libra por galão (de 4,5 litros), apenas os mais pobres tinham que beber água."
Tom Knox, cervejeiro chefe da cervejaria Nethergate, que produz a cerveja tradicional ale - a versão moderna das cervejas medievais - disse que a "ale era a bebida favorita quando a água e o leite eram normalmente contaminados, e o chá e o café eram desconhecidos na Inglaterra".
"A fervura da cerveja durante o processo e a produção do álcool durante a fermentação destruíam a maior parte das bactérias", explica ele.
Durante o século 15, a cerveja feita com lúpulos se popularizou em Londres, substituindo a cerveja tradicional.
Segundo um observador de 1542, o hábito de beber cerveja "é em detrimento" de muitos dos ingleses já que "faz o homem engordar e faz a barriga inflar".
Segundo especialistas, o vinho importado era popular entre as classes mais abastadas da época, que podiam pagar pela bebida.
As canecas e jarras da época, inclusive as cerâmicas de uso diário e taças de vinho ricamente trabalhadas, vão ser exibidas na galeria medieval.
Cientistas celebram centenário de equação de Einstein
Os físicos estão celebrando o centenário da mais conhecida equação de Albert Einstein, E = mc².
Publicado no quarto de uma série de estudos que revolucionaram os fundamentos da física em 1905, E = mc² é hoje relacionada ao poder da bomba atômica.
Nenhuma equação é tão conhecida quanto à E=mc².
Em 1905, a equação foi a prova final da genialidade e imaginação de um jovem cientista alemão que ainda não tinha um posto em uma universidade.
Ela parece bastante simples: três letras representando energia, massa e a velocidade da luz (c).
Compreensão difícil
Porém, o que ela envolve é ainda difícil para os cientistas compreenderem.
Einstein mostrou em seus escritos que à medida que você acelera um objeto, ele não apenas fica mais veloz, mas também torna-se mais pesado.
Isso, por sua vez, faz movimentos adicionais menos frutíferos de forma que, no final, nada pode ser acelerado além da velocidade da luz.
A equação resultou da teoria da relatividade que o físico alemão tinha iniciado naquele mesmo ano.
Einstein logo reconheceu por meio da equação que a energia liberada na forma de radioatividade –um fenômeno dificilmente compreendido naquela época- poderia levar a mudanças mensuráveis em massa.
Aquela idéia foi mais à frente traduzida na física da bomba atômica.
Publicado no quarto de uma série de estudos que revolucionaram os fundamentos da física em 1905, E = mc² é hoje relacionada ao poder da bomba atômica.
Nenhuma equação é tão conhecida quanto à E=mc².
Em 1905, a equação foi a prova final da genialidade e imaginação de um jovem cientista alemão que ainda não tinha um posto em uma universidade.
Ela parece bastante simples: três letras representando energia, massa e a velocidade da luz (c).
Compreensão difícil
Porém, o que ela envolve é ainda difícil para os cientistas compreenderem.
Einstein mostrou em seus escritos que à medida que você acelera um objeto, ele não apenas fica mais veloz, mas também torna-se mais pesado.
Isso, por sua vez, faz movimentos adicionais menos frutíferos de forma que, no final, nada pode ser acelerado além da velocidade da luz.
A equação resultou da teoria da relatividade que o físico alemão tinha iniciado naquele mesmo ano.
Einstein logo reconheceu por meio da equação que a energia liberada na forma de radioatividade –um fenômeno dificilmente compreendido naquela época- poderia levar a mudanças mensuráveis em massa.
Aquela idéia foi mais à frente traduzida na física da bomba atômica.
Cientistas querem 'levantar' Veneza
Especialistas da Universidade de Pádua, na Itália, apresentaram uma solução dramática para salvar Veneza da ameaça de ser invadida pelas águas.
Em vez de lutar para manter o mar fora da cidade, os cientistas querem usá-lo para ajudar a elevar a cidade que está afundando.
O esquema envolve bombear grandes quantidades de água do mar para dentro do terreno embaixo de Veneza, usando 12 canos, cada um com 700 metros de comprimento.
Segundo os especialistas, a água do mar faria expandir a areia embaixo da cidade, levantando Veneza em 30 cm, em dez anos.
'Ficção científica'
A cidade do norte da Itália está afundando lentamente, o nível do Mar Adriático está subindo e a maré alta está cada vez mais alta.
O governo italiano está gastando 4,5 bilhões de euros (R$ 10,4 bilhões) em um projeto controverso que envolve construir comportas na entrada da lagoa onde fica a cidade para tentar conter o avanço do mar.
O plano dessa equipe de engenheiros e geólogos da respeitada Universidade de Pádua custaria apenas uma fração disso, 100 milhões de euros (R$ 260 milhões).
O projeto prevê que, por meio desse método, Veneza poderá ser levantada para o mesmo nível que estava há três séculos.
A equipe diz que a proposta não é uma alternativa às comportas, e poderia funcionar em sincronia com elas.
Mas há dúvidas sobre o projeto. Especialistas que ajudaram a estabilizar a Torre de Pisa, por exemplo, descrevem a proposta como "pura ficção científica" e alertam para a possibilidade de danos à cidade.
O prefeito de Veneza, Massimo Cacciari, disse estar interessado. Ele diz que é hora de ver como levantar a cidade e está convencido de que a tecnologia para isso já existe.
Em vez de lutar para manter o mar fora da cidade, os cientistas querem usá-lo para ajudar a elevar a cidade que está afundando.
O esquema envolve bombear grandes quantidades de água do mar para dentro do terreno embaixo de Veneza, usando 12 canos, cada um com 700 metros de comprimento.
Segundo os especialistas, a água do mar faria expandir a areia embaixo da cidade, levantando Veneza em 30 cm, em dez anos.
'Ficção científica'
A cidade do norte da Itália está afundando lentamente, o nível do Mar Adriático está subindo e a maré alta está cada vez mais alta.
O governo italiano está gastando 4,5 bilhões de euros (R$ 10,4 bilhões) em um projeto controverso que envolve construir comportas na entrada da lagoa onde fica a cidade para tentar conter o avanço do mar.
O plano dessa equipe de engenheiros e geólogos da respeitada Universidade de Pádua custaria apenas uma fração disso, 100 milhões de euros (R$ 260 milhões).
O projeto prevê que, por meio desse método, Veneza poderá ser levantada para o mesmo nível que estava há três séculos.
A equipe diz que a proposta não é uma alternativa às comportas, e poderia funcionar em sincronia com elas.
Mas há dúvidas sobre o projeto. Especialistas que ajudaram a estabilizar a Torre de Pisa, por exemplo, descrevem a proposta como "pura ficção científica" e alertam para a possibilidade de danos à cidade.
O prefeito de Veneza, Massimo Cacciari, disse estar interessado. Ele diz que é hora de ver como levantar a cidade e está convencido de que a tecnologia para isso já existe.
domingo, maio 29, 2005
Hackers Famosos
Kevin Mitnick
"O HACKER MAIS FAMOSO DO MUNDO"
Um dos maiores ídolos da nação Hacker. A história de Kevin Mitnick com certeza daria material para uma verdadeira enciclopédia. Em 1989 foi procurado pelo FBI acusado de roubar um software secreto de pesquisa da Digital Equipment Corp. E a corte norte-americana decretou que o Hacker seria preso sem direito a fiança. A corte Justificou dizendo que ele representava uma ameaça à comunidade e mesmo 1a segurança nacional ao utilizar um teclado. Após um ano de prisão, Mitnick foi posto em liberdade, mas em pouco tempo já estava violando os termos de sua condicional. Em 1992 era suspeito de ter crackeado sistemas de informática e obter acesso aos registros do FBI. Em Novembro do mesmo ano, ele desapareceu misteriosamente sem deixar rastros. As autoridades achavam que ele estaria usando falsas identidades para se esconder. Em 1994, o hacker se deparou com o especialista em segurança Tsutomu Shinomura, do Centro Nacional de Supercomputação, em San Diego, na Califórnia. Ele havia alterado o sistema pessoal de Shinomura, que ficou indiginado. Pois ele era considerado o melhor especialista em segurança digital do mundo. Mitnick ganhou acesso por meio de um computador da Lyola University, de Chicago autorizado a mandar informações para a máquina do especialista. A partir desse ponto foi armado um esquema em conjunto com o FBI para encontrar o hacker. Shimomura instalou um computador para monitorar todas as acções realizadas em seu próprio equipamento. Mitnick não fazia ideia da operação montada e continuou com os ataques. No dia 15 de Fevereiro de 1995, foi localizado. Ele passou cinco anos na cadeia após invadir empresas como a Motorola e a Nokia. Durante esse tempo uma legião de fãs lutou pela sua liberdade, organizando movimentos como o free Mitnick. Ele ainda sofreu 23 acusações federais de fraude no sistema telefónico por uso ilegal de componentes de acesso para evitar tarifas, além de ser considerado com "terrorista da informática"pelo governo americano. Mitnick foi solto em Janeiro desse ano e abriu uma empresa de segurança digital chamada Defensive Thinking.
Dmitry Sklayrov
"O RUSSO QUE HACKEOU A ADOBE"
O programador russo Dmitry Sklayrov foi acusado de comercializar uma ferramenta que quebra as medidas de segurança do programa Adobe Book Reader logo após dar uma palestra sobre segurança na DefCon em Julho de 2001. O Advanced eBook Processor pode quebrar a senha de segurança criada pela Adobe, transformando um e-book criptografado em um simples pdf. Ele foi enquadrado na lei que visa a proteção de direito intelectual para os produtos digitais, o Digital Millenium Copyright Act, dispositivo horrendo e nazista mais conhecido com DMCA.
A parte mais estranha é que a própria Adobe decidiu retirar as acusações. As críticas internacionais e as ameaças de boicote foram os principais motivos que fizeram com que a empresa fizesse uma revisão de consciência. Apesar disso, a situação de Dmitry não melhorou muito, pois o governo americano não retirou as acusações. Após pagar uma multa de US$ 50 mil e ficar detido na Califórnia por cinco meses, o russo obteve a liberdade por meio de um acordo em que apoiaria o governo norte-americano. A condição imposta foi a de ficar sob observação durante um ano, e só então ele seria absolvido completamente.
Abraham Abdallah
"O LAVADOR DE PRATOS"
Em 2002, o hacker e lavador de pratos Abraham Abdallah recebeu acusações de fraudes da ordem de US$ 80 milhões. Utilizando-se da revista Forbes, que publicou uma lista com as 400 pessoas mais ricas dos EUA, ele roubou o número de diversos cartões de crédito de pessoas famosas. Abraham enganou bancos e empresas de crédito para conseguir as informações para seu golpe. Chegou a montar uma rede de caixas postais para receber as encomendas que fazia com o dinheiro roubado. Foi descoberto pela polícia ao tentar retirar uma quantia acima do saldo existente de Thomas Siebel, fundador da empresa Siebel Systems.
"O HACKER MAIS FAMOSO DO MUNDO"
Um dos maiores ídolos da nação Hacker. A história de Kevin Mitnick com certeza daria material para uma verdadeira enciclopédia. Em 1989 foi procurado pelo FBI acusado de roubar um software secreto de pesquisa da Digital Equipment Corp. E a corte norte-americana decretou que o Hacker seria preso sem direito a fiança. A corte Justificou dizendo que ele representava uma ameaça à comunidade e mesmo 1a segurança nacional ao utilizar um teclado. Após um ano de prisão, Mitnick foi posto em liberdade, mas em pouco tempo já estava violando os termos de sua condicional. Em 1992 era suspeito de ter crackeado sistemas de informática e obter acesso aos registros do FBI. Em Novembro do mesmo ano, ele desapareceu misteriosamente sem deixar rastros. As autoridades achavam que ele estaria usando falsas identidades para se esconder. Em 1994, o hacker se deparou com o especialista em segurança Tsutomu Shinomura, do Centro Nacional de Supercomputação, em San Diego, na Califórnia. Ele havia alterado o sistema pessoal de Shinomura, que ficou indiginado. Pois ele era considerado o melhor especialista em segurança digital do mundo. Mitnick ganhou acesso por meio de um computador da Lyola University, de Chicago autorizado a mandar informações para a máquina do especialista. A partir desse ponto foi armado um esquema em conjunto com o FBI para encontrar o hacker. Shimomura instalou um computador para monitorar todas as acções realizadas em seu próprio equipamento. Mitnick não fazia ideia da operação montada e continuou com os ataques. No dia 15 de Fevereiro de 1995, foi localizado. Ele passou cinco anos na cadeia após invadir empresas como a Motorola e a Nokia. Durante esse tempo uma legião de fãs lutou pela sua liberdade, organizando movimentos como o free Mitnick. Ele ainda sofreu 23 acusações federais de fraude no sistema telefónico por uso ilegal de componentes de acesso para evitar tarifas, além de ser considerado com "terrorista da informática"pelo governo americano. Mitnick foi solto em Janeiro desse ano e abriu uma empresa de segurança digital chamada Defensive Thinking.
Dmitry Sklayrov
"O RUSSO QUE HACKEOU A ADOBE"
O programador russo Dmitry Sklayrov foi acusado de comercializar uma ferramenta que quebra as medidas de segurança do programa Adobe Book Reader logo após dar uma palestra sobre segurança na DefCon em Julho de 2001. O Advanced eBook Processor pode quebrar a senha de segurança criada pela Adobe, transformando um e-book criptografado em um simples pdf. Ele foi enquadrado na lei que visa a proteção de direito intelectual para os produtos digitais, o Digital Millenium Copyright Act, dispositivo horrendo e nazista mais conhecido com DMCA.
A parte mais estranha é que a própria Adobe decidiu retirar as acusações. As críticas internacionais e as ameaças de boicote foram os principais motivos que fizeram com que a empresa fizesse uma revisão de consciência. Apesar disso, a situação de Dmitry não melhorou muito, pois o governo americano não retirou as acusações. Após pagar uma multa de US$ 50 mil e ficar detido na Califórnia por cinco meses, o russo obteve a liberdade por meio de um acordo em que apoiaria o governo norte-americano. A condição imposta foi a de ficar sob observação durante um ano, e só então ele seria absolvido completamente.
Abraham Abdallah
"O LAVADOR DE PRATOS"
Em 2002, o hacker e lavador de pratos Abraham Abdallah recebeu acusações de fraudes da ordem de US$ 80 milhões. Utilizando-se da revista Forbes, que publicou uma lista com as 400 pessoas mais ricas dos EUA, ele roubou o número de diversos cartões de crédito de pessoas famosas. Abraham enganou bancos e empresas de crédito para conseguir as informações para seu golpe. Chegou a montar uma rede de caixas postais para receber as encomendas que fazia com o dinheiro roubado. Foi descoberto pela polícia ao tentar retirar uma quantia acima do saldo existente de Thomas Siebel, fundador da empresa Siebel Systems.
Possíveis pactos entre extraterrestres e militares
"""Possíveis Pactos Entre Militares e Alienígenas Levantam Muita Especulação à Vários Anos
Enquanto o Ministério de Defesa na Inglaterra insiste em dizer que o assunto OVNI não se encaixa dentro dos parâmetros do Ato de Segredos Oficiais, sabemos que os militares não podem falar sobre os seus encontros com OVNIs em público, antes de ter a permissão expressa do seu comando.
Apesar destas restrições, recentemente muitos militares aposentados do exército britânico começaram a falar dos seus contactos com os UFOs. Nos Estados Unidos, muitos ex-membros das agências de Inteligência dos EUA e aposentados da Força Aérea, Exército e Marinha, revelaram publicamente o seu suposto envolvimento no resgate de UFOs que haveriam caído na Terra e sobre a captura de seus tripulantes alienígenas.
Certos cientistas americanos afirmam que não só trabalharam secretamente em instalações que contêm várias naves alienígenas, mas que também o governo americano está escondendo segredos sobre uma raça alienígena. Informações foram divulgadas dizendo que algumas bases subterrâneas localizadas em Nevada e no deserto do Arizona já não se encontravam mais em poder dos militares, sim nas mãos dos extraterrestres.
As afirmações dizem que os americanos ganhariam tecnologia alienígena e em troca daria grandes áreas para as bases dos alienígenas. Embora isso seja impossível provar, temos que aceitar que as forças armadas dos EUA tiveram muitos avanços tecnológicos. Primeiro veio o caça Stealth, e, coincidentemente ao redor da área 51, várias pessoas começaram a observar objectos aéreos surpreendentes.
Segundo as revelações de Bob Lazar, em 1989, uma pergunta começou a ser feita repetidamente: Serão esses objectos de origem alienígena ou seriam de tecnologia humana? O Governo americano mantém uma "máquina" de desinformação vasta que manipula opinião no seu país e ao redor do mundo.
Os ex-militares e ex-cientistas da NASA estão dizendo que existem bases secretas subterrâneas, que uma nave alienígena foi resgatada. Seriam eles grandes patriotas que até mesmo fora da activa ainda "asseguram a segurança do seu país"? Ou dizem a verdade? Se eles estão contando a verdade sobre a situação alienígena, então por que estariam permitindo isso? Por que eles não estão sendo impedidos pela Segurança Nacional?
Dizem que as ameaças só começam quando você esta muito perto da verdade. Bem, se esse é o caso, por que é este pessoal do exército (que frequentemente dá palestras ao redor dos EUA), revelam o que sabem sem ser importunados pela NSA? Se estas pessoas estão contando a verdade, talvez uma explicação para a sua imunidade seja que "eles" saibam que a verdade será revelada cedo ou tarde.
Se aquele enredo está correcto, um processo de educação já é encaminhado para prevenir as massas O fato de que a América parece estar conduzindo este "joguinho" em todos os assuntos relacionados aos UFOs que caíram na Terra, abduções alienígenas e mutilações de animais, nos faz pensar que tipo de maravilhas essa caixa de Pandora revelaria e qual seria o seu impacto na raça humana.
Não há nenhuma dúvida de que eventos com UFOs estão acontecendo em países diferentes dos Estados Unidos. Mutilações animais e os raptos estão sendo relatados na Europa e ao redor do globo. Os pilotos das linhas aéreas estão vendo e relatando UFOs regularmente. Pilotos de caça afirmam que dentaram interceptar tais objectos mas foi impossível fazer isso. Em 1989-90, a Bélgica se tornou o centro de uma imensa onda de avistamentos de UFOs, quando várias testemunhas, inclusive policiais, viam enormes naves triangulares, silenciosas que se moviam lentamente no céu nocturno.
Muitos destes relatos chegaram até as bases da OTAN, e os aviões belgas ficaram de prontidão. Um piloto de um F-16 belga que havia sido enviado para interceptar um UFO contou o seu caso. Por que ele demorou seis anos e viajou milhares de quilómetros para dizer isso? (A entrevista foi dada nos EUA).
Durante o curso da conversa o coronel W. De Brouwer, que até então era oficial de Operações Principais da Força Aérea belga, confirmou os avistamentos e que por várias vezes pilotos de F-16s tentaram interceptar tais objectos triangulares sem obter sucesso. Ele admitiu que não tinha ideia do que poderia ser aquilo, mas duvidou que eram de origem americana.
O coronel Informou ainda que encontrou-se com autoridades americanas na ocasião e os mesmos negaram categoricamente que algum tipo de aeronave deles havia invadido o espaço aéreo belga. Enquanto isso a existência destes enormes objectos triangulares continua sendo uma incógnita.
No Oceano Atlântico Norte, perto da costa de Islândia, uma enorme aeronave triangular foi vista saindo das águas. Algumas vezes eles foram vistos perto dos barcos pesqueiros aterrorizando as suas tripulações. No Reino Unido, centenas de relatórios foram recebidos de várias partes do país.
Muitos descrevem uma enorme nave triangular com luzes muito fortes em direcção da terra. Ela é descrita como tendo uma luz branca em cada uma das suas 3 pontas e uma luz vermelha maior no seu centro, voam muito lentamente e sem fazer barulho. Estes objectos são capazes de acelerar e travar de maneiras impossíveis para os nossos aviões mais modernos. Em um caso mais recente testemunhas observaram um objecto triangular sobrevoar um local, depois pousar e de dentro dele sair estranhas criaturas que pareciam vasculhar o bosque.
Em várias ocasiões o tráfico em estradas parou para os motoristas verem passar lentamente estes objectos triangulares. Nos Estados Unidos, tais avistamentos culminaram com o sensacional relato feito no dia 13 de Março deste ano em Phoenix, Arizona. Os jornais publicaram que um UFO enorme deixou os chefes da defesa americana e milhares de testemunhas confusos e que não estamos sós.
Um gigante objecto em forma de "V" com luzes brancas e vermelhas estava a 200m de altitude passou por cima do estado do Arizona. O UFO estava lento e tinha o tamanho de 3 campos de futebol. Ele ficou visível por mais de 2 horas. Ele foi visto inicialmente por um ex-policial e seu filho, mas também foi relatado por pilotos civis e militares e torres de controlo de tráfico aéreo.
Dezenas de pessoas em Phoenix filmaram o objecto às 20:15 daquele dia, mas apesar das análises feitas por computador ninguém conseguiu decifrar o que era aquele objecto.
Uma testemunha, um motorista, observou 3 caças descolarem da Base Aérea de Luke para interceptar o objecto. Ele disse que o UFO subiu e disparou na direcção do espaço. A Escócia também foi visitada frequentemente por esses objectos triangulares. Durante os últimos anos investigadores escoceses receberam milhares de relatos, com uma incidência maior na área de Bonnybridge.
Estas visitas parecem estar relacionadas com as abduções ocorridas na área. Apesar de centenas de relatos que vêm de testemunhas fidedignas, as autoridades não estão fazendo nada. O Ministério de Defesa nega ter qualquer tipo de conhecimento de tais incidentes, mas sem sombra de dúvida estas notáveis máquinas estão aparecendo cada vez mais regularmente.
É o silêncio oficial devido ao fato de que estes objectos são de origem terrestre e ultra-secretos? Ou será que eles são naves extraterrestres que podem penetrar nos espaços aéreos de vários países sem serem importunados? Se eles são realmente de outro planeta nós temos então para e nos perguntar: Quem são eles? De onde eles vem? Por que estão aqui? Quais as suas intenções?
Existe alguma grande conspiração ou encobrimento por trás disso? Se estas máquinas pertencem aos EUA, de onde eles conseguiram tão avançada tecnologia? Talvez as estórias que são contadas pelos ex-oficiais da Inteligência americana sejam verdade e que o governo fez um acordo com raças alienígenas que o dá tecnologia extraterrestre avançada.
E se isso for verdade? Será que as abduções alienígenas e as mutilações de animais têm alguma ligação? O que é que autoridades dos maiores escalões do governo estão escondendo? O público poderia conviver com esta realidade?"""
Enquanto o Ministério de Defesa na Inglaterra insiste em dizer que o assunto OVNI não se encaixa dentro dos parâmetros do Ato de Segredos Oficiais, sabemos que os militares não podem falar sobre os seus encontros com OVNIs em público, antes de ter a permissão expressa do seu comando.
Apesar destas restrições, recentemente muitos militares aposentados do exército britânico começaram a falar dos seus contactos com os UFOs. Nos Estados Unidos, muitos ex-membros das agências de Inteligência dos EUA e aposentados da Força Aérea, Exército e Marinha, revelaram publicamente o seu suposto envolvimento no resgate de UFOs que haveriam caído na Terra e sobre a captura de seus tripulantes alienígenas.
Certos cientistas americanos afirmam que não só trabalharam secretamente em instalações que contêm várias naves alienígenas, mas que também o governo americano está escondendo segredos sobre uma raça alienígena. Informações foram divulgadas dizendo que algumas bases subterrâneas localizadas em Nevada e no deserto do Arizona já não se encontravam mais em poder dos militares, sim nas mãos dos extraterrestres.
As afirmações dizem que os americanos ganhariam tecnologia alienígena e em troca daria grandes áreas para as bases dos alienígenas. Embora isso seja impossível provar, temos que aceitar que as forças armadas dos EUA tiveram muitos avanços tecnológicos. Primeiro veio o caça Stealth, e, coincidentemente ao redor da área 51, várias pessoas começaram a observar objectos aéreos surpreendentes.
Segundo as revelações de Bob Lazar, em 1989, uma pergunta começou a ser feita repetidamente: Serão esses objectos de origem alienígena ou seriam de tecnologia humana? O Governo americano mantém uma "máquina" de desinformação vasta que manipula opinião no seu país e ao redor do mundo.
Os ex-militares e ex-cientistas da NASA estão dizendo que existem bases secretas subterrâneas, que uma nave alienígena foi resgatada. Seriam eles grandes patriotas que até mesmo fora da activa ainda "asseguram a segurança do seu país"? Ou dizem a verdade? Se eles estão contando a verdade sobre a situação alienígena, então por que estariam permitindo isso? Por que eles não estão sendo impedidos pela Segurança Nacional?
Dizem que as ameaças só começam quando você esta muito perto da verdade. Bem, se esse é o caso, por que é este pessoal do exército (que frequentemente dá palestras ao redor dos EUA), revelam o que sabem sem ser importunados pela NSA? Se estas pessoas estão contando a verdade, talvez uma explicação para a sua imunidade seja que "eles" saibam que a verdade será revelada cedo ou tarde.
Se aquele enredo está correcto, um processo de educação já é encaminhado para prevenir as massas O fato de que a América parece estar conduzindo este "joguinho" em todos os assuntos relacionados aos UFOs que caíram na Terra, abduções alienígenas e mutilações de animais, nos faz pensar que tipo de maravilhas essa caixa de Pandora revelaria e qual seria o seu impacto na raça humana.
Não há nenhuma dúvida de que eventos com UFOs estão acontecendo em países diferentes dos Estados Unidos. Mutilações animais e os raptos estão sendo relatados na Europa e ao redor do globo. Os pilotos das linhas aéreas estão vendo e relatando UFOs regularmente. Pilotos de caça afirmam que dentaram interceptar tais objectos mas foi impossível fazer isso. Em 1989-90, a Bélgica se tornou o centro de uma imensa onda de avistamentos de UFOs, quando várias testemunhas, inclusive policiais, viam enormes naves triangulares, silenciosas que se moviam lentamente no céu nocturno.
Muitos destes relatos chegaram até as bases da OTAN, e os aviões belgas ficaram de prontidão. Um piloto de um F-16 belga que havia sido enviado para interceptar um UFO contou o seu caso. Por que ele demorou seis anos e viajou milhares de quilómetros para dizer isso? (A entrevista foi dada nos EUA).
Durante o curso da conversa o coronel W. De Brouwer, que até então era oficial de Operações Principais da Força Aérea belga, confirmou os avistamentos e que por várias vezes pilotos de F-16s tentaram interceptar tais objectos triangulares sem obter sucesso. Ele admitiu que não tinha ideia do que poderia ser aquilo, mas duvidou que eram de origem americana.
O coronel Informou ainda que encontrou-se com autoridades americanas na ocasião e os mesmos negaram categoricamente que algum tipo de aeronave deles havia invadido o espaço aéreo belga. Enquanto isso a existência destes enormes objectos triangulares continua sendo uma incógnita.
No Oceano Atlântico Norte, perto da costa de Islândia, uma enorme aeronave triangular foi vista saindo das águas. Algumas vezes eles foram vistos perto dos barcos pesqueiros aterrorizando as suas tripulações. No Reino Unido, centenas de relatórios foram recebidos de várias partes do país.
Muitos descrevem uma enorme nave triangular com luzes muito fortes em direcção da terra. Ela é descrita como tendo uma luz branca em cada uma das suas 3 pontas e uma luz vermelha maior no seu centro, voam muito lentamente e sem fazer barulho. Estes objectos são capazes de acelerar e travar de maneiras impossíveis para os nossos aviões mais modernos. Em um caso mais recente testemunhas observaram um objecto triangular sobrevoar um local, depois pousar e de dentro dele sair estranhas criaturas que pareciam vasculhar o bosque.
Em várias ocasiões o tráfico em estradas parou para os motoristas verem passar lentamente estes objectos triangulares. Nos Estados Unidos, tais avistamentos culminaram com o sensacional relato feito no dia 13 de Março deste ano em Phoenix, Arizona. Os jornais publicaram que um UFO enorme deixou os chefes da defesa americana e milhares de testemunhas confusos e que não estamos sós.
Um gigante objecto em forma de "V" com luzes brancas e vermelhas estava a 200m de altitude passou por cima do estado do Arizona. O UFO estava lento e tinha o tamanho de 3 campos de futebol. Ele ficou visível por mais de 2 horas. Ele foi visto inicialmente por um ex-policial e seu filho, mas também foi relatado por pilotos civis e militares e torres de controlo de tráfico aéreo.
Dezenas de pessoas em Phoenix filmaram o objecto às 20:15 daquele dia, mas apesar das análises feitas por computador ninguém conseguiu decifrar o que era aquele objecto.
Uma testemunha, um motorista, observou 3 caças descolarem da Base Aérea de Luke para interceptar o objecto. Ele disse que o UFO subiu e disparou na direcção do espaço. A Escócia também foi visitada frequentemente por esses objectos triangulares. Durante os últimos anos investigadores escoceses receberam milhares de relatos, com uma incidência maior na área de Bonnybridge.
Estas visitas parecem estar relacionadas com as abduções ocorridas na área. Apesar de centenas de relatos que vêm de testemunhas fidedignas, as autoridades não estão fazendo nada. O Ministério de Defesa nega ter qualquer tipo de conhecimento de tais incidentes, mas sem sombra de dúvida estas notáveis máquinas estão aparecendo cada vez mais regularmente.
É o silêncio oficial devido ao fato de que estes objectos são de origem terrestre e ultra-secretos? Ou será que eles são naves extraterrestres que podem penetrar nos espaços aéreos de vários países sem serem importunados? Se eles são realmente de outro planeta nós temos então para e nos perguntar: Quem são eles? De onde eles vem? Por que estão aqui? Quais as suas intenções?
Existe alguma grande conspiração ou encobrimento por trás disso? Se estas máquinas pertencem aos EUA, de onde eles conseguiram tão avançada tecnologia? Talvez as estórias que são contadas pelos ex-oficiais da Inteligência americana sejam verdade e que o governo fez um acordo com raças alienígenas que o dá tecnologia extraterrestre avançada.
E se isso for verdade? Será que as abduções alienígenas e as mutilações de animais têm alguma ligação? O que é que autoridades dos maiores escalões do governo estão escondendo? O público poderia conviver com esta realidade?"""
Cientistas alemães e alienigenas
"""Aqui está algo que você deve pensar seriamente sobre isto. A única coisa com a qual todo mundo concorda. Cristãos, ateus, republicanos, democratas, comunistas, sejam quais forem, é que os nazistas eram degenerados, doentes, loucos, estranhos e o máximo do mal. Eu pergunto a você: realisticamente, como pode isto ser?
Será possível que esta seja outra "mentira"? Você vai me perguntar, será que você está dizendo que os nazistas não eram malignos? Qual a sua noção de mal? Que evidência sustenta esta crença?
Como pode uma nação inteira de alemães – muitos deles nossos irmãos, irmãs e ancestrais directos – serem totalmente maus? Eles eram diferentes de nós? Estava o nosso governo nos contando a verdade? Tem o nosso governo mesmo nos contado a verdade sobre alguma coisa?
Voltemos a Werner von Braun. IN 1959, (em *News Europa,* Jan. 1, 1959), von Braun afirma isto sobre os extraterrestres em uma entrevista: "Nós nos encontramos em frente a poderes que são muitíssimo mais fortes do que nós tínhamos assumido, e cuja presente base de operações no presente é desconhecido por nós". (quando perguntado sobre a deflexão do satélite americano] "
Mais eu não posso dizer no presente. Agora estamos engajados em entrar em um contacto íntimo com estes poderes, e em seis ou nove meses pode ser possível falar com mais precisão sobre o assunto."
O grande pioneiro espacial alemão Hermann Oberth disse, "Não podemos dar crédito para os nossos avanços registrados em certos campos científicos somente; temos sido ajudados." "Quando perguntado sobre de onde vinha a ajuda, ele disse: "de pessoas de outros mundos." (Robin Collyns, *Did Spacemen Colonize the Earth?* London: Pelham Books, 1974, p. 236.)
O famoso especialista em foguetes Dr. Walter Riedel disse: "Estou convencido de que os discos tem uma base fora do mundo" (April, 1952, *LIFE* magazine, p. 96.)
O *American Weekly* de 24 de Outubro de 1954, citou o Professor Oberth da Alemanha: "É minha tese que os discos voadores são reais e que eles são naves espaciais de um outro sistema solar."
O General Douglas MacArthur, citado no *The New York Times,* de 8 de Outubro de 1955, disse "As nações do mundo terão que se unir – a próxima guerra será um guerra interplanetária. As nações da Terra devem algum dia formar uma frente comum contra o ataque de pessoas de outros planetas. " Há montes de provas de que "discos voadores" são reais. A questão agora é o que são eles, e de onde eles vem?
NICAP
O National Investigations Committee On Aerial Phenomena (NICAP) foi fundado em 1956 por um físico da Marinha, Thomas Townsend Brown. Brown é conhecido como o descobridor do efeito da capacitância eletrogravítica.
Ele foi um ex vice presidente da Douglas Aircraft (um dos grupos fundadores da RAND Corporation). NICAP conquistou a reputação de ser uma fachada para operação da CIA. Por muitos anos ela foi liderada pelo Marine Major Donald Keyhoe.
Em *Der Weltraum Rueckt Uns Nagher, Blanvalet Verlag,* Capítulo III, por; Major Keyhoe, ele diz que o EUA infiltrou 600 cientistas na Boémia em uniformes de tripulação de tanques, em 1945, para verificar U.F.O. bases. O Vice-Almirantre Roscoe Hillenkoetter, um ex diretor da CIA, era um dos membros da diretoria do NICAP durante anos.
Coronel Joseph Bryan III, chefe do staff de guerra psicológica da CIA e o Conde Nicolas de Rochefort do mesmo staff da CIA também eram membros da diretoria. Karl Pflock era o presidente do sub comité do NICAP em Washington. John Acuff "que supostamente teria afiliação com a CIA " conforme *UFO Encyclopedia* de John Spencer, tornou-se o líder do NICAP.
Então Acuff fez uma coisa curiosa, segundo o *Cosmic Patriot Files, Vol. 2,* pelo "Committed of 12 to Save the Earth,"* edited por Commander X, p. 137, Acuff vendeu documentos classificados da CIA a uma organização nazista no Canadá chamada de Samisdat.
Samisdat é o publicador de dois livros chamados *UFOs, Nazi Secret Weapon?* por Mattern-Friedrich e *Secret Nazi Polar Expeditions* de Christof Friedrich, ambos estavam disponíveis em Samisdat Publishers, 206 Carlton St., Toronto, ONT., M5A 2L1, Canada, ou pela Liberty Bell Publications, Reedy, WV, 25270.
Um vídeo chamado *UFO Secrets of WW II German Flying Saucers* e um chamado *UFO Secrets of the Third Reich,* ambos produzidos pela Academia Americana de Cientistas Dissidentes estão disponíveis e um número de telefone para as fitas é : 310-473-9717. (American Academy of Dissident Scientists, 10970 Ashton Ave. #310, Los Angeles, CA 90024. Um de seus Presidentes é Vladimir Terziski.
Acuff foi chutado e substituído pelo agente da CIA Alan Hall em 1979.
Christof Friedrich estava em campanha para se tornar o Primeiro Ministro do Canadá. Um anunciante judeu de rádio entrevistou Friedrich para tentar desacreditá-lo, mas o resultadofoi o ataque, a lista negra e a subsequente perseguição do moderador judeu.
*Cosmic Patriot Files* (actualmente disponível em publicações UFO e entre livreiros UFO) diz em *Vol. 2*, p. 131 que em 1945 os alemães começaram a transferir seus projectos secretos de discos voadores para uma base subterrânea secreta perto do Polo Sul. Também em 1945, o General Hans Kammler desapareceu da Alemanha e foi para o Pólo Sul em um U-Boat U-977 alemão, e os discos voadores começaram a aparecer sobre os EUA.
Samisdat estava vendendo um manuscrito chamado "The Lightning & the Sun" por Savitri Devi, um "guru" da Índia cujo livro conecta as raízes do Nazismo com a pirâmide do Egito e o Faraó Akhnaton e o "antigo culto do Sol."
Willard McIntyre, um amigo de Stuart Nixon, que era o assistente da NICAP para o Presidente John (Jack) Acuff, acusou Acuff de vender o material ao Samisdat e de tentar reunir o Samisdat e a NICAP. Um membro da directoria do NICAP, o Senador judeu Barry Goldwater, ficou muito aborrecido ao saber do envolvimento com Samisdat, considerado uma organização nazista.
Goldwater estava ocupado concorrendo para Presidente sem dúvida não gostou da ligação entre nazistas e UFOs. O líder de seu comité para a campanha presidencial era alguém que você talvez conheça, Ronald Reagan. Goldwater era o Presidente do Comité de Inteligência do Senado e do Comité de Serviços Armados do Senado. Elwe tentou obter entrada no famoso Hangar 18 de Wright-Patterson e teve a permissão negada. Há muito mais coisas nesta situação do que podemos saber.
De qualquer forma, Acuff foi forçado a sair. Una nova directoria foi votada e nesta nova directoria incluiram dois novos membros; um era o auxiliar do Senador Goldwater, Charles Lombard, e o outro era John Fisher. Se você se recordar, no início de *Fire From The Sky*, eu disse que o General George Keegan, líder da Inteligência da Força Aérea, inspirado pelo suporte financeiro do Conselho de Segurança Americana, tentou advertir o povo americano do que estava acontecendo.
O Presidente do conselho de Segurança Americana era – adivinha quem? - John Fisher. Um co-director do Conselho era o Senador Robert Dole. Os membros deste conselho não entendiam quem era o inimigo real, e foram sabotados.
"NICAP continuou a ter vazamentos de dados confidenciais sobre UFO durante o afastamento de Acuff. Mais tarde em 1976, por exemplo, um funcionário do Pentágono forneceu a Acuff cópias de um número de documentos classificados, inclusive os agora famosos relatos iranianos e vários outros relatos "quentes". Isto tinha que parar e assim Acuff foi retirado e o ex agente da CIA Alan Hall foi trazido para substitui-lo.
"Não se sabe muito sobre o básico de Hall, excepto que evidentemente ele trabalhou em alguma capacidade técnica - talvez no Escritório de Inteligência Científica..." My-Oh-My. Quantas teias. ENTÃO VEIO 1947.
A famosa queda de Roswell aconteceu em 1947. Naquele ano, a Operação Majestic-12 foi supostamente estabelecida por Truman para controlar a situação UFO, o Ato de Segurança Nacional foi aprovado, o projecto SIGN foi criado em Wright-Patterson e foi criada a CIA.
O Almirante James Forrestal era logo indicado como Secretário de Defesa, para mais tarde ser assassinado quando foi atirado de uma janela de hospital por agentes da CIA, porque queria contar tudo sobre os discos voadores.
A queda de um disco voador em Roswell, New Mexico, em 1947 tinha sido descrita pelo governo como nada mais que um balão meteorológico. Ainda que uma investigação pelo Escritório de Contabilidade do Governo e outros tenham demonstrado que todos os registros relacionados a este evento tenham sido ilegalmente destruídos.
Uma outra coisa estranha sobre este evento é que o governo deve ter liberado CENTENAS destes "balões climáticos" em 1947 – ou – talvez eles não fossem balões climáticos? Um arquivo no boletim por computador para a directoria chamado de *1947.SIT* lista os avistamentos relatados de UFOs durante 1947, divididos por estado. Aconteceram 853 eventos e 3283 testemunhas *relatadas.* Quantos mais não foram relatados? São muitos "balões climáticos" você não acha?
Em 1951, o Congresso estava falando em fazer da Antárctica uma área para testes nucleares, mas repentinamente mudou de ideia quando Washington foi "inundada" por RUFOS e fotos de discos voadores sobre a Casa Branca que apareceram nas manchetes dos jornais.
ANTÁRTICA
No início de 1980, recebi a seguinte carta de Christof Friedrich do Samisdat, escrita em 1979, no mesmo ano em que John Acuff foi chutado do NICAP por vender os documentos classificados da CIA para o Samisdat. Mas como ela é muito longa, citarei apenas uma parte dela.
A BUSCA DAS BASES UFO DE HITLER NA ANTÁRTICA
"Devido ao avassalador número de cartas e chamadas telefónicas requisitando detalhes sobre nossos novos livros, novos produtos, palestras, projectos de pesquisa psíquica e nossos intensos programas de construção experimental de UFO, temos que usar esta forma mais impessoal de manter uma conversa com muitos de nossos amigos e colaboradores através do mundo.
"Sua resposta a nosso mais recente envio pelo correio e actividades tem sido das mais encorajadoras! Temos recebido pedidos e perguntas de lugares tão distantes quanto Nomea no Pacífico Sul, Ilha de Páscoa no Chile, Argentina, Brasil, Venezuela, Panamá, México, países satélites soviéticos, China, África do Sul, Pérsia, Congo, Austrália, Japão, bem como de cada país da Europa Ocidental e quase que de todos os Estados dos EUA.
Esta resposta não é apenas extensa, é massiva – uma indicação clara que parte dos reconhecidos pesquisadores UFO e membros do público estão cansados das "rações pré fabricadas" que são servidas na velha linha dos grupos UFO e publicações que exponham o álibi oficial l CIA-KGB de que todos os UFOS são extraterrestres. O que o mundo que vê UFO deseja agora é a real substância da matéria – uma investigação séria de UFOs cujas origens sejam terrestres.
O SAMISDAT é a única organização que está fazendo um esforço destes, mas não estamos sós, temos milhares de apoios como o seu próprio, que desejam saber a verdade que os charlatões-ufo tem a 30 anos tentado encobrir com fantásticas lendas de "pequenos homens verdes." São pessoas como você que tem feito que a SAMISDAT se torne a mais activa organização e publicação UFO do Planeta Terra!
[Aqui eu desejo fazer uma pergunta aos leitores que se consideram sérios pesquisadores UFO. Você já tinha ouvido alguma vez falar na Samisdat? Isto é o que eu penso. Mas continuemos].
"Certamente podemos nos orgulhar desta conquista que é o resultado, não somente dos nossos tremendos esforços e sacrifícios, mas ao seu fiel suporte durante esta luta de cinco longos anos contra as forças de interesses velados, mentiras e preconceitos que tem tentado esconder a história UFO sob uma capa de falta infantil de lógica e retumbantes mentiras.
Por muitos anos nos determinamos a seguir um novo curso de investigação, firme no conhecimento de que o homem é capaz de obter o que ele percebe. O bom senso de direcção de nossos pesquisadores e sua percepção os tem guiado na sua descoberta de quase que imperceptíveis pistas e a derivação portanto de padrões significativos.
Somente estes pesquisadores incansáveis e devotados poderiam continuar em "desenterrar" a actual âncora dos fatos que indica uma origem terrena para quase todos os discos voadores. Na medida em que uma descoberta vital conduz a outra, temos chegado a certas conclusões lógicas e inescapáveis, entretanto a serem impopulares hoje.
"Nossas descobertas nos tem dirigido para a produção de um certo número de livros suprimidos ou até mesmo vilipendiados que são agora best-sellers. *UFOS – NAZI SECRET WEAPON?* foi o nosso primeiro título, e até agora já vendeu cinco edições completas. Nosso segundo livro, *SECRET NAZI POLAR EXPEDITIONS,* está indo muito rápido e já vendeu 2 edições completas.
Traduções para línguas estrangeiras destes livros são rapidamente vendidas e está se tornando óbvio para todo mundo que o bloqueio forçado da média contra a verdade foi furado. Três outros livros estão em produção e completarão a fase 1 do programa de publicação *THE CIA-KGB-UFO COVERUP, THE ANTARCTICA THEORY* e *THE LAST BATTALION.*
"Durante o curso de nossas investigações e pesquisas, temos descoberto alguns dos originais cientistas alemães de discos voadores que ainda estão vivos! Este pioneiros espaciais são, com certeza, homens entre os 70 e 80 anos, ou mais. Nossas entrevistas com eles serão incorporadas ao nosso regular programa de palestras bem como aos nossos livros futuros.
"Também temos conseguido estabelecer equipes de pesquisa no Canadá, U.S.A. e em particular na Alemanha, cuja tarefa é descobrir basic principles of wingless flight which brought the original Nazi UFOs into being. Already, these teams have designed and constructed small scale models, some using conventional power and others which have propulsion systems unprecedented in today's aerospace technology. With additional research, we hope to make available several different models in kit form for hobby-builders." END OF QUOTE.
ALMIRANTE BYRD E OPERAÇÃO HIGHJUMP
Também em 1947, o Almirante Richard E. Byrd dirigiu 4.000 tropas militares dos EUA, Bretanha e Austrália e em uma invasão da Antártica (Operação Highjump e sequência), mas encontrou uma pesada resistência dos discos voadores nazistas e teve que cancelar a invasão. Um Contra Almirante que estava na invasão e já estava reformado no Texas, disse que ficou chocado quando leu o material de *Fire From The Sky*. Ele sabia que havia um monte de aeronaves e foguetes sendo abatidos mas não compreendia a situação era tão má.
A invasão da ANTÁRTICA consistiu em três grupos de batalha de Norfolk, VA, em 2 de Dezembro de 1946. Eles foram dirigidos pelo navio de comando de Byrd, o quebra-gelo *Northwind,* e consistia em um navio catapulta *Pine Island,* o destroyer *Brownsen,* o porta aviões *Phillipines Sea,* o submarino americano *Sennet,* dois vasos de suporte *Yankee* e *Merrick,* e dois navios tanque *Canisted* e *Capacan,* o destroyer *Henderson* e um hidroplano flutuador *Currituck.* Uma força britânico-norueguesa e uma força russa, e eu acredito algumas forças Australianas e Canadense também estiveram envolvidas.
Em 5 de março de 1947 o jornal *El Mercurio* de Santiago, Chile, tinha uma manchete "A Bordo do Monte Olimpo nos Altos Mares " que citou Byrd em uma entrevista com Lee van Atta: "Alm. Byrd declarou hoje que era imperativo para os EUA iniciarem imediatas medidas de defesa contra regiões hostis.
O almirante posteriormente afirmou que não queria assustar ninguém mas que era uma amarga realidade que no caso de uma nova guerra os EUA continental seriam atacados por discos voadores que poderiam voar de pólo a pólo em incríveis velocidades. (Anteriormente ele havia recomendado bases de defesa no Pólo Norte] .
O Almirante Byrd repetiu os pontos acima, resultantes de seu conhecimento pessoal reunido sobre os polos norte e sul, antes da entrevista a imprensa patrocinada pelo Serviço Internacional de Notícias".
Quando o Almirante Byrd voltou para os EUA, foi hospitalizado e não teve permissão para dar mais entrevistas à imprensa. Em Março de 1955, ele foi colocado no comando da Operação Deepfreeze que era parte do Ano Geofísico Internacional (1957-1958) para a exploração da Antártica.
Ele morreu, alguns tem sugerido que foi assassinado, em 1957. Os pesquisadores UFO estão familiarizados com um diário supostamente sendo do Almirante Byrd que fala de uma entrada para a Terra Oca nos pólos e sobre um ser chamado O MESTRE . O diário é geralmente considerado como sendo uma farsa, mas mesmo se for uma farsa, há uma indicação de que algo acontecendo que construiu a farsa.
Pesquisadores UFO também sabem de estranhos avistamentos de discos voadores com suásticas ou cruzes de ferro neles, "aliens" falando alemão, etc. Um exemplo é o americano Reinhold Schmidt, cujo pai nasceu na Alemanha, que conta no livro *Incident At Kearney* (Nebraska) que foi levado a um disco voador em várias ocasiões. Ele disse que a tripulação falava Alemão e agia como soldados alemães. Ele disse que eles o levaram a região Polar [se alguém estiver fazendo uma história, porque afirmar ser levado, entre todos os lugares, ao pólo?)
Depois de seu retorno, ele foi perseguido pelo governo dos EUA. Sua descrição de discos voadores combina com as figuras capturadas dos alemães. Em 1959, três grandes jornais do Chile tiveram artigos de primeira página sobre encontros UFO onde os membros da tripulação pareciam ser soldados alemães. Nos anos 60, houveram relatos de em New York e New Jersey de discos voadores "aliens" que falavam alemão, ou inglês com sotaque alemão.
Nos julgamentos sobre espionagem atômica de Julius e Ethel Rosenberg, eles falaram de "naves de guerra do espaço." Já que eles tinham acesso a informação top secret, sobre o que estavam eles falando?"""
Será possível que esta seja outra "mentira"? Você vai me perguntar, será que você está dizendo que os nazistas não eram malignos? Qual a sua noção de mal? Que evidência sustenta esta crença?
Como pode uma nação inteira de alemães – muitos deles nossos irmãos, irmãs e ancestrais directos – serem totalmente maus? Eles eram diferentes de nós? Estava o nosso governo nos contando a verdade? Tem o nosso governo mesmo nos contado a verdade sobre alguma coisa?
Voltemos a Werner von Braun. IN 1959, (em *News Europa,* Jan. 1, 1959), von Braun afirma isto sobre os extraterrestres em uma entrevista: "Nós nos encontramos em frente a poderes que são muitíssimo mais fortes do que nós tínhamos assumido, e cuja presente base de operações no presente é desconhecido por nós". (quando perguntado sobre a deflexão do satélite americano] "
Mais eu não posso dizer no presente. Agora estamos engajados em entrar em um contacto íntimo com estes poderes, e em seis ou nove meses pode ser possível falar com mais precisão sobre o assunto."
O grande pioneiro espacial alemão Hermann Oberth disse, "Não podemos dar crédito para os nossos avanços registrados em certos campos científicos somente; temos sido ajudados." "Quando perguntado sobre de onde vinha a ajuda, ele disse: "de pessoas de outros mundos." (Robin Collyns, *Did Spacemen Colonize the Earth?* London: Pelham Books, 1974, p. 236.)
O famoso especialista em foguetes Dr. Walter Riedel disse: "Estou convencido de que os discos tem uma base fora do mundo" (April, 1952, *LIFE* magazine, p. 96.)
O *American Weekly* de 24 de Outubro de 1954, citou o Professor Oberth da Alemanha: "É minha tese que os discos voadores são reais e que eles são naves espaciais de um outro sistema solar."
O General Douglas MacArthur, citado no *The New York Times,* de 8 de Outubro de 1955, disse "As nações do mundo terão que se unir – a próxima guerra será um guerra interplanetária. As nações da Terra devem algum dia formar uma frente comum contra o ataque de pessoas de outros planetas. " Há montes de provas de que "discos voadores" são reais. A questão agora é o que são eles, e de onde eles vem?
NICAP
O National Investigations Committee On Aerial Phenomena (NICAP) foi fundado em 1956 por um físico da Marinha, Thomas Townsend Brown. Brown é conhecido como o descobridor do efeito da capacitância eletrogravítica.
Ele foi um ex vice presidente da Douglas Aircraft (um dos grupos fundadores da RAND Corporation). NICAP conquistou a reputação de ser uma fachada para operação da CIA. Por muitos anos ela foi liderada pelo Marine Major Donald Keyhoe.
Em *Der Weltraum Rueckt Uns Nagher, Blanvalet Verlag,* Capítulo III, por; Major Keyhoe, ele diz que o EUA infiltrou 600 cientistas na Boémia em uniformes de tripulação de tanques, em 1945, para verificar U.F.O. bases. O Vice-Almirantre Roscoe Hillenkoetter, um ex diretor da CIA, era um dos membros da diretoria do NICAP durante anos.
Coronel Joseph Bryan III, chefe do staff de guerra psicológica da CIA e o Conde Nicolas de Rochefort do mesmo staff da CIA também eram membros da diretoria. Karl Pflock era o presidente do sub comité do NICAP em Washington. John Acuff "que supostamente teria afiliação com a CIA " conforme *UFO Encyclopedia* de John Spencer, tornou-se o líder do NICAP.
Então Acuff fez uma coisa curiosa, segundo o *Cosmic Patriot Files, Vol. 2,* pelo "Committed of 12 to Save the Earth,"* edited por Commander X, p. 137, Acuff vendeu documentos classificados da CIA a uma organização nazista no Canadá chamada de Samisdat.
Samisdat é o publicador de dois livros chamados *UFOs, Nazi Secret Weapon?* por Mattern-Friedrich e *Secret Nazi Polar Expeditions* de Christof Friedrich, ambos estavam disponíveis em Samisdat Publishers, 206 Carlton St., Toronto, ONT., M5A 2L1, Canada, ou pela Liberty Bell Publications, Reedy, WV, 25270.
Um vídeo chamado *UFO Secrets of WW II German Flying Saucers* e um chamado *UFO Secrets of the Third Reich,* ambos produzidos pela Academia Americana de Cientistas Dissidentes estão disponíveis e um número de telefone para as fitas é : 310-473-9717. (American Academy of Dissident Scientists, 10970 Ashton Ave. #310, Los Angeles, CA 90024. Um de seus Presidentes é Vladimir Terziski.
Acuff foi chutado e substituído pelo agente da CIA Alan Hall em 1979.
Christof Friedrich estava em campanha para se tornar o Primeiro Ministro do Canadá. Um anunciante judeu de rádio entrevistou Friedrich para tentar desacreditá-lo, mas o resultadofoi o ataque, a lista negra e a subsequente perseguição do moderador judeu.
*Cosmic Patriot Files* (actualmente disponível em publicações UFO e entre livreiros UFO) diz em *Vol. 2*, p. 131 que em 1945 os alemães começaram a transferir seus projectos secretos de discos voadores para uma base subterrânea secreta perto do Polo Sul. Também em 1945, o General Hans Kammler desapareceu da Alemanha e foi para o Pólo Sul em um U-Boat U-977 alemão, e os discos voadores começaram a aparecer sobre os EUA.
Samisdat estava vendendo um manuscrito chamado "The Lightning & the Sun" por Savitri Devi, um "guru" da Índia cujo livro conecta as raízes do Nazismo com a pirâmide do Egito e o Faraó Akhnaton e o "antigo culto do Sol."
Willard McIntyre, um amigo de Stuart Nixon, que era o assistente da NICAP para o Presidente John (Jack) Acuff, acusou Acuff de vender o material ao Samisdat e de tentar reunir o Samisdat e a NICAP. Um membro da directoria do NICAP, o Senador judeu Barry Goldwater, ficou muito aborrecido ao saber do envolvimento com Samisdat, considerado uma organização nazista.
Goldwater estava ocupado concorrendo para Presidente sem dúvida não gostou da ligação entre nazistas e UFOs. O líder de seu comité para a campanha presidencial era alguém que você talvez conheça, Ronald Reagan. Goldwater era o Presidente do Comité de Inteligência do Senado e do Comité de Serviços Armados do Senado. Elwe tentou obter entrada no famoso Hangar 18 de Wright-Patterson e teve a permissão negada. Há muito mais coisas nesta situação do que podemos saber.
De qualquer forma, Acuff foi forçado a sair. Una nova directoria foi votada e nesta nova directoria incluiram dois novos membros; um era o auxiliar do Senador Goldwater, Charles Lombard, e o outro era John Fisher. Se você se recordar, no início de *Fire From The Sky*, eu disse que o General George Keegan, líder da Inteligência da Força Aérea, inspirado pelo suporte financeiro do Conselho de Segurança Americana, tentou advertir o povo americano do que estava acontecendo.
O Presidente do conselho de Segurança Americana era – adivinha quem? - John Fisher. Um co-director do Conselho era o Senador Robert Dole. Os membros deste conselho não entendiam quem era o inimigo real, e foram sabotados.
"NICAP continuou a ter vazamentos de dados confidenciais sobre UFO durante o afastamento de Acuff. Mais tarde em 1976, por exemplo, um funcionário do Pentágono forneceu a Acuff cópias de um número de documentos classificados, inclusive os agora famosos relatos iranianos e vários outros relatos "quentes". Isto tinha que parar e assim Acuff foi retirado e o ex agente da CIA Alan Hall foi trazido para substitui-lo.
"Não se sabe muito sobre o básico de Hall, excepto que evidentemente ele trabalhou em alguma capacidade técnica - talvez no Escritório de Inteligência Científica..." My-Oh-My. Quantas teias. ENTÃO VEIO 1947.
A famosa queda de Roswell aconteceu em 1947. Naquele ano, a Operação Majestic-12 foi supostamente estabelecida por Truman para controlar a situação UFO, o Ato de Segurança Nacional foi aprovado, o projecto SIGN foi criado em Wright-Patterson e foi criada a CIA.
O Almirante James Forrestal era logo indicado como Secretário de Defesa, para mais tarde ser assassinado quando foi atirado de uma janela de hospital por agentes da CIA, porque queria contar tudo sobre os discos voadores.
A queda de um disco voador em Roswell, New Mexico, em 1947 tinha sido descrita pelo governo como nada mais que um balão meteorológico. Ainda que uma investigação pelo Escritório de Contabilidade do Governo e outros tenham demonstrado que todos os registros relacionados a este evento tenham sido ilegalmente destruídos.
Uma outra coisa estranha sobre este evento é que o governo deve ter liberado CENTENAS destes "balões climáticos" em 1947 – ou – talvez eles não fossem balões climáticos? Um arquivo no boletim por computador para a directoria chamado de *1947.SIT* lista os avistamentos relatados de UFOs durante 1947, divididos por estado. Aconteceram 853 eventos e 3283 testemunhas *relatadas.* Quantos mais não foram relatados? São muitos "balões climáticos" você não acha?
Em 1951, o Congresso estava falando em fazer da Antárctica uma área para testes nucleares, mas repentinamente mudou de ideia quando Washington foi "inundada" por RUFOS e fotos de discos voadores sobre a Casa Branca que apareceram nas manchetes dos jornais.
ANTÁRTICA
No início de 1980, recebi a seguinte carta de Christof Friedrich do Samisdat, escrita em 1979, no mesmo ano em que John Acuff foi chutado do NICAP por vender os documentos classificados da CIA para o Samisdat. Mas como ela é muito longa, citarei apenas uma parte dela.
A BUSCA DAS BASES UFO DE HITLER NA ANTÁRTICA
"Devido ao avassalador número de cartas e chamadas telefónicas requisitando detalhes sobre nossos novos livros, novos produtos, palestras, projectos de pesquisa psíquica e nossos intensos programas de construção experimental de UFO, temos que usar esta forma mais impessoal de manter uma conversa com muitos de nossos amigos e colaboradores através do mundo.
"Sua resposta a nosso mais recente envio pelo correio e actividades tem sido das mais encorajadoras! Temos recebido pedidos e perguntas de lugares tão distantes quanto Nomea no Pacífico Sul, Ilha de Páscoa no Chile, Argentina, Brasil, Venezuela, Panamá, México, países satélites soviéticos, China, África do Sul, Pérsia, Congo, Austrália, Japão, bem como de cada país da Europa Ocidental e quase que de todos os Estados dos EUA.
Esta resposta não é apenas extensa, é massiva – uma indicação clara que parte dos reconhecidos pesquisadores UFO e membros do público estão cansados das "rações pré fabricadas" que são servidas na velha linha dos grupos UFO e publicações que exponham o álibi oficial l CIA-KGB de que todos os UFOS são extraterrestres. O que o mundo que vê UFO deseja agora é a real substância da matéria – uma investigação séria de UFOs cujas origens sejam terrestres.
O SAMISDAT é a única organização que está fazendo um esforço destes, mas não estamos sós, temos milhares de apoios como o seu próprio, que desejam saber a verdade que os charlatões-ufo tem a 30 anos tentado encobrir com fantásticas lendas de "pequenos homens verdes." São pessoas como você que tem feito que a SAMISDAT se torne a mais activa organização e publicação UFO do Planeta Terra!
[Aqui eu desejo fazer uma pergunta aos leitores que se consideram sérios pesquisadores UFO. Você já tinha ouvido alguma vez falar na Samisdat? Isto é o que eu penso. Mas continuemos].
"Certamente podemos nos orgulhar desta conquista que é o resultado, não somente dos nossos tremendos esforços e sacrifícios, mas ao seu fiel suporte durante esta luta de cinco longos anos contra as forças de interesses velados, mentiras e preconceitos que tem tentado esconder a história UFO sob uma capa de falta infantil de lógica e retumbantes mentiras.
Por muitos anos nos determinamos a seguir um novo curso de investigação, firme no conhecimento de que o homem é capaz de obter o que ele percebe. O bom senso de direcção de nossos pesquisadores e sua percepção os tem guiado na sua descoberta de quase que imperceptíveis pistas e a derivação portanto de padrões significativos.
Somente estes pesquisadores incansáveis e devotados poderiam continuar em "desenterrar" a actual âncora dos fatos que indica uma origem terrena para quase todos os discos voadores. Na medida em que uma descoberta vital conduz a outra, temos chegado a certas conclusões lógicas e inescapáveis, entretanto a serem impopulares hoje.
"Nossas descobertas nos tem dirigido para a produção de um certo número de livros suprimidos ou até mesmo vilipendiados que são agora best-sellers. *UFOS – NAZI SECRET WEAPON?* foi o nosso primeiro título, e até agora já vendeu cinco edições completas. Nosso segundo livro, *SECRET NAZI POLAR EXPEDITIONS,* está indo muito rápido e já vendeu 2 edições completas.
Traduções para línguas estrangeiras destes livros são rapidamente vendidas e está se tornando óbvio para todo mundo que o bloqueio forçado da média contra a verdade foi furado. Três outros livros estão em produção e completarão a fase 1 do programa de publicação *THE CIA-KGB-UFO COVERUP, THE ANTARCTICA THEORY* e *THE LAST BATTALION.*
"Durante o curso de nossas investigações e pesquisas, temos descoberto alguns dos originais cientistas alemães de discos voadores que ainda estão vivos! Este pioneiros espaciais são, com certeza, homens entre os 70 e 80 anos, ou mais. Nossas entrevistas com eles serão incorporadas ao nosso regular programa de palestras bem como aos nossos livros futuros.
"Também temos conseguido estabelecer equipes de pesquisa no Canadá, U.S.A. e em particular na Alemanha, cuja tarefa é descobrir basic principles of wingless flight which brought the original Nazi UFOs into being. Already, these teams have designed and constructed small scale models, some using conventional power and others which have propulsion systems unprecedented in today's aerospace technology. With additional research, we hope to make available several different models in kit form for hobby-builders." END OF QUOTE.
ALMIRANTE BYRD E OPERAÇÃO HIGHJUMP
Também em 1947, o Almirante Richard E. Byrd dirigiu 4.000 tropas militares dos EUA, Bretanha e Austrália e em uma invasão da Antártica (Operação Highjump e sequência), mas encontrou uma pesada resistência dos discos voadores nazistas e teve que cancelar a invasão. Um Contra Almirante que estava na invasão e já estava reformado no Texas, disse que ficou chocado quando leu o material de *Fire From The Sky*. Ele sabia que havia um monte de aeronaves e foguetes sendo abatidos mas não compreendia a situação era tão má.
A invasão da ANTÁRTICA consistiu em três grupos de batalha de Norfolk, VA, em 2 de Dezembro de 1946. Eles foram dirigidos pelo navio de comando de Byrd, o quebra-gelo *Northwind,* e consistia em um navio catapulta *Pine Island,* o destroyer *Brownsen,* o porta aviões *Phillipines Sea,* o submarino americano *Sennet,* dois vasos de suporte *Yankee* e *Merrick,* e dois navios tanque *Canisted* e *Capacan,* o destroyer *Henderson* e um hidroplano flutuador *Currituck.* Uma força britânico-norueguesa e uma força russa, e eu acredito algumas forças Australianas e Canadense também estiveram envolvidas.
Em 5 de março de 1947 o jornal *El Mercurio* de Santiago, Chile, tinha uma manchete "A Bordo do Monte Olimpo nos Altos Mares " que citou Byrd em uma entrevista com Lee van Atta: "Alm. Byrd declarou hoje que era imperativo para os EUA iniciarem imediatas medidas de defesa contra regiões hostis.
O almirante posteriormente afirmou que não queria assustar ninguém mas que era uma amarga realidade que no caso de uma nova guerra os EUA continental seriam atacados por discos voadores que poderiam voar de pólo a pólo em incríveis velocidades. (Anteriormente ele havia recomendado bases de defesa no Pólo Norte] .
O Almirante Byrd repetiu os pontos acima, resultantes de seu conhecimento pessoal reunido sobre os polos norte e sul, antes da entrevista a imprensa patrocinada pelo Serviço Internacional de Notícias".
Quando o Almirante Byrd voltou para os EUA, foi hospitalizado e não teve permissão para dar mais entrevistas à imprensa. Em Março de 1955, ele foi colocado no comando da Operação Deepfreeze que era parte do Ano Geofísico Internacional (1957-1958) para a exploração da Antártica.
Ele morreu, alguns tem sugerido que foi assassinado, em 1957. Os pesquisadores UFO estão familiarizados com um diário supostamente sendo do Almirante Byrd que fala de uma entrada para a Terra Oca nos pólos e sobre um ser chamado O MESTRE . O diário é geralmente considerado como sendo uma farsa, mas mesmo se for uma farsa, há uma indicação de que algo acontecendo que construiu a farsa.
Pesquisadores UFO também sabem de estranhos avistamentos de discos voadores com suásticas ou cruzes de ferro neles, "aliens" falando alemão, etc. Um exemplo é o americano Reinhold Schmidt, cujo pai nasceu na Alemanha, que conta no livro *Incident At Kearney* (Nebraska) que foi levado a um disco voador em várias ocasiões. Ele disse que a tripulação falava Alemão e agia como soldados alemães. Ele disse que eles o levaram a região Polar [se alguém estiver fazendo uma história, porque afirmar ser levado, entre todos os lugares, ao pólo?)
Depois de seu retorno, ele foi perseguido pelo governo dos EUA. Sua descrição de discos voadores combina com as figuras capturadas dos alemães. Em 1959, três grandes jornais do Chile tiveram artigos de primeira página sobre encontros UFO onde os membros da tripulação pareciam ser soldados alemães. Nos anos 60, houveram relatos de em New York e New Jersey de discos voadores "aliens" que falavam alemão, ou inglês com sotaque alemão.
Nos julgamentos sobre espionagem atômica de Julius e Ethel Rosenberg, eles falaram de "naves de guerra do espaço." Já que eles tinham acesso a informação top secret, sobre o que estavam eles falando?"""
Che Guevara
Ernesto "Che" Guevara de la Serna (1928-1967) nasceu em 14 de Junho de 1928, em Rosário, Argentina, primeiro dos cinco filhos de Ernesto Lynch e Celia de la Serna y Llosa, família de origem aristocrática, donos de terras.
A mãe descendia do último vice-rei do Peru e casou com Ernesto (pai), estudante de arquitectura, em 1927. Celia teria papel importante na formação de Che, só inferior ao de Fidel Castro, conforme os biógrafos. Mantinham em casa um ambiente de esquerda.
A mãe é que cuidaria da educação do primogénito, o pai era muito amigo dos filhos, mas era mais distante e gostava da vida boémia. Passaria para o filho porém, o gosto pelo desporto. Che nasceu de oito meses, débil, aos quarenta dias de vida teve pneumonia e antes dos dois anos já sofria a primeira crise de asma. A família mudava muito de cidade, em busca de um clima melhor para o garoto, até parar em Alta García, na região serrana de Córdoba, onde ele iria crescer. Ficava muito em casa, até de cama, por causa da asma, e assim começou a gostar de literatura: Júlio Verne, Cervantes, García Lorca e outros clássicos passam a fazer parte de seu universo.
Che era bom aluno, estudando em escola pública, frequentada por meninos da cidade e da roça, remediados e pobres, e sempre teve facilidade imensa de relacionamento com os outros, já exercitando sua capacidade de liderança. A adolescência será marcada fortemente pela Guerra Civil Espanhola e depois pela segunda Guerra Mundial, quando o pai forma a Acção Argentina, organização antifascista em que inscreve o filho.
Em Córdoba começa a jogar rugby, ténis, golfe, além de se dedicar à natação. Nessa cidade fica amigo dos irmãos Tomás e Alberto Granado, colegas de colégio com os quais viverá grandes aventuras. No colégio, revela-se bom em literatura e filosofia e medíocre em matemática e química - em música e física, um desastre, conforme seu boletim da 4ª série. Desde então é um grande enxadrista, brilhando nos tabuleiros da Olimpíada Universitária de 1948. Aí já terminara os estudos secundários, em 1946, e a família se mudara para Buenos Aires. Pensava em estudar engenharia, mas a morte da avó, à qual era muito ligado e de quem assiste à morte, leva-o a decidir-se pela medicina.
Aos dezoito anos alista-se no serviço militar obrigatório, mas é dispensado por causa da asma, sorte para um jovem de família antiperonista (o exército argentino era então o grande reduto de Perón). Namorador, atrevido e divertido, não pertenceu a nenhuma organização estudantil. Sempre foi relaxado com roupas, camisa fora da calça, sapatos desamarrados e um fascínio por viagens o levaria, em 1949, aos 21 anos, a percorrer, mochila às costas, o norte argentino numa bicicleta motorizada. Em Dezembro do ano seguinte, inscreve-se como enfermeiro da marinha mercante Argentina e viaja em petroleiros e cargueiros para vários países, inclusive o Brasil.
No começo de 1952, fará com Alberto Granado, o melhor amigo, sua primeira viagem, 10.000 quilómetros. Durante oito meses, percorrerão cinco países e a aventura marcará sua ruptura com os laços nacionais. Vai a Machu-Picchu, vai navegar o Amazonas de balsa, vai atravessar o deserto de Atacama, conhecerá mineiros comunistas e povos indígenas. Dessa viagem ficará um diário que vai virar grande sucesso editorial e pelo qual se nota sua crescente politização e o choque que lhe provocam a pobreza, a injustiça e a arbitrariedade que encontrou pelo caminho. O hábito de escrever diários irá acompanhá-lo até seus últimos dias, na Bolívia.
Em Agosto de 1952 decide regressar a Buenos Aires para terminar o curso de medicina, formando-se em Junho de 1953. Não deixa passar um mês e já pega a estrada, dessa vez com outro amigo, Calica Ferrer. Está com 25 anos e não voltará mais para a Argentina. Vai para a Venezuela, com parada na Bolívia, por ficar mais barata a passagem do trem. Fica cinco semanas em La Paz, e assiste ao país vivendo o primeiro ano do governo reformista de Paz Estensoro. Segue então para a Guatemala, passando pela Costa Rica, onde faz contactos políticos e onde sua vida começa a dar guinadas definitivas: conhece em San José dois cubanos exilados que haviam escapado da célebre tentativa de tomada do Quartel Moncada, em 26 de Julho de 1953. Os dois lhe contam a espectacular porém malograda acção de Fidel Castro buscando derrubar a ditadura de Fulgencio Batista a partir do assalto ao quartel da segunda maior cidade cubana, Santiago. Fica amigo dos dois (Calixto García e Severino Rossel) e com eles irá para a Guatemala, onde será apresentados a outros cubanos, no final de 1953.
Guevara está então com 26 anos, é admirador da URSS e deseja se inscrever a um partido comunista de qualquer país que seja, enquanto trabalha como médico para sindicatos guatemaltecos, reunido ainda mais experiência à sua sólida bagagem ideológica. Vai permanecer quase nove meses na Guatemala e conhecer Hilda Gadea, militante política peruana que mais tarde tornará sua primeira mulher. Passa apertos, não consegue exercer a medicina, e tem de vender enciclopédias de porta em porta. O país está passando por grande reforma, conduzida pelo presidente eleito (era o segundo na história) Jacobo Arbenz, que ao tocar nos interesses da poderosa United Fruit Company é derrubado do poder por iniciativa de Washington e com o apoio da OEA, em Junho de 1954.
Che, por sua actuação nos sindicatos, é informado de que corre perigo e se asila na embaixada Argentina. Hilda é presa, mas logo é solta e ambos sairão legalmente do país. Tomaram a decisão de ir para o México, com Hilda já grávida, lá se casam em Agosto de 1955 e têm uma filha, Hilda Beatriz Hildita. No México, onde vai ganhar o apelido de Che, por usar a expressão sempre que fala com os outros, Guevara compra uma máquina fotográfica e começa a ganhar a vida fotografando turistas nas ruas da capital, Cidade do México. E é até contratado por uma agência noticiosa Argentina para cobrir os Jogos Pan-americanos de 1955, que se realizam no País. Ao mesmo tempo, escreve artigos científicos sobre sua especialidade, alergia. Em Junho, é apresentado a Raúl Castro, líder estudantil cubano recém-saído da prisão em Cuba. Poucos dias depois chega o irmão de Raúl, Fidel, em 8 de Julho de 1955, que Raúl apresenta Che a Fidel, passaram um ano e dez meses preso na ilha de Pinos, Cuba, pelo episódio do Quartel Moncada. Fora amnistiado por Batista, a quem derrubaria, com Che, três anos depois.
Chegava ao México para dali dar início à insurreição contra a ditadura em Cuba, instalada desde o golpe militar de 1952. O treino para a luta armada em Cuba começa no México e Guevara se inscreve em Setembro, dois meses após conhecer Fidel. Na madrugada do dia 25 de Novembro de 1956, zarpa do porto mexicano de Tuxplan o iate Granma, com capacidade para vinte passageiros, levando 82 guerrilheiros, entre eles Che Guevara, encarregado de atender os eventuais feridos no desembarque em Cuba. Conseguem chegar a cuba, mas já é tarde, o ditador da ilha já sabe de sua chegada e arma uma emboscada. Muitos morrem já no desembarque, o resto consegue fugir e subir a Sierra Maestra, de onde darão início a luta de libertação de Cuba. Che inicia a guerrilha como médico, mas no decorrer da luta, com actos de coragem, mostra-se não só um médico mas um bravo guerrilheiro capaz de sacrifícios extremos. Então é posto por Fidel Castro como Comandante de uma coluna. Vence batalhas quase impossíveis de serem vencidas. Em 1 de Janeiro de 1959 triunfa a revolução, Che já é o braço direito de Fidel Castro. Á 8 de Outubro de 1967 morre nas selvas bolivianas, morto pelo exército daquele país.
A mãe descendia do último vice-rei do Peru e casou com Ernesto (pai), estudante de arquitectura, em 1927. Celia teria papel importante na formação de Che, só inferior ao de Fidel Castro, conforme os biógrafos. Mantinham em casa um ambiente de esquerda.
A mãe é que cuidaria da educação do primogénito, o pai era muito amigo dos filhos, mas era mais distante e gostava da vida boémia. Passaria para o filho porém, o gosto pelo desporto. Che nasceu de oito meses, débil, aos quarenta dias de vida teve pneumonia e antes dos dois anos já sofria a primeira crise de asma. A família mudava muito de cidade, em busca de um clima melhor para o garoto, até parar em Alta García, na região serrana de Córdoba, onde ele iria crescer. Ficava muito em casa, até de cama, por causa da asma, e assim começou a gostar de literatura: Júlio Verne, Cervantes, García Lorca e outros clássicos passam a fazer parte de seu universo.
Che era bom aluno, estudando em escola pública, frequentada por meninos da cidade e da roça, remediados e pobres, e sempre teve facilidade imensa de relacionamento com os outros, já exercitando sua capacidade de liderança. A adolescência será marcada fortemente pela Guerra Civil Espanhola e depois pela segunda Guerra Mundial, quando o pai forma a Acção Argentina, organização antifascista em que inscreve o filho.
Em Córdoba começa a jogar rugby, ténis, golfe, além de se dedicar à natação. Nessa cidade fica amigo dos irmãos Tomás e Alberto Granado, colegas de colégio com os quais viverá grandes aventuras. No colégio, revela-se bom em literatura e filosofia e medíocre em matemática e química - em música e física, um desastre, conforme seu boletim da 4ª série. Desde então é um grande enxadrista, brilhando nos tabuleiros da Olimpíada Universitária de 1948. Aí já terminara os estudos secundários, em 1946, e a família se mudara para Buenos Aires. Pensava em estudar engenharia, mas a morte da avó, à qual era muito ligado e de quem assiste à morte, leva-o a decidir-se pela medicina.
Aos dezoito anos alista-se no serviço militar obrigatório, mas é dispensado por causa da asma, sorte para um jovem de família antiperonista (o exército argentino era então o grande reduto de Perón). Namorador, atrevido e divertido, não pertenceu a nenhuma organização estudantil. Sempre foi relaxado com roupas, camisa fora da calça, sapatos desamarrados e um fascínio por viagens o levaria, em 1949, aos 21 anos, a percorrer, mochila às costas, o norte argentino numa bicicleta motorizada. Em Dezembro do ano seguinte, inscreve-se como enfermeiro da marinha mercante Argentina e viaja em petroleiros e cargueiros para vários países, inclusive o Brasil.
No começo de 1952, fará com Alberto Granado, o melhor amigo, sua primeira viagem, 10.000 quilómetros. Durante oito meses, percorrerão cinco países e a aventura marcará sua ruptura com os laços nacionais. Vai a Machu-Picchu, vai navegar o Amazonas de balsa, vai atravessar o deserto de Atacama, conhecerá mineiros comunistas e povos indígenas. Dessa viagem ficará um diário que vai virar grande sucesso editorial e pelo qual se nota sua crescente politização e o choque que lhe provocam a pobreza, a injustiça e a arbitrariedade que encontrou pelo caminho. O hábito de escrever diários irá acompanhá-lo até seus últimos dias, na Bolívia.
Em Agosto de 1952 decide regressar a Buenos Aires para terminar o curso de medicina, formando-se em Junho de 1953. Não deixa passar um mês e já pega a estrada, dessa vez com outro amigo, Calica Ferrer. Está com 25 anos e não voltará mais para a Argentina. Vai para a Venezuela, com parada na Bolívia, por ficar mais barata a passagem do trem. Fica cinco semanas em La Paz, e assiste ao país vivendo o primeiro ano do governo reformista de Paz Estensoro. Segue então para a Guatemala, passando pela Costa Rica, onde faz contactos políticos e onde sua vida começa a dar guinadas definitivas: conhece em San José dois cubanos exilados que haviam escapado da célebre tentativa de tomada do Quartel Moncada, em 26 de Julho de 1953. Os dois lhe contam a espectacular porém malograda acção de Fidel Castro buscando derrubar a ditadura de Fulgencio Batista a partir do assalto ao quartel da segunda maior cidade cubana, Santiago. Fica amigo dos dois (Calixto García e Severino Rossel) e com eles irá para a Guatemala, onde será apresentados a outros cubanos, no final de 1953.
Guevara está então com 26 anos, é admirador da URSS e deseja se inscrever a um partido comunista de qualquer país que seja, enquanto trabalha como médico para sindicatos guatemaltecos, reunido ainda mais experiência à sua sólida bagagem ideológica. Vai permanecer quase nove meses na Guatemala e conhecer Hilda Gadea, militante política peruana que mais tarde tornará sua primeira mulher. Passa apertos, não consegue exercer a medicina, e tem de vender enciclopédias de porta em porta. O país está passando por grande reforma, conduzida pelo presidente eleito (era o segundo na história) Jacobo Arbenz, que ao tocar nos interesses da poderosa United Fruit Company é derrubado do poder por iniciativa de Washington e com o apoio da OEA, em Junho de 1954.
Che, por sua actuação nos sindicatos, é informado de que corre perigo e se asila na embaixada Argentina. Hilda é presa, mas logo é solta e ambos sairão legalmente do país. Tomaram a decisão de ir para o México, com Hilda já grávida, lá se casam em Agosto de 1955 e têm uma filha, Hilda Beatriz Hildita. No México, onde vai ganhar o apelido de Che, por usar a expressão sempre que fala com os outros, Guevara compra uma máquina fotográfica e começa a ganhar a vida fotografando turistas nas ruas da capital, Cidade do México. E é até contratado por uma agência noticiosa Argentina para cobrir os Jogos Pan-americanos de 1955, que se realizam no País. Ao mesmo tempo, escreve artigos científicos sobre sua especialidade, alergia. Em Junho, é apresentado a Raúl Castro, líder estudantil cubano recém-saído da prisão em Cuba. Poucos dias depois chega o irmão de Raúl, Fidel, em 8 de Julho de 1955, que Raúl apresenta Che a Fidel, passaram um ano e dez meses preso na ilha de Pinos, Cuba, pelo episódio do Quartel Moncada. Fora amnistiado por Batista, a quem derrubaria, com Che, três anos depois.
Chegava ao México para dali dar início à insurreição contra a ditadura em Cuba, instalada desde o golpe militar de 1952. O treino para a luta armada em Cuba começa no México e Guevara se inscreve em Setembro, dois meses após conhecer Fidel. Na madrugada do dia 25 de Novembro de 1956, zarpa do porto mexicano de Tuxplan o iate Granma, com capacidade para vinte passageiros, levando 82 guerrilheiros, entre eles Che Guevara, encarregado de atender os eventuais feridos no desembarque em Cuba. Conseguem chegar a cuba, mas já é tarde, o ditador da ilha já sabe de sua chegada e arma uma emboscada. Muitos morrem já no desembarque, o resto consegue fugir e subir a Sierra Maestra, de onde darão início a luta de libertação de Cuba. Che inicia a guerrilha como médico, mas no decorrer da luta, com actos de coragem, mostra-se não só um médico mas um bravo guerrilheiro capaz de sacrifícios extremos. Então é posto por Fidel Castro como Comandante de uma coluna. Vence batalhas quase impossíveis de serem vencidas. Em 1 de Janeiro de 1959 triunfa a revolução, Che já é o braço direito de Fidel Castro. Á 8 de Outubro de 1967 morre nas selvas bolivianas, morto pelo exército daquele país.
A História Secreta da N.S.A.
A capacidade norte-americana de armazenar informação confidencial electronicamente foi centralizada na National Security Agency (NSA) Reunidos no Teatro da Ópera de São Francisco em Abril de 1945, os delegados de mais de 50 países assumiram o compromisso de poupar as gerações futuras do flagelo da guerra. As Nações Unidas se baseariam no princípio da “igualdade de direitos entre as nações, grandes e pequenas, (...) convivendo na paz e boa-vizinhança”. O presidente norte-americano, Franklin D. Roosevelt, insistira em que os Estados Unidos acolhessem a conferência. Generosidade? Tratava-se, na verdade, de também permitir a seus agentes que espionassem os delegados e vigiassem as mensagens que estes mandavam às suas capitais. Captados pelas companhias telegráficas, seus telegramas, em código, foram descodificados por funcionários que trabalhavam 24 horas por dia, e transmitidos, em seguida, aos negociadores norte-americanos. Foi um êxito absoluto...
Elaborada contra as potências do Eixo – e, mais tarde, contra a União Soviética –, a capacidade norte-americana de armazenar informação confidencial electronicamente seria reunida na National Security Agency (NSA). Nada se sabia sobre essa agência até a publicação, em 1982, do livro The Puzzle Palace, no qual o jornalista norte-americano James Bamford descreve o seu funcionamento1. Em seu novo livro, Body of Secrets2, Bamford põe a descoberto novos aspectos dessa história secreta. A NSA – revela o jornalista – dispõe de um orçamento anual de mais de sete milhões de dólares, sem contar as verbas destinadas aos satélites-espiões. Emprega mais de 60 mil pessoas – mais do que a CIA e o FBI juntos.
Diálogos de Bin Laden com a mãe
Como os negócios do mundo se dão cada vez mais através das comunicações electrónicas (primeiro por rádio, depois pela Internet), a vigilância dessas transacções é fundamental. A NSA é encarregada dessa “informação de sinais” (SigInt, ou Signals Intelligence, por oposição a HumInt, ou Human Intelligence), em estreita colaboração com seus homólogos – e subordinados – britânico, canadense, australiano e neozelandês, que constituem a aliança “Ukusa”. Ex-diretor da agência, William Studeman resumia o seu papel da seguinte forma: o apoio às operações militares “é fundamental, e a necessidade de um acesso global cada vez maior [às comunicações electrónicas] é crescente. É sobre esses dois aspectos [apoio a operações militares e acesso global] que a NSA se deve solidamente apoiar”.
Embora sofisticados e poderosos, os sistemas de vigilância da NSA mostraram seus limites no dia 11 de Setembro de 2001. Assim como um sistema de defesa anti mísseis nada poderia ter feito contra ataques realizados com a ajuda de aviões de carreira, os avançados sistemas de vigilância revelaram-se pouco eficazes contra os meios de comunicação rudimentares (“caixas postais” anónimas, intermediários confiáveis etc.) utilizados por uma célula bem organizada. “A NSA escuta constantemente os apelos não codificados lançados pelo presumível terrorista Osama bin Laden pela [rede de satélites] Inmarsat”, salienta Bamford. “Para impressionar os visitantes autorizados, às vezes ela mostra as comunicações entre Bin Laden e sua mãe. (...) Este tem consciência de que os Estados Unidos ouvem suas comunicações internacionais, mas parece não se preocupar com isso.”
URSS cercada de escutas
Percorrendo a história dessa vigilância electrónica planetária, James Bamford consegue persuadir o leitor de que a agência nunca teve por vocação principal proteger os Estados Unidos contra ameaças externas, mas, quase sempre, reunir informações que sirvam para promover a guerra enquanto instrumento político, minando os “direitos fundamentais” dos outros países.
Segundo Bamford, Bin Laden tem consciência de que os Estados Unidos ouvem suas comunicações internacionais, mas parece não se preocupar com isso Nos primeiros tempos do pós-guerra, na sede da ONU – entulhada de escutas – debatia-se a partilha da Palestina, tema que, a partir de então, transformou a região num dos principais focos de instabilidade e de violência política no mundo. Os Estados Unidos exerceram uma pressão maciça em favor da votação da partilha, principalmente junto a três pequenos países – a Libéria, o Haiti e as Filipinas –, que obrigaram a mudar de posição na véspera da decisão final. James Forrestal, então secretário da Defesa norte-americano, escreveu, em seu diário pessoal, que “os meios de coação exercidos junto a esses países beiraram o escândalo”.
A partir de 1945, agentes norte-americanos e britânicos entregaram-se a uma corrida contra o tempo, com seus homólogos soviéticos, para decifrar os códigos do exército alemão. Os Estados Unidos distanciaram-se amplamente da União Soviética, mas a vantagem durou pouco. Durante a década de 50, aviões de espionagem sobrevoaram a União Soviética, tal como os que recentemente sobrevoaram a Ilha de Hainan, na China; a partir da década de 80, a NSA cercou a URSS de estações de escuta, aviões, navios e submarinos.
A armação do “incidente de Tonquim”
Após o fracasso da invasão da Baía dos Porcos, em 1961, os chefes do Estado-Maior norte-americano prepararam um curioso projecto. A estratégia, revelada por Bamford, consistia em lançar uma “campanha de terror” contra cidadãos norte-americanos, imputando-a a Cuba, com o objectivo de justificar uma invasão maciça da ilha. Um relatório secreto sugeria que “a publicação da lista das vítimas nos jornais norte-americanos provocaria uma onda de indignação manipulável”. Baptizado como Operação Northwood, esse projecto previa sequestros de aviões e atentados à bomba em Miami e Washington. Os documentos preparatórios especificavam que era necessário “dar ao mundo a imagem de um governo cubano que representasse (...) uma ameaça grave e imprevisível à paz no hemisfério ocidental”.
O governo Kennedy não aprovou a Operação Northwood, mas, dois anos depois, um “incidente” semelhante no Golfo de Tonquim – do qual se desconfia, há muito, de ter sido uma armação – desencadeava a guerra do Vietname. Agentes secretos britânicos, australianos e neozelandeses participaram de uma ampla operação dos serviços secretos norte-americanos no Vietname, ajudando-os principalmente a localizar alvos, para que pudessem ser atendidas as quotas diárias das missões de bombardeio dos B-52.
Terrorismo israelita no Egipto
A história da agência faz vir à tona uma grande inconstância na atitude dos Estados Unidos para com o terrorismo. Exemplo eloquente é o do ataque pelos israelitas ao navio-espião Liberty, da NSA, por ocasião da Guerra dos Seis Dias. No dia 8 de Junho de 1967, após ter mantido sob rigorosa observação, durante seis horas, o navio Liberty, que patrulhava ao largo, o exército israelita atacou-o por via aérea e com torpedos até que a maioria da tripulação fosse morta (34 homens) ou ferida (171) e o navio praticamente destruído. Os botes de salvamento foram atingidos e afundados assim que foram lançados ao mar. Mais tarde, Israel tentou dizer que se tratara de um equívoco. Embora a NSA dispusesse de provas em contrário, o governo norte-americano aceitou a explicação e jamais foi aberto um inquérito.
De modo convincente, Bamford demonstra que os militares israelitas sabiam perfeitamente que estavam atacando um navio-espião norte-americano. Sugere que o objectivo do ataque era impedir a colecta de informações sobre as atrocidades militares que vinham sendo cometidas a apenas vinte quilómetros dali, na cidade egípcia de El Arish, onde soldados israelitas fuzilavam, naquele momento, centenas de civis e prisioneiros amarrados. O Pentágono decretou um apagão total sobre o caso e os sobreviventes da tripulação foram ameaçados de prisão, caso falassem do ataque. O presidente norte-americano, Lyndon Johnson, teria dito que “pouco [lhe] importava que o navio fosse a pique, pois não iria colocar seus aliados numa situação incômoda”.
Submissão de espiões neozelandeses
Na Nova Zelândia, como em outros países, a guerra do Vietname revoltou a opinião pública contra a política externa de Washington. Na região, além da guerra, acrescentava-se ao descontentamento geral o apoio norte-americano aos regimes de Suharto, na Indonésia, e de Marcos, nas Filipinas, e ainda o apoio disfarçado à invasão indonésia do Timor Leste, em 1975. O recurso à guerra e a apelação para um respeito geometricamente variável com relação aos direitos de outros países ofendeu uma população que olhava o mundo com os olhos de um “pequeno país”. Porém, embora a opinião pública neozelandesa desejasse uma política externa mais independente, seus serviços secretos continuaram servindo de posto avançado do sistema norte-americano. Enquanto a maioria dos neozelandeses se mostrava favorável à independência de Timor Leste, por exemplo, os serviços secretos do seu país participavam, com a Austrália, da vigilância da população da ilha, a serviço dos governos norte-americano e britânico – numa época em que estes colaboravam com os serviços secretos indonésios.
A desigualdade de relações dentro da aliança Ukusa é mais do que óbvia. Os serviços secretos neozelandeses forneciam as informações que a NSA lhes solicitava, sem exigir grande coisa em troca – e ainda que o fizessem de encontro ao interesse nacional e político de seu próprio país. Por outro lado, consideram que o fato de espionar seus amigos, vizinhos e parceiros comerciais representa um preço relativamente baixo, se comparado à preservação de uma relação privilegiada – uma deferência que revela um sentimento de insegurança. Naturalmente, os serviços secretos britânicos vêem as coisas sob o mesmo prisma.
Espionagem pró-pirataria pesqueira
Durante uma pesquisa que realizei sobre a rede Echelon, entrevistei membros do serviço secreto neozelandês que recolhem, semanalmente, os milhares de relatórios enviados pela NSA. Os alvos indicados reflectem as prioridades e preocupações do governo norte-americano. Durante a década de 80, por exemplo, os telefonistas despejavam uma avalanche de comunicações que seriam interceptadas no Afeganistão, com o objectivo de ajudar os “combatentes da liberdade” – entre os quais, Osama bin Laden – em sua luta contra os soviéticos.
Em 1961, os militares queriam lançar uma “campanha de terror” contra cidadãos norte-americanos, imputando-a a Cuba, para justificar uma invasão da ilha Alguns desses oficiais colectavam informações na zona do Pacífico em função de pedidos da NSA. Não se tratava de perseguir os terroristas. Pelo contrário, faziam um levantamento da vida política, económica e militar da região – gabinetes de ministros, polícia, exército, partidos de oposição e organizações não-governamentais –, em todos os países, de forma metódica e permanente. Todas as organizações regionais, todas as conferências comerciais e todas as agências das Nações Unidas existentes na região também eram colocadas sob rigorosa vigilância.
Um desses analistas mencionou o caso de uma operação de vigilância contra Kiribati, um país insular. Com uma economia frágil, a pesca constituía o principal recurso desse país. Após sofrer, durante muitos anos, a pirataria feita por barcos norte-americanos que pescavam atum, o governo do Kiribati conseguiu fazer um acordo com uma empresa soviética disposta a pagar pelos direitos de acesso à pesca. Embora a guerra fria já se aproximasse do degelo, o alerta anticomunista soou nas agências de informações. Os oficiais neozelandeses vigiavam qualquer comunicação recebida ou enviada de Kiribati, transmitindo-a em seguida aos Estados Unidos, que as utilizaram no contexto de uma campanha diplomática destinada, com sucesso, a cancelar o projecto. Embora esse caso não tenha mudado a história do mundo, teve um impacto bastante nefasto nesse micro-Estado.
Aumentam as desigualdades do poder
Esses oficiais neozelandeses referiram-se a um outro dilúvio de comunicações por ocasião das negociações do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), objecto de uma batalha travada por dirigentes norte-americanos e europeus durante a década de 80 e 90. Bamford, por seu lado, afirma que uma equipe da NSA foi enviada a Genebra, em 1995, para espionar executivos japoneses da Toyota e da Nissan durante as negociações nipo-americanas sobre direitos alfandegários a serem aplicados aos automóveis. Ex-agente dos serviços secretos canadenses, Jane Shorten revelou, também, a existência de um sistema de escuta junto aos delegados mexicanos durante as negociações do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), em 1992.
A espionagem do pós-guerra poderia ter sido posta a serviço das esperanças alimentadas pelos fundadores das Nações Unidas: garantir a igualdade de direitos entre as nações e poupar o mundo do flagelo da guerra. A história, contudo, mostra principalmente o contrário. As operações de espionagem servem para aumentar as desigualdades do poder. A NSA e seus aliados se satisfazem com suas imagens de heróis combatendo déspotas e terroristas. Às vezes, essa imagem pode até ser justa. No entanto, a maioria de seus alvos não representa qualquer ameaça. Na verdade, algumas operações destinam-se a dar apoio aos déspotas, enquanto outras criam condições propícias ao crescimento do terrorismo. Os governos que mais investiram na “espionagem de sinais” (SigInt) recebem de volta uma impressão de segurança equivocada. E é bem pouco provável que o problema se resolva à custa de injectar recursos adicionais na NSA.
Elaborada contra as potências do Eixo – e, mais tarde, contra a União Soviética –, a capacidade norte-americana de armazenar informação confidencial electronicamente seria reunida na National Security Agency (NSA). Nada se sabia sobre essa agência até a publicação, em 1982, do livro The Puzzle Palace, no qual o jornalista norte-americano James Bamford descreve o seu funcionamento1. Em seu novo livro, Body of Secrets2, Bamford põe a descoberto novos aspectos dessa história secreta. A NSA – revela o jornalista – dispõe de um orçamento anual de mais de sete milhões de dólares, sem contar as verbas destinadas aos satélites-espiões. Emprega mais de 60 mil pessoas – mais do que a CIA e o FBI juntos.
Diálogos de Bin Laden com a mãe
Como os negócios do mundo se dão cada vez mais através das comunicações electrónicas (primeiro por rádio, depois pela Internet), a vigilância dessas transacções é fundamental. A NSA é encarregada dessa “informação de sinais” (SigInt, ou Signals Intelligence, por oposição a HumInt, ou Human Intelligence), em estreita colaboração com seus homólogos – e subordinados – britânico, canadense, australiano e neozelandês, que constituem a aliança “Ukusa”. Ex-diretor da agência, William Studeman resumia o seu papel da seguinte forma: o apoio às operações militares “é fundamental, e a necessidade de um acesso global cada vez maior [às comunicações electrónicas] é crescente. É sobre esses dois aspectos [apoio a operações militares e acesso global] que a NSA se deve solidamente apoiar”.
Embora sofisticados e poderosos, os sistemas de vigilância da NSA mostraram seus limites no dia 11 de Setembro de 2001. Assim como um sistema de defesa anti mísseis nada poderia ter feito contra ataques realizados com a ajuda de aviões de carreira, os avançados sistemas de vigilância revelaram-se pouco eficazes contra os meios de comunicação rudimentares (“caixas postais” anónimas, intermediários confiáveis etc.) utilizados por uma célula bem organizada. “A NSA escuta constantemente os apelos não codificados lançados pelo presumível terrorista Osama bin Laden pela [rede de satélites] Inmarsat”, salienta Bamford. “Para impressionar os visitantes autorizados, às vezes ela mostra as comunicações entre Bin Laden e sua mãe. (...) Este tem consciência de que os Estados Unidos ouvem suas comunicações internacionais, mas parece não se preocupar com isso.”
URSS cercada de escutas
Percorrendo a história dessa vigilância electrónica planetária, James Bamford consegue persuadir o leitor de que a agência nunca teve por vocação principal proteger os Estados Unidos contra ameaças externas, mas, quase sempre, reunir informações que sirvam para promover a guerra enquanto instrumento político, minando os “direitos fundamentais” dos outros países.
Segundo Bamford, Bin Laden tem consciência de que os Estados Unidos ouvem suas comunicações internacionais, mas parece não se preocupar com isso Nos primeiros tempos do pós-guerra, na sede da ONU – entulhada de escutas – debatia-se a partilha da Palestina, tema que, a partir de então, transformou a região num dos principais focos de instabilidade e de violência política no mundo. Os Estados Unidos exerceram uma pressão maciça em favor da votação da partilha, principalmente junto a três pequenos países – a Libéria, o Haiti e as Filipinas –, que obrigaram a mudar de posição na véspera da decisão final. James Forrestal, então secretário da Defesa norte-americano, escreveu, em seu diário pessoal, que “os meios de coação exercidos junto a esses países beiraram o escândalo”.
A partir de 1945, agentes norte-americanos e britânicos entregaram-se a uma corrida contra o tempo, com seus homólogos soviéticos, para decifrar os códigos do exército alemão. Os Estados Unidos distanciaram-se amplamente da União Soviética, mas a vantagem durou pouco. Durante a década de 50, aviões de espionagem sobrevoaram a União Soviética, tal como os que recentemente sobrevoaram a Ilha de Hainan, na China; a partir da década de 80, a NSA cercou a URSS de estações de escuta, aviões, navios e submarinos.
A armação do “incidente de Tonquim”
Após o fracasso da invasão da Baía dos Porcos, em 1961, os chefes do Estado-Maior norte-americano prepararam um curioso projecto. A estratégia, revelada por Bamford, consistia em lançar uma “campanha de terror” contra cidadãos norte-americanos, imputando-a a Cuba, com o objectivo de justificar uma invasão maciça da ilha. Um relatório secreto sugeria que “a publicação da lista das vítimas nos jornais norte-americanos provocaria uma onda de indignação manipulável”. Baptizado como Operação Northwood, esse projecto previa sequestros de aviões e atentados à bomba em Miami e Washington. Os documentos preparatórios especificavam que era necessário “dar ao mundo a imagem de um governo cubano que representasse (...) uma ameaça grave e imprevisível à paz no hemisfério ocidental”.
O governo Kennedy não aprovou a Operação Northwood, mas, dois anos depois, um “incidente” semelhante no Golfo de Tonquim – do qual se desconfia, há muito, de ter sido uma armação – desencadeava a guerra do Vietname. Agentes secretos britânicos, australianos e neozelandeses participaram de uma ampla operação dos serviços secretos norte-americanos no Vietname, ajudando-os principalmente a localizar alvos, para que pudessem ser atendidas as quotas diárias das missões de bombardeio dos B-52.
Terrorismo israelita no Egipto
A história da agência faz vir à tona uma grande inconstância na atitude dos Estados Unidos para com o terrorismo. Exemplo eloquente é o do ataque pelos israelitas ao navio-espião Liberty, da NSA, por ocasião da Guerra dos Seis Dias. No dia 8 de Junho de 1967, após ter mantido sob rigorosa observação, durante seis horas, o navio Liberty, que patrulhava ao largo, o exército israelita atacou-o por via aérea e com torpedos até que a maioria da tripulação fosse morta (34 homens) ou ferida (171) e o navio praticamente destruído. Os botes de salvamento foram atingidos e afundados assim que foram lançados ao mar. Mais tarde, Israel tentou dizer que se tratara de um equívoco. Embora a NSA dispusesse de provas em contrário, o governo norte-americano aceitou a explicação e jamais foi aberto um inquérito.
De modo convincente, Bamford demonstra que os militares israelitas sabiam perfeitamente que estavam atacando um navio-espião norte-americano. Sugere que o objectivo do ataque era impedir a colecta de informações sobre as atrocidades militares que vinham sendo cometidas a apenas vinte quilómetros dali, na cidade egípcia de El Arish, onde soldados israelitas fuzilavam, naquele momento, centenas de civis e prisioneiros amarrados. O Pentágono decretou um apagão total sobre o caso e os sobreviventes da tripulação foram ameaçados de prisão, caso falassem do ataque. O presidente norte-americano, Lyndon Johnson, teria dito que “pouco [lhe] importava que o navio fosse a pique, pois não iria colocar seus aliados numa situação incômoda”.
Submissão de espiões neozelandeses
Na Nova Zelândia, como em outros países, a guerra do Vietname revoltou a opinião pública contra a política externa de Washington. Na região, além da guerra, acrescentava-se ao descontentamento geral o apoio norte-americano aos regimes de Suharto, na Indonésia, e de Marcos, nas Filipinas, e ainda o apoio disfarçado à invasão indonésia do Timor Leste, em 1975. O recurso à guerra e a apelação para um respeito geometricamente variável com relação aos direitos de outros países ofendeu uma população que olhava o mundo com os olhos de um “pequeno país”. Porém, embora a opinião pública neozelandesa desejasse uma política externa mais independente, seus serviços secretos continuaram servindo de posto avançado do sistema norte-americano. Enquanto a maioria dos neozelandeses se mostrava favorável à independência de Timor Leste, por exemplo, os serviços secretos do seu país participavam, com a Austrália, da vigilância da população da ilha, a serviço dos governos norte-americano e britânico – numa época em que estes colaboravam com os serviços secretos indonésios.
A desigualdade de relações dentro da aliança Ukusa é mais do que óbvia. Os serviços secretos neozelandeses forneciam as informações que a NSA lhes solicitava, sem exigir grande coisa em troca – e ainda que o fizessem de encontro ao interesse nacional e político de seu próprio país. Por outro lado, consideram que o fato de espionar seus amigos, vizinhos e parceiros comerciais representa um preço relativamente baixo, se comparado à preservação de uma relação privilegiada – uma deferência que revela um sentimento de insegurança. Naturalmente, os serviços secretos britânicos vêem as coisas sob o mesmo prisma.
Espionagem pró-pirataria pesqueira
Durante uma pesquisa que realizei sobre a rede Echelon, entrevistei membros do serviço secreto neozelandês que recolhem, semanalmente, os milhares de relatórios enviados pela NSA. Os alvos indicados reflectem as prioridades e preocupações do governo norte-americano. Durante a década de 80, por exemplo, os telefonistas despejavam uma avalanche de comunicações que seriam interceptadas no Afeganistão, com o objectivo de ajudar os “combatentes da liberdade” – entre os quais, Osama bin Laden – em sua luta contra os soviéticos.
Em 1961, os militares queriam lançar uma “campanha de terror” contra cidadãos norte-americanos, imputando-a a Cuba, para justificar uma invasão da ilha Alguns desses oficiais colectavam informações na zona do Pacífico em função de pedidos da NSA. Não se tratava de perseguir os terroristas. Pelo contrário, faziam um levantamento da vida política, económica e militar da região – gabinetes de ministros, polícia, exército, partidos de oposição e organizações não-governamentais –, em todos os países, de forma metódica e permanente. Todas as organizações regionais, todas as conferências comerciais e todas as agências das Nações Unidas existentes na região também eram colocadas sob rigorosa vigilância.
Um desses analistas mencionou o caso de uma operação de vigilância contra Kiribati, um país insular. Com uma economia frágil, a pesca constituía o principal recurso desse país. Após sofrer, durante muitos anos, a pirataria feita por barcos norte-americanos que pescavam atum, o governo do Kiribati conseguiu fazer um acordo com uma empresa soviética disposta a pagar pelos direitos de acesso à pesca. Embora a guerra fria já se aproximasse do degelo, o alerta anticomunista soou nas agências de informações. Os oficiais neozelandeses vigiavam qualquer comunicação recebida ou enviada de Kiribati, transmitindo-a em seguida aos Estados Unidos, que as utilizaram no contexto de uma campanha diplomática destinada, com sucesso, a cancelar o projecto. Embora esse caso não tenha mudado a história do mundo, teve um impacto bastante nefasto nesse micro-Estado.
Aumentam as desigualdades do poder
Esses oficiais neozelandeses referiram-se a um outro dilúvio de comunicações por ocasião das negociações do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT), objecto de uma batalha travada por dirigentes norte-americanos e europeus durante a década de 80 e 90. Bamford, por seu lado, afirma que uma equipe da NSA foi enviada a Genebra, em 1995, para espionar executivos japoneses da Toyota e da Nissan durante as negociações nipo-americanas sobre direitos alfandegários a serem aplicados aos automóveis. Ex-agente dos serviços secretos canadenses, Jane Shorten revelou, também, a existência de um sistema de escuta junto aos delegados mexicanos durante as negociações do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta), em 1992.
A espionagem do pós-guerra poderia ter sido posta a serviço das esperanças alimentadas pelos fundadores das Nações Unidas: garantir a igualdade de direitos entre as nações e poupar o mundo do flagelo da guerra. A história, contudo, mostra principalmente o contrário. As operações de espionagem servem para aumentar as desigualdades do poder. A NSA e seus aliados se satisfazem com suas imagens de heróis combatendo déspotas e terroristas. Às vezes, essa imagem pode até ser justa. No entanto, a maioria de seus alvos não representa qualquer ameaça. Na verdade, algumas operações destinam-se a dar apoio aos déspotas, enquanto outras criam condições propícias ao crescimento do terrorismo. Os governos que mais investiram na “espionagem de sinais” (SigInt) recebem de volta uma impressão de segurança equivocada. E é bem pouco provável que o problema se resolva à custa de injectar recursos adicionais na NSA.
sábado, abril 30, 2005
O Santo Graal
O Cálice Sagrado em que Jesus teria bebido é um mistério muito maior do que uma simples leitura de romances arthurianos pode revelar. Ele teria realmente existido? Resistiu ao tempo? Quem eram seus guardiões?
A figura do Graal é tida, comumente, como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água" - João19:33-34). A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. É provável que as origens pagãs do cálice tenham causado descontentamento à Igreja. Em Os mistérios do Rei Artur, Elizabeth Jenkins ressalta que "no mundo do romance, a história era acrescida de vida e de significado emocional, mas a Igreja, apesar do encorajamento que dava às outras histórias de milagres, a esta não deu nenhum apoio, embora esta lenda seja a mais surpreendente do ponto de vista pictórico. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros". Alguns tomam o cálice de ágata que está na igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo mas, aparentemente, a peça data do século XIV. Independente da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia; deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado".
Origem
A etimologia da palavra Graal é um tanto duvidosa, mas costuma-se considerá-la como oriunda do latim gradalis - cálice. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por conta própria; porém a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos. Transportado para a história do Rei Arthur, onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do Graal. É interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada, Excalibur, ao espírito das águas e, ao final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz o rei. Avalon é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira espada de Arthur - Caliburnius. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação do Graal.
O mito
A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de canções, livros e filmes - sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali. Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só, O Conto do Graal é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado. Porém há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto. Diz-se que durante sua permanência na Cornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um druida convertido ao cristianismo (isto entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo, santificado pelo sangue de Cristo, ao seu antigo dono, o druida, que era Merlin, traço de união entre a religião celta e a cristã. É na obra de Robert de Boron, José de Arimatéia, que o mito retrocede no templo até chegar a Cristo e à última Ceia. José de Arimatéia (veja box ao final deste artigo) era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal hebreu - o Sinédrio. É ele que, como visto nos evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um sepulcro em suas terras.Boron conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também, sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo, tanto nas histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente relacionado à traição de Lancelot que seduz Guinevere, esposa de Arthur. Após a batalha entre os dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes que afunde. Depois lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefato já tinha uma história e um nome antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grande sábios. Naquele tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por este nome". José de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido seu genro, Bron. Algumas seitas sustentam que o ciclo do Graal não estará fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com A Demanda do Graal, de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor de se tornar guardião do Graal.
O Graal-pedra
Toda a história é mudada quando contada pelo alemão Wolfram von Eschenbach, quase ao mesmo que Boron. Em Parzifal, Eschenbach coloca na mão dos Templários a guarda do Graal que não é uma taça, mas sim uma pedra: Sobre uma verde esmeralda,/ Ela trazia o desejo do Paraíso:/ Era objeto que se chamava o Graal! Para Eschenbach, o Graal era realmente uma pedra preciosa, pedra de luz trazida do céu pelos anjos. Ele imprime ao nome do Graal uma estreita dependência com as força cósmicas. A pedra é chamada Exillis ou Lapis exillis, Lapis ex coelis, que significa "pedra caída do céu". É a referência à esmeralda na testa de Lúcifer, que representava seu Terceiro Olho. Quando Lúcifer, o anjo de Luz, se rebelou e desceu aos mundos inferiores, a esmeralda partiu-se pois sua visão passou a ser prejudicada. Uma dos três pedaço ficou em sua testa, dando-lhe a visão deformada que foi a única coisa que lhe restou. Outro pedaço caiu ou foi trazido à Terra pelos anjos que permaneceram neutros durante a rebelião. Mais tarde, o Santo Graal teria sido escavado neste pedaço. Compare o Graal-pedra de Eschenbach com a não menos mítica Pedra Filosofal que transformava metais comuns em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos; matéria e transmutação, seres humanos e sua transformação. O alemão têm como modelo de fiéis depositários do cálice sagrado os Cavaleiros Templários. Seria Wolfran von Eschenbach um Templário? Era a época em que Felipe de Plessiez estava à frente da ordem quase centenária. O próprio fato de ser a pedra uma esmeralda se relaciona com a cavalaria. Os cavaleiros em demanda usavam sobre sua armadura a cor verde, sinônimo de vitalidade e esperança. Malcom Godwin, escritor rosacruz, refere-se a Parzifal da seguinte maneira: "Muitos comentadores argumentaram que a história de Parzifal contém, de modo oculto, uma descrição astrológica e alquímica sobre como um indivíduo é transformado de corpo grosseiro em formas mais e mais elevadas". Nesta obra que é um retrato da Idade Média - feito por quem sabia muito bem sobre o que estava falando - reconhece-se uma verdadeira ordem de cavalaria feminina, na qual se vê Esclarmunda, a virgem guerreira cátara, trazendo o Santo Graal, precedida de 25 segurando tochas, facas de prata e uma mesa talhada em uma esmeralda. Na descrição do autor da cena de Parzifal no castelo do rei-pescador (que, assim como Jesus, saciara a fome de muitas pessoas multiplicando um só peixe) lemos: "Em seguida apareceram duas brancas virgens, a condessa de Tenabroc e uma companheira, trazendo dois candelabros de ouro; depois uma duquesa e uma companheira, trazendo dois pedestais de marfim; essas quatro primeiras usavam vestidos de escarlate castanho; vieram então quatro damas vestidas de veludo verde, trazendo grandes tochas, em seguida outras quatro vestidas de verde (...). "Em seguida vieram as duas princesas precedidas por quatro inocentes donzelas; traziam duas facas de prata sobre uma toalha. Enfim apareceram seis senhoritas, trazendo seis copos diáfanos cheios de bálsamo que produzia uma bela chama, precedendo a Rainha Despontar de Alegria; esta usava um diadema, e trazia sobre uma almofada de achmardi verde (uma esmeralda) o Graal, ‘superior a qualquer ideal terrestre’".As histórias que fazem parte do chamado "ciclo do Graal" foram redigidas de 1180 até 1230 o que nos inclina a relacioná-las com a repressão sangrenta da heresia cátara. Conta-se que durante o assalto das tropas do rei Felipe II à fortaleza de Montsegur, apareceu no alto da muralha uma figura coberta por uma armadura branca que fez os soldados recuarem, temendo ser um guardião do Graal. Alguns historiadores admitem que, prevendo a derrota, os cátaros emparedaram o Graal em algum dos muros dos numerosos subterrâneos de Montsegur e lá ele estaria até hoje.A "Mesa de Esmeralda" evocada pelas histórias de fundo cátaro relacionam-se de maneira óbvia com outra "mesa": a Tábua de Esmeralda atribuída a Hermes Trimegistos. A partir daí o Graal-pedra cede lugar ao Graal-livro.
O Graal-livro
O Graal-taça é tido como um episódio místico e o Graal-pedra como a matéria do conhecimento cristalizado em uma substância. Já o Graal-livro é a própria tradição primordial, a mensagem escrita. Em José de Arimatéia, Robert de Boron diz que "Jesus Cristo ensinou a José de Arimatéia as palavras secretas que ninguém pode contar nem escrever sem ter lido o Grande Livro no qual elas estão consignadas, as palavras que são pronunciadas no momento da consagração do Graal". De fato, em Le Grand Graal, continuação da obra de Boron por um autor anônimo, o Graal é associado - ou realmente é - um livro escrito por Jesus, o qual a leitura só pode entender - ou iluminar - quem está nas graças de Deus. "As verdades de fé que este contém não podem ser pronunciadas por língua mortal sem que os quatro elementos sejam agitados. Se isso acontecesse realmente, os céus diluviariam, o ar tremeria, a terra afundaria e a água mudaria de cor". O Graal-livro tem um terrível poder.
Um Graal científico
N’ O Livro da Tradição, no capítulo referente ao Graal, encontramos interessantes referências aos espetaculares fenômenos desencadeados pelas esmeraldas e por outras pedras verdes. Vale a pena reproduzir um trecho que mostra como encarar um assunto de um ponto de vista religioso, místico ou científico, isoladamente é sempre uma maneira pobre de fazer uma leitura. "Uma descoberta muito recente parece confirmar a hipótese de um Graal possuindo uma realidade a um só tempo sobre os planos espiritual e material, servindo o segundo como um suporte para o primeiro. "Segundo fontes precisas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem, os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras da pedra verde. "A análise em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar, graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional. "As mesmas pedras verdes, chamadas ‘pedras de lua’ ou ‘pedras das feiticeiras’, são também encontradas na Escócia (sendo entretanto raras), nas highlands e, segundo a lenda, serviam às feiticeiras para fazer com que elas se deslocassem pelos ares (com que então muitas vezes a realidade supera a ficção!). "As mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas das catedrais medievais, bem como na abadia do Monte Saint-Michel. A catedral de Colônia desfrutaria dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma miraculosa proteção por ocasião dos bombardeios terríveis que destruíram a cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajetória das bombas)". É lógico que esta explicação física para o Graal não exclui a existência de um Graal espiritual e místico do qual o objeto material seria o reflexo. Ao final, pergunta-se: qual a natureza do Graal? Cálice, pedra ou livro? Sendo o Graal uma realidade nos planos espiritual, material e humano podemos concebê-lo como "um objeto-pedra (esmeralda) em forma de taça servindo como meio de comunicação entre o céu e a terra segundo um processo descrito e explicado por um livro". Somente homens puros (Percival e Galahad são os arquétipos) poderão servir como ponte e tornarem-se detentores do segredo do Graal que abre caminho aos planos superiores da existência. Esta raça pura, filha da "raça solar", é denominada "raça do Arco" - ou do "arco-íris", porque as cores expressas no prisma solar (também chamado lenço de Íris) são a manifestação física dos diferentes poderes que o homem pode despertar através do Graal. Isso possivelmente só será conseguido no final dos tempos, como encontramos no Apocalipse de João (4:2-3): "Logo fui arrebatado em espírito e vi um trono no céu, no qual Alguém estava sentado. O que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônio; e um arco-íris rodeava o trono, semelhante à esmeralda".
José de Arimatéia, um "judeu-cristão"
Robert de Boron conta que os judeus, ao descobrirem José de Arimatéia, prendem-no em uma cela sem janelas onde todos os dias uma pomba se materializa deixando-lhe uma hóstia, seu único alimento durante todo o cárcere, graças ao qual sobrevive. José esconde a taça que Jesus usou na Última Ceia, a mesma que ele próprio usou para recolher o sangue de Cristo antes de colocá-lo na tumba. Ao ser libertado, viaja para a Inglaterra com um grupo de seguidores e funda a Segunda Mesa da Última Ceia, ao redor da qual sentam doze pessoas (conforme a Távola Redonda). No lugar de Cristo é colocado um peixe. O assento de Judas Escariostes fica vazio e quando alguém tenta ocupá-lo é "devorado pelo lugar" de forma misteriosa. A partir desse momento esse assento é conhecido como a Cadeira Perigosa (mesmo nome do assento da Távola Redonda que também ficava vazio e só poderia ser ocupado pelo "cavaleiro mais virtuoso do mundo". Em algumas versões, é o assento de Lancelot que sempre fica vazio. Lancelot, o mais dedicado cavaleiro, que assim como Judas em relaçao a Jesus, era o que mais amava Arthur e também o que o traiu). José de Arimatéia fundou sua congregação em Glastonbury. No lugar onde teria edificado sua igreja com barro e palha há os restos de uma abadia muito posterior. A mesma onde se diz estarem enterrados Arthur e Guinevere e onde estaria o Santo Graal.
http://users.hotlink.com.br/egito/santgrl.htm
A figura do Graal é tida, comumente, como a da taça que serviu Jesus durante a Última Ceia e na qual José de Arimatéia teria recolhido o sangue do Salvador crucificado proveniente da ferida no flanco provocada pela lança do centurião romano Longino ("Ao chegarem a Jesus, vendo-O já morto, não Lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados perfurou-Lhe o lado com uma lança e logo saiu sangue e água" - João19:33-34). A Igreja Católica não dá ao cálice mais do que um valor simbólico e acredita que o Graal não passa de literatura medieval, apesar de reconhecer que alguns personagens possam realmente haver existido. É provável que as origens pagãs do cálice tenham causado descontentamento à Igreja. Em Os mistérios do Rei Artur, Elizabeth Jenkins ressalta que "no mundo do romance, a história era acrescida de vida e de significado emocional, mas a Igreja, apesar do encorajamento que dava às outras histórias de milagres, a esta não deu nenhum apoio, embora esta lenda seja a mais surpreendente do ponto de vista pictórico. Nas representações de José de Arimatéia em vitrais de igrejas, ele aparece segurando não um cálice, mas dois frascos ou galheteiros". Alguns tomam o cálice de ágata que está na igreja de Valência, na Espanha, como aquele que teria servido Cristo mas, aparentemente, a peça data do século XIV. Independente da veneração popular, esta referência é fundamental para o entendimento do simbolismo do Santo Graal já que, como explica a própria Igreja em relação à ferida causada por Longino, "do peito de Cristo adormecido na cruz, sai a água viva do batismo e o sangue vivo da Eucaristia; deste modo, Ele é o cordeiro Pascal imolado".
Origem
A etimologia da palavra Graal é um tanto duvidosa, mas costuma-se considerá-la como oriunda do latim gradalis - cálice. Com o brilho resplandecente das pedras sobrenaturais, o Graal, na literatura, às vezes aparece nas mãos de um anjo, às vezes aparece sozinho, movimentando-se por conta própria; porém a experiência de vê-lo só poderia ser conseguida por cavaleiros que se mantivessem castos. Transportado para a história do Rei Arthur, onde nasce o mito da taça sagrada, encontramos o rei agonizante vendo o declínio do seu reino. Em uma visão, Arthur acredita que só o Graal pode curá-lo e tirar a Bretanha das trevas. Manda então seus cavaleiros em busca do cálice, fato que geraria todas as histórias em torno da Busca do Graal. É interessante notar que a água é uma constante na história de Arthur. É na água que a vida começa, tanto a física como a espiritual. Arthur teria sido concebido ao som das marés, em Tintagel, que fica sob o castelo do Duque da Cornualha; tirou a Bretanha das mãos bárbaras em doze batalhas, cinco das quais às margens de um rio; entregou sua espada, Excalibur, ao espírito das águas e, ao final de sua saga, foi carregado pelas águas para nunca mais morrer. Certo de que sua hora havia chegado, Arthur pede a Bedivere que o leve à praia, onde três fadas (elemento ar) o aguardam em uma barca. "Consola-te e faz quanto possas porque em mim já não existe confiança para confiar. Devo ir ao vale de Avalon para curar a minha grave ferida", diz o rei. Avalon é a mítica ilha das macieiras onde vivem os heróis e deuses celtas e onde teria sido forjada a primeira espada de Arthur - Caliburnius. Na Cornualha, o nome Avalon - que em galês refere-se à maçã - é relacionado com a festa das maçãs, celebrada durante o equinócio de outono. Acreditam alguns que Avalon é Glastonbury, onde tanto Arthur quanto Guinevere teriam sido enterrados. A abadia de Glastonbury, onde repousaria o casal, é tida também como o lugar de conservação do Graal.
O mito
A primeira referência literária ao Graal é O Conto do Graal, do francês Chrétien de Troyes, em 1190. Todo o mito - e uma série interminável de canções, livros e filmes - sobre o rei Arthur e os Cavaleiros da Távola Redonda tiveram seu início ali. Tratava-se de um poema inacabado de 9 mil versos que relata a busca do Graal, da qual Arthur nunca participou diretamente, e que acaba suspensa. Um mito por si só, O Conto do Graal é uma obra de ficção baseada em personagens e histórias reais que serve para fortalecer o espírito nacionalista do Reino Unido, unindo a figura de um governante invencível a um símbolo cristão. Mas por que o cálice teria sido levado para a Inglaterra? Do ponto de vista literário, já foi explicado. Porém há outras histórias muito mais interessantes - e ousadas - para explicar isto. Diz-se que durante sua permanência na Cornualha, Jesus havia recebido em dádiva um cálice de um druida convertido ao cristianismo (isto entendido como "o que era pregado por Cristo"), e por aquele objeto Jesus tinha um carinho especial. Após a crucificação, José de Arimatéia quis levá-lo, santificado pelo sangue de Cristo, ao seu antigo dono, o druida, que era Merlin, traço de união entre a religião celta e a cristã. É na obra de Robert de Boron, José de Arimatéia, que o mito retrocede no templo até chegar a Cristo e à última Ceia. José de Arimatéia (veja box ao final deste artigo) era um judeu muito rico, membro do supremo tribunal hebreu - o Sinédrio. É ele que, como visto nos evangelhos, pede a Pilatos o corpo de Jesus para ser colocado em um sepulcro em suas terras.Boron conta que certa noite José é ferido na coxa por uma lança (perceba também, sempre presente, as referências às lanças e espadas, símbolos do fogo, tanto nas histórias de Jesus como de Arthur). Em outra versão, a ferida é nos genitais e a razão seria a quebra do voto de castidade. Este fato está totalmente relacionado à traição de Lancelot que seduz Guinevere, esposa de Arthur. Após a batalha entre os dois, a espada de Arthur, Caliburnius, é quebrada - pois é usada para fins mesquinhos - e jogada em um lago onde é recolhida pela Dama do Lago antes que afunde. Depois lhe é oferecida outra espada, esta sim, Excalibur. Somente uma única vez Boron chama a taça de Graal. Em um inciso, ele deduz que o artefato já tinha uma história e um nome antes de ser usado por Jesus: "eu não ouso contar, nem referir, nem poderia fazê-lo (...) as coisas ditas e feitas pelos grande sábios. Naquele tempo foram escritas as razões secretas pelas quais o Graal foi designado por este nome". José de Arimatéia foi, portanto, o primeiro custódio do Graal. O segundo teria sido seu genro, Bron. Algumas seitas sustentam que o ciclo do Graal não estará fechado enquanto não aparecer o terceiro custódio. Esta resposta parece vir com A Demanda do Graal, de autor desconhecido, que coloca Galahad como único entre os cavaleiros merecedor de se tornar guardião do Graal.
O Graal-pedra
Toda a história é mudada quando contada pelo alemão Wolfram von Eschenbach, quase ao mesmo que Boron. Em Parzifal, Eschenbach coloca na mão dos Templários a guarda do Graal que não é uma taça, mas sim uma pedra: Sobre uma verde esmeralda,/ Ela trazia o desejo do Paraíso:/ Era objeto que se chamava o Graal! Para Eschenbach, o Graal era realmente uma pedra preciosa, pedra de luz trazida do céu pelos anjos. Ele imprime ao nome do Graal uma estreita dependência com as força cósmicas. A pedra é chamada Exillis ou Lapis exillis, Lapis ex coelis, que significa "pedra caída do céu". É a referência à esmeralda na testa de Lúcifer, que representava seu Terceiro Olho. Quando Lúcifer, o anjo de Luz, se rebelou e desceu aos mundos inferiores, a esmeralda partiu-se pois sua visão passou a ser prejudicada. Uma dos três pedaço ficou em sua testa, dando-lhe a visão deformada que foi a única coisa que lhe restou. Outro pedaço caiu ou foi trazido à Terra pelos anjos que permaneceram neutros durante a rebelião. Mais tarde, o Santo Graal teria sido escavado neste pedaço. Compare o Graal-pedra de Eschenbach com a não menos mítica Pedra Filosofal que transformava metais comuns em ouro, homens em reis, iniciados em adeptos; matéria e transmutação, seres humanos e sua transformação. O alemão têm como modelo de fiéis depositários do cálice sagrado os Cavaleiros Templários. Seria Wolfran von Eschenbach um Templário? Era a época em que Felipe de Plessiez estava à frente da ordem quase centenária. O próprio fato de ser a pedra uma esmeralda se relaciona com a cavalaria. Os cavaleiros em demanda usavam sobre sua armadura a cor verde, sinônimo de vitalidade e esperança. Malcom Godwin, escritor rosacruz, refere-se a Parzifal da seguinte maneira: "Muitos comentadores argumentaram que a história de Parzifal contém, de modo oculto, uma descrição astrológica e alquímica sobre como um indivíduo é transformado de corpo grosseiro em formas mais e mais elevadas". Nesta obra que é um retrato da Idade Média - feito por quem sabia muito bem sobre o que estava falando - reconhece-se uma verdadeira ordem de cavalaria feminina, na qual se vê Esclarmunda, a virgem guerreira cátara, trazendo o Santo Graal, precedida de 25 segurando tochas, facas de prata e uma mesa talhada em uma esmeralda. Na descrição do autor da cena de Parzifal no castelo do rei-pescador (que, assim como Jesus, saciara a fome de muitas pessoas multiplicando um só peixe) lemos: "Em seguida apareceram duas brancas virgens, a condessa de Tenabroc e uma companheira, trazendo dois candelabros de ouro; depois uma duquesa e uma companheira, trazendo dois pedestais de marfim; essas quatro primeiras usavam vestidos de escarlate castanho; vieram então quatro damas vestidas de veludo verde, trazendo grandes tochas, em seguida outras quatro vestidas de verde (...). "Em seguida vieram as duas princesas precedidas por quatro inocentes donzelas; traziam duas facas de prata sobre uma toalha. Enfim apareceram seis senhoritas, trazendo seis copos diáfanos cheios de bálsamo que produzia uma bela chama, precedendo a Rainha Despontar de Alegria; esta usava um diadema, e trazia sobre uma almofada de achmardi verde (uma esmeralda) o Graal, ‘superior a qualquer ideal terrestre’".As histórias que fazem parte do chamado "ciclo do Graal" foram redigidas de 1180 até 1230 o que nos inclina a relacioná-las com a repressão sangrenta da heresia cátara. Conta-se que durante o assalto das tropas do rei Felipe II à fortaleza de Montsegur, apareceu no alto da muralha uma figura coberta por uma armadura branca que fez os soldados recuarem, temendo ser um guardião do Graal. Alguns historiadores admitem que, prevendo a derrota, os cátaros emparedaram o Graal em algum dos muros dos numerosos subterrâneos de Montsegur e lá ele estaria até hoje.A "Mesa de Esmeralda" evocada pelas histórias de fundo cátaro relacionam-se de maneira óbvia com outra "mesa": a Tábua de Esmeralda atribuída a Hermes Trimegistos. A partir daí o Graal-pedra cede lugar ao Graal-livro.
O Graal-livro
O Graal-taça é tido como um episódio místico e o Graal-pedra como a matéria do conhecimento cristalizado em uma substância. Já o Graal-livro é a própria tradição primordial, a mensagem escrita. Em José de Arimatéia, Robert de Boron diz que "Jesus Cristo ensinou a José de Arimatéia as palavras secretas que ninguém pode contar nem escrever sem ter lido o Grande Livro no qual elas estão consignadas, as palavras que são pronunciadas no momento da consagração do Graal". De fato, em Le Grand Graal, continuação da obra de Boron por um autor anônimo, o Graal é associado - ou realmente é - um livro escrito por Jesus, o qual a leitura só pode entender - ou iluminar - quem está nas graças de Deus. "As verdades de fé que este contém não podem ser pronunciadas por língua mortal sem que os quatro elementos sejam agitados. Se isso acontecesse realmente, os céus diluviariam, o ar tremeria, a terra afundaria e a água mudaria de cor". O Graal-livro tem um terrível poder.
Um Graal científico
N’ O Livro da Tradição, no capítulo referente ao Graal, encontramos interessantes referências aos espetaculares fenômenos desencadeados pelas esmeraldas e por outras pedras verdes. Vale a pena reproduzir um trecho que mostra como encarar um assunto de um ponto de vista religioso, místico ou científico, isoladamente é sempre uma maneira pobre de fazer uma leitura. "Uma descoberta muito recente parece confirmar a hipótese de um Graal possuindo uma realidade a um só tempo sobre os planos espiritual e material, servindo o segundo como um suporte para o primeiro. "Segundo fontes precisas e confidenciais das quais não nos é possível indicar a origem, os astronautas americanos da expedição da Apolo XIV teriam descoberto na Lua amostras da pedra verde. "A análise em laboratório revelou estranhas propriedades entre as quais a de provocar, graças a certas emissões de nêutrons, um minicampo antigravitacional. "As mesmas pedras verdes, chamadas ‘pedras de lua’ ou ‘pedras das feiticeiras’, são também encontradas na Escócia (sendo entretanto raras), nas highlands e, segundo a lenda, serviam às feiticeiras para fazer com que elas se deslocassem pelos ares (com que então muitas vezes a realidade supera a ficção!). "As mesmas amostras de rochas verdes estariam engastadas nos alicerces das criptas das catedrais medievais, bem como na abadia do Monte Saint-Michel. A catedral de Colônia desfrutaria dessa particularidade, o que teria feito com que ela se beneficiasse com uma miraculosa proteção por ocasião dos bombardeios terríveis que destruíram a cidade em 1944-45 (o campo de força assim criado teria desviado a trajetória das bombas)". É lógico que esta explicação física para o Graal não exclui a existência de um Graal espiritual e místico do qual o objeto material seria o reflexo. Ao final, pergunta-se: qual a natureza do Graal? Cálice, pedra ou livro? Sendo o Graal uma realidade nos planos espiritual, material e humano podemos concebê-lo como "um objeto-pedra (esmeralda) em forma de taça servindo como meio de comunicação entre o céu e a terra segundo um processo descrito e explicado por um livro". Somente homens puros (Percival e Galahad são os arquétipos) poderão servir como ponte e tornarem-se detentores do segredo do Graal que abre caminho aos planos superiores da existência. Esta raça pura, filha da "raça solar", é denominada "raça do Arco" - ou do "arco-íris", porque as cores expressas no prisma solar (também chamado lenço de Íris) são a manifestação física dos diferentes poderes que o homem pode despertar através do Graal. Isso possivelmente só será conseguido no final dos tempos, como encontramos no Apocalipse de João (4:2-3): "Logo fui arrebatado em espírito e vi um trono no céu, no qual Alguém estava sentado. O que estava sentado era, na aparência, semelhante à pedra de jaspe e de sardônio; e um arco-íris rodeava o trono, semelhante à esmeralda".
José de Arimatéia, um "judeu-cristão"
Robert de Boron conta que os judeus, ao descobrirem José de Arimatéia, prendem-no em uma cela sem janelas onde todos os dias uma pomba se materializa deixando-lhe uma hóstia, seu único alimento durante todo o cárcere, graças ao qual sobrevive. José esconde a taça que Jesus usou na Última Ceia, a mesma que ele próprio usou para recolher o sangue de Cristo antes de colocá-lo na tumba. Ao ser libertado, viaja para a Inglaterra com um grupo de seguidores e funda a Segunda Mesa da Última Ceia, ao redor da qual sentam doze pessoas (conforme a Távola Redonda). No lugar de Cristo é colocado um peixe. O assento de Judas Escariostes fica vazio e quando alguém tenta ocupá-lo é "devorado pelo lugar" de forma misteriosa. A partir desse momento esse assento é conhecido como a Cadeira Perigosa (mesmo nome do assento da Távola Redonda que também ficava vazio e só poderia ser ocupado pelo "cavaleiro mais virtuoso do mundo". Em algumas versões, é o assento de Lancelot que sempre fica vazio. Lancelot, o mais dedicado cavaleiro, que assim como Judas em relaçao a Jesus, era o que mais amava Arthur e também o que o traiu). José de Arimatéia fundou sua congregação em Glastonbury. No lugar onde teria edificado sua igreja com barro e palha há os restos de uma abadia muito posterior. A mesma onde se diz estarem enterrados Arthur e Guinevere e onde estaria o Santo Graal.
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sábado, abril 02, 2005
Manuscristos do Mar Morto
Os manuscritos do Mar Morto, descobertos, provavelmente, em 1947 por beduínos árabes chegaram às mãos dos estudiosos no fim daquele ano e no começo de 1948. As descobertas se realizaram nas cavernas nos penhascos margosos que distam entre um e dois km ao oeste da extremidade nordeste do Mar Morto perto de uma fonte copiosa de água doce chamada Ain Fexca (Feshkha).Esta localização à margem do deserto de Judá, faz que às vezes haja a expressão “manuscritos de Ain Fexca”, ou “manuscritos do Deserto de Judá”.
Os manuscritos foram vistos por vários estudiosos na parte posterior do ano 1947, e alguns deles confessam que na época, menosprezaram-nos como sendo falsificações. Um dos professores que reconheceram a verdadeira antiguidade dos manuscritos foi o falecido Prof. Eleazar L. Sukenik da Universidade Hebraica, e ele conseguiu mais tarde comprar alguns deles. Outros manuscritos foram levados para a Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, onde o Diretor interino, Dr. John C. Trever, percebendo seu grande valor, mandou fotografar os pedaços que foram levados a ele. Uma das suas fotografias foi enviada ao Prof. William F. Albright, que imediatamente declarou que esta foi “a descoberta a mais importante que já tinha sido feita no assunto de manuscritos do Antigo Testamento”.
Os manuscritos que foram comprados pela Universidade Hebraica incluíam o Rolo de Isaías da Universidade Hebraica (lQIsb), que contém uma parte do Livro, a Ordem da Guerra, conhecido também como A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas (1QM), e os Hinos de Ações de Graças, ou Hodayot (1 QH). Os manuscritos comprados pelo arcebispo sírio e publicados pelas Escolas Americanas de Pesquisas Orientais incluíam o Rolo de Isaías de São Marcos (lQI5a), que é um rolo do Livro inteiro, o Comentário de Habacuque (lQpHab), que contém o texto dos caps. 1 e 2 de Habacuque com um comentário, e o Manual de Disciplina (1QS), que contém as regras para os membros da comunidade de Cunrã.
Subseqüentemente, estes manuscritos passaram a integrar o patrimônio do Estado de Israel, e são conservados num santuário especial da Universidade Hebraica em Jerusalém. Têm sido publicados em numerosas edições e recensões, e traduzidos para várias línguas, havendo grandes facilidades para quem deseja estudá-los em tradução ou em fac-símile.
Depois da descoberta destes manuscritos, que são de grande importância por ter sido quase unanimemente reconhecido que pertencem ao último século a.C. e ao primeiro século d.C., a região onde foram achados tem sido sujeitada a exploração sistemática. Numerosas cavernas têm sido achadas, e até agora, onze destas cavernas têm oferecido materiais da mesma época dos manuscritos originais.
A maior parte destes manuscritos tem vindo da quarta caverna a ser explorada (Caverna Quatro, ou 4Q), e outros de grande significado foram achados nas cavernas 2Q, 5Q, e 5Q. Segundo as últimas notícias, as descobertas as mais significativas têm sido as da caverna 11Q.
Só da caverna 4Q, os fragmentos achado representam um mínimo de 382 manuscritos diferentes, e uma centena destes são manuscritos bíblicos. Estes incluem fragmentos de todos os livros da Bíblia hebraica menos Ester. Alguns dos livros são representados em muitas cópias diferentes: há, por exemplo, 14 manuscritos diferentes de Deuteronômio, 12 manuscritos de Isaías, e 10 manuscritos dos Salmos, representados nos fragmentos achados em 4Q; outros fragmentos destes mesmo livros têm sido achados em 11Q, mas ainda não foram publicados. Um dos achados significantes, que pode ter grande valor em avaliar teorias sobre data e autoria, diz respeito ao Livro de Daniel, fragmentos do qual têm a mudança do hebraico para o aramaico em Dn 2:4, e do aramaico para o hebraico em Dn 7:28-8:1, exatamente como nos textos de Daniel que se empregam mais recentemente.
Perto dos penhascos no planalto aluvial que domina as praias do Mar Morto há os alicerces de um prédio antigo e complexo, muitas vezes chamado de “mosteiro”. Este foi totalmente escavado durante várias estações, e isto tem desvendado informações importantes quanto à natureza, ao tamanho e à data da comunidade de Cunrã. As moedas achadas ali, juntamente com outros vestígios, têm oferecido indicações para fixar a data da comunidade entre 140 a.C. e 67 d.C. Os membros eram quase todos masculinos, embora que a literatura regulamente as condições para a admissão de mulheres e crianças. O número de pessoas que viviam ali ao mesmo tempo seria aproximadamente entre 200 e 400.
A comunidade dedicava-se ao estudo da Bíblia. A vida da comunidade era ascética, na sua mor parte, e suas práticas incluíam o banho ritual, que às vezes tem sido chamado batismo. Alguns estudiosos têm entendido que esta prática foi a origem do batismo de João Batista. Uma comparação do batismo de João com o dos cunranianos mostra, no entanto, que as duas práticas eram inteiramente distintas entre si. Isto sendo o caso, mesmo se João tivesse pertencido a esta comunidade (o que não se comprovou, e talvez nunca venha a ser provado), este deve ter desenvolvido distinções importantes na sua própria doutrina e prática do batismo.
O texto do Antigo Testamento Grego, ou Septuaginta, e as citações do Antigo Testamento no Novo, indicam que tenha havido outros textos além daquele que veio até nós (o Texto Massorético). O estudo dos manuscritos do Mar Morto revela claramente que, na época de serem produzidos, que seria mais ou menos na época da elaboração dos manuscritos bíblicos utilizados pelos autores do Novo Testamento, havia no mínimo três tipos de textos circulando:
Um pode ser chamado o precursor do Texto Massorético;
O segundo estava nitidamente relacionado com aquele utilizado pelos tradutores da Septuaginta;
O terceiro era diferente de ambos. As diferenças não são grandes, e em passagem alguma envolvem assuntos de doutrina;
Mas para um estudo textual pormenorizado é importante que nos libertemos do conceito que o Texto Massorético seja o único texto autêntico. A verdade é que as citações do Antigo Testamento que se acham no Novo, dão margem para se compreender que não foi o Texto Massorético aquele que mais se empregava pelos autores do Novo Testamento.
Muita coisa tem sido escrito no assunto do relacionamento entre Jesus Cristo e a comunidade de Cunrã. Não há evidência nos documentos de Cunrâ que Jesus tenha sido membro da seita, e nada há no Novo Testamento que exija tal ponto de vista.
Os manuscritos foram vistos por vários estudiosos na parte posterior do ano 1947, e alguns deles confessam que na época, menosprezaram-nos como sendo falsificações. Um dos professores que reconheceram a verdadeira antiguidade dos manuscritos foi o falecido Prof. Eleazar L. Sukenik da Universidade Hebraica, e ele conseguiu mais tarde comprar alguns deles. Outros manuscritos foram levados para a Escola Americana de Pesquisas Orientais em Jerusalém, onde o Diretor interino, Dr. John C. Trever, percebendo seu grande valor, mandou fotografar os pedaços que foram levados a ele. Uma das suas fotografias foi enviada ao Prof. William F. Albright, que imediatamente declarou que esta foi “a descoberta a mais importante que já tinha sido feita no assunto de manuscritos do Antigo Testamento”.
Os manuscritos que foram comprados pela Universidade Hebraica incluíam o Rolo de Isaías da Universidade Hebraica (lQIsb), que contém uma parte do Livro, a Ordem da Guerra, conhecido também como A Guerra dos Filhos da Luz contra os Filhos das Trevas (1QM), e os Hinos de Ações de Graças, ou Hodayot (1 QH). Os manuscritos comprados pelo arcebispo sírio e publicados pelas Escolas Americanas de Pesquisas Orientais incluíam o Rolo de Isaías de São Marcos (lQI5a), que é um rolo do Livro inteiro, o Comentário de Habacuque (lQpHab), que contém o texto dos caps. 1 e 2 de Habacuque com um comentário, e o Manual de Disciplina (1QS), que contém as regras para os membros da comunidade de Cunrã.
Subseqüentemente, estes manuscritos passaram a integrar o patrimônio do Estado de Israel, e são conservados num santuário especial da Universidade Hebraica em Jerusalém. Têm sido publicados em numerosas edições e recensões, e traduzidos para várias línguas, havendo grandes facilidades para quem deseja estudá-los em tradução ou em fac-símile.
Depois da descoberta destes manuscritos, que são de grande importância por ter sido quase unanimemente reconhecido que pertencem ao último século a.C. e ao primeiro século d.C., a região onde foram achados tem sido sujeitada a exploração sistemática. Numerosas cavernas têm sido achadas, e até agora, onze destas cavernas têm oferecido materiais da mesma época dos manuscritos originais.
A maior parte destes manuscritos tem vindo da quarta caverna a ser explorada (Caverna Quatro, ou 4Q), e outros de grande significado foram achados nas cavernas 2Q, 5Q, e 5Q. Segundo as últimas notícias, as descobertas as mais significativas têm sido as da caverna 11Q.
Só da caverna 4Q, os fragmentos achado representam um mínimo de 382 manuscritos diferentes, e uma centena destes são manuscritos bíblicos. Estes incluem fragmentos de todos os livros da Bíblia hebraica menos Ester. Alguns dos livros são representados em muitas cópias diferentes: há, por exemplo, 14 manuscritos diferentes de Deuteronômio, 12 manuscritos de Isaías, e 10 manuscritos dos Salmos, representados nos fragmentos achados em 4Q; outros fragmentos destes mesmo livros têm sido achados em 11Q, mas ainda não foram publicados. Um dos achados significantes, que pode ter grande valor em avaliar teorias sobre data e autoria, diz respeito ao Livro de Daniel, fragmentos do qual têm a mudança do hebraico para o aramaico em Dn 2:4, e do aramaico para o hebraico em Dn 7:28-8:1, exatamente como nos textos de Daniel que se empregam mais recentemente.
Perto dos penhascos no planalto aluvial que domina as praias do Mar Morto há os alicerces de um prédio antigo e complexo, muitas vezes chamado de “mosteiro”. Este foi totalmente escavado durante várias estações, e isto tem desvendado informações importantes quanto à natureza, ao tamanho e à data da comunidade de Cunrã. As moedas achadas ali, juntamente com outros vestígios, têm oferecido indicações para fixar a data da comunidade entre 140 a.C. e 67 d.C. Os membros eram quase todos masculinos, embora que a literatura regulamente as condições para a admissão de mulheres e crianças. O número de pessoas que viviam ali ao mesmo tempo seria aproximadamente entre 200 e 400.
A comunidade dedicava-se ao estudo da Bíblia. A vida da comunidade era ascética, na sua mor parte, e suas práticas incluíam o banho ritual, que às vezes tem sido chamado batismo. Alguns estudiosos têm entendido que esta prática foi a origem do batismo de João Batista. Uma comparação do batismo de João com o dos cunranianos mostra, no entanto, que as duas práticas eram inteiramente distintas entre si. Isto sendo o caso, mesmo se João tivesse pertencido a esta comunidade (o que não se comprovou, e talvez nunca venha a ser provado), este deve ter desenvolvido distinções importantes na sua própria doutrina e prática do batismo.
O texto do Antigo Testamento Grego, ou Septuaginta, e as citações do Antigo Testamento no Novo, indicam que tenha havido outros textos além daquele que veio até nós (o Texto Massorético). O estudo dos manuscritos do Mar Morto revela claramente que, na época de serem produzidos, que seria mais ou menos na época da elaboração dos manuscritos bíblicos utilizados pelos autores do Novo Testamento, havia no mínimo três tipos de textos circulando:
Um pode ser chamado o precursor do Texto Massorético;
O segundo estava nitidamente relacionado com aquele utilizado pelos tradutores da Septuaginta;
O terceiro era diferente de ambos. As diferenças não são grandes, e em passagem alguma envolvem assuntos de doutrina;
Mas para um estudo textual pormenorizado é importante que nos libertemos do conceito que o Texto Massorético seja o único texto autêntico. A verdade é que as citações do Antigo Testamento que se acham no Novo, dão margem para se compreender que não foi o Texto Massorético aquele que mais se empregava pelos autores do Novo Testamento.
Muita coisa tem sido escrito no assunto do relacionamento entre Jesus Cristo e a comunidade de Cunrã. Não há evidência nos documentos de Cunrâ que Jesus tenha sido membro da seita, e nada há no Novo Testamento que exija tal ponto de vista.
Clone Jesus?!
Como estamos em tempo de Páscoa...que dizer...já passou...achei por piada e curiodidade também por aqui esta "noticia" no minimo engraçada...
Um grupo de religiosos dos Estados Unidos está com um projecto um pouco ousado - Clonar Jesus Cristo. Eles pretendem retirar o DNA de Jesus Cristo a partir de seu sangue (que está no Santo Sudário) e implantar em um óvulo. Esse óvulo será implantado em uma virgem voluntária que aceitou a proposta.
O projecto baptizado de "Segunda Vida" está a gerar muita polémica, além de sérios problemas que os organizadores terão, pois a igreja não está disposta a ceder o Santo Sudário para que seja retirado o material genético.·O tema está repercutindo em vários países, pois se eles proibiram a clonagem de humanos, imagine a de Jesus Cristo…
Os criadores do projecto acreditam que só clonando Jesus para a segunda vinda de Cristo e que assim o mundo poderá estar a salvo...
De acordo com a seita, a "Segunda Vinda" de Cristo estaria programada para o final de 2001(estamos em 2005!!). Ou seja, o nascimento de Jesus seria dia 25 de Dezembro - natal. O projecto tem até um site oficial sobre o assunto (em inglês) que explica com mais detalhes e até disponibiliza um endereço para doações do projecto. Eles até argumentam por que seria possível clonar Jesus Cristo.
Veja o site oficial (www.clonejesus.com)
Um grupo de religiosos dos Estados Unidos está com um projecto um pouco ousado - Clonar Jesus Cristo. Eles pretendem retirar o DNA de Jesus Cristo a partir de seu sangue (que está no Santo Sudário) e implantar em um óvulo. Esse óvulo será implantado em uma virgem voluntária que aceitou a proposta.
O projecto baptizado de "Segunda Vida" está a gerar muita polémica, além de sérios problemas que os organizadores terão, pois a igreja não está disposta a ceder o Santo Sudário para que seja retirado o material genético.·O tema está repercutindo em vários países, pois se eles proibiram a clonagem de humanos, imagine a de Jesus Cristo…
Os criadores do projecto acreditam que só clonando Jesus para a segunda vinda de Cristo e que assim o mundo poderá estar a salvo...
De acordo com a seita, a "Segunda Vinda" de Cristo estaria programada para o final de 2001(estamos em 2005!!). Ou seja, o nascimento de Jesus seria dia 25 de Dezembro - natal. O projecto tem até um site oficial sobre o assunto (em inglês) que explica com mais detalhes e até disponibiliza um endereço para doações do projecto. Eles até argumentam por que seria possível clonar Jesus Cristo.
Veja o site oficial (www.clonejesus.com)
Titanic, um navio condenado
Será que a conhecida história do naufrágio do Titanic - a catástrofe marítima mais famosa da história - é apenas a ponta do iceberg? Indícios indicam que pode ser uma sabotagem
O titanic foi um navio dos sonhos. no momento em que foi lançado ao mar, era conhecido como o maior e mais luxuoso transatlântico do planeta. Era tal o prestigio do navio, que muitas das personalidades mais ricas do mundo estavam a bordo em sua viagem inaugural, saindo de Southampton para Nova York no dia 10 de abril de 1912. Parecia que todas as pessoas mais importantes queriam estar entre os primeiros a viajar nesse símbolo resplandecente da humanidade desafiando a natureza.
Noite catastrófica
O naufrágio do navio na noite de 14 para 15 de abril, com perda de 1515 passageiros e tripulantes, de um total de 2224, foi a pior catástrofe em tempos de paz da história marítima. Segundo as investigações oficiais realizadas com base no naufrágio, a tragédia foi um terrível acidente agravado pela suposta incompetência de certas figuras-chaves implicadas. Apesar disso, muitas questões ficaram sem resposta e muitos fatos ainda hoje são debatidos. Nos anos seguintes, surgiram várias teorias controversas questionando o grau em que a catástrofe poderia ter sido considerada um acidente.
O primeiro ponto que atraiu a atenção dos que procuravam a "verdade" sobre o naufragio foi o elevado numero de cancelamentos feitos para a viagem inaugural do Titanic. Apesar da demanda de lugares, umas 55 pessoas cancelaram seus bilhetes na última hora.
O mais notável desses cancelamentos foi o de J. P. Morgam, - o verdadeiro dono da White Star Line - e um dos homens mais ricos dos Estados Unidos. O casal a quem foi então destinada a suíte de Morgan no Titanic decidiu viajar no Lusitânia, sendo então finalmente ocupada por J. Bruce, diretor executivo da White Star, que sobreviveu à viagem pulando num bote salva-vidas, quando este estava sendo arriado.
Morgan também era o proprietário no navio gêmeo do Titanic, o Olympic, que zarpou pela primeira vez, com todos os seus lugares ocupados, em 14 de junho de 1911, comandado pelo mesmo E. J. Smith que, depois, seria a comandante do Titanic. O Olympic teve uma curta, mas acidentada história, o que pode ter contribuído para os receios de algumas pessoas em relação ao Titanic.
Ao chegar a Manhattan, o enorme navio quase afundou um pequeno rebocador, preso entre ele e um parede do cais. Quatro meses depois, o transatlântico sofreu sérios danos ao colidir com um cruzador de guerra, o HMS Hawke. O Olympic teve de regressar a Belfast para diversos reparos. A White Star Line moveu uma ação por danos, mas perdeu e teve que pagar os reparos que adicionaram um total de 250 mil libras esterlinas ao custo original do navio de 1,5 milhões. Depois, em 24 de fevereiro de 1912, o Olympic atingiu um barco afundado e perdeu uma hélice. O violento choque causou graves danos internos ao navio, que foi içado ao estaleiro de Belfort, onde estava terminado o Titanic.
O titanic foi retirado, então, do dique seco para acelerar os reparos de seu navio gêmeo, mas a White Star Line teve que cancelar a próxima partida do Olympic, outra onerosa perda para o companhia. Com o Olympic ocupado em reparos de emergência, e o Titanic correndo o risco de não cumprir o tempo de suas provas ao mar, programadas para o dia 1º de abril, J. Bruce Ismay ordenou que fossem instaladas um série de vidros panorâmicos na cobertura do passeio A do Titanic.
Esta modificação era supostamente necessária para impedir que os passageiros da primeira classe se molhassem ao sair para tomar ar. Era insólito que uma modificação tão importante como essa fosse ordenada com tanta precipitação, especialmente sem esperar passar as provas ao mar. Porém, foi a mais insólito ainda que o Olympic não fosse modificado da mesma forma. Antes de instalar esses vidros, os dois barcos apenas podiam ser diferenciados um do outro quando estavam juntos ancorados no porto. Eram tão parecidos que muitas das recordações vendidas após o naufrágio do Titanic eram na verdade reprodução do Olympic.
Uma vez instalados, esses vidros panorâmicos eram para um leigo uma forma segura de distinguir as duas embarcações, ou pelo menos uma forma certa de fazer com que o público em geral achasse que podia distinguir os dois navios. A mesma extravagância de ordenar essa modificação num momento tão inoportuno fez com que muitos insinuassem que o barco tinham trocado de identidade de Belfast. O danificado Olympic, fazendo-se passar pelo aclamado Titanic, poderia então ser perdido oportunamente no mar em alguma posição predeterminada para causar uma perda mínima de vidas. A White Star Line poderia reclamar o seguro Titanic, que não tinham pedido prévio de indenização, enquanto o autêntico e imaculado Titanic poderia entrar em serviço sem problemas como o Olympic.
Sinais de Aviso
havia uma lamentável falta de provisão em quase todos os temas relacionados ao Titanic. O mais conhecido era o fato de que numa embarcação que poderia levar mais de 2200 passageiros somente havia botes salva-vidas para 1178 pessoas. Além disso, os vigias não tinham acesso aos binóculos depois depois que o Titanic abandonasse Southampton, apesar de crescente o aviso de gelo.
A maior parte das criticas foram dirigidas ao capitão Smith, que foi quem acelerou o Titanic numa zona em que se sabia, de acordo com pelo menos cinco avisos distintos, que haviam gelos.
Quando o Titanic se chocou com o iceberg, ia a 22,5 nós, perto de sua velocidade máxima estimada. Devido a essa conduta imprudente, parece quase normal insinuar que a destruição do Titanic havia sido planejada por seus proprietários.
Inclusive numa época em que os acidentes marítimos eram freqüentes, a evidencia sugere que tanto o capitão Smith como a White Star Line sofreram mais contratempos do que se esperava. Além dos incidentes anteriores com o Olympic, Smith, da mesma forma, havia encalhado o Republic, em 1989, o Coptic em 1890 e o Adriatic em 1909.
Como foi confirmado na investigação que se seguiu, o Titanic poderia permanecer flutuando com até 04 dos 16 compartimentos estanques inundados, separados do casco por grossos tabiques divisórios. Praticamente a única forma de provocar uma calamidade era, se o navio golpeasse um objeto sólido durante sua passagem - como um iceberg - de modo a perfurar vários compartimentos de uma só vez.
Outra teoria é que, depois da troca de identidade entre o Olympic e o Titanic, foram dadas instruções a Smith para que dirigisse o navio contra um iceberg numa situação adequada, onde a White Star teria organizado algum tipo de salvamento. Infelizmente, por causa da incompetência de Smith, o acidente aconteceu num momento ou lugar equivocado.
Motivos para suspeitar
aqueles que negam esta teoria afirmam que, quando em 1985 foram encontrados os destroços, tanto a hélice de bombordo como o indicador de direção do timão mostravam claramente o numero 401, que é o número do casco do Titanic (o do Olympic era o 400).
Porém, permaneceram muitos motivos de suspeitas. A equipe que descobriu os destroços raspou a ferrugem da placa e revelou o nome Titanic, mas não foi recuperado nenhum objeto do fundo com o nome Titanic. Além disso, todos os registros da White Star Line desapareceram ( as plantas do Titanic se perderam durante a segunda guerra mundial).
Também foi impossível encontrar a suposta fenda no costado do navio, porque essa área está muito enterrado, mas foi encontrada uma abertura perto da proa do navio. Robert Ballard, que encontrou os destroços, surpreendeu-se em encontrar um tabique separatório num lugar inesperado, e mesmo os destroços estão a uma certa distância de onde foi informado que o navio havia naufragado.
Finalmente, J. P. Morgan, que alegou problemas de saúde para não viajar no Titanic, foi localizado pouco depois na cidade de Aixles-Bains, com aparência muito saudável. Além disso, depois da tragédia descobriu-se que Morgan não só havia cancelado a viagem, mas também que grande parte de sua coleção de arte, que deveria ser transportada da Europa para os Estados Unidos, também não fora embarcada. Naquele momento, o motivo alegado para tal fato foi que houve "atrasos de última hora na embalagem".
Incerteza permanente
Somente algumas poucas coisas são totalmente certas: a perda do RMS Titanic foi uma trágica calamidade que poderia ter sido evitada. O fato de que o titanic fosse considerado como impossível de afundar e naufragasse logo em sua viagem inaugural parece uma coincidência quase grande demais para ser verdadeira; basta apenas esse fato para gerar várias suspeitas de uma conspiração. Apesar disso, os acidentes prévio na histórias da White Star Line e do capitão Smith apóiam a tese de que a pura negligencia e o orgulho provocaram a catástrofe que levou a vida de 1515 pessoas
O titanic foi um navio dos sonhos. no momento em que foi lançado ao mar, era conhecido como o maior e mais luxuoso transatlântico do planeta. Era tal o prestigio do navio, que muitas das personalidades mais ricas do mundo estavam a bordo em sua viagem inaugural, saindo de Southampton para Nova York no dia 10 de abril de 1912. Parecia que todas as pessoas mais importantes queriam estar entre os primeiros a viajar nesse símbolo resplandecente da humanidade desafiando a natureza.
Noite catastrófica
O naufrágio do navio na noite de 14 para 15 de abril, com perda de 1515 passageiros e tripulantes, de um total de 2224, foi a pior catástrofe em tempos de paz da história marítima. Segundo as investigações oficiais realizadas com base no naufrágio, a tragédia foi um terrível acidente agravado pela suposta incompetência de certas figuras-chaves implicadas. Apesar disso, muitas questões ficaram sem resposta e muitos fatos ainda hoje são debatidos. Nos anos seguintes, surgiram várias teorias controversas questionando o grau em que a catástrofe poderia ter sido considerada um acidente.
O primeiro ponto que atraiu a atenção dos que procuravam a "verdade" sobre o naufragio foi o elevado numero de cancelamentos feitos para a viagem inaugural do Titanic. Apesar da demanda de lugares, umas 55 pessoas cancelaram seus bilhetes na última hora.
O mais notável desses cancelamentos foi o de J. P. Morgam, - o verdadeiro dono da White Star Line - e um dos homens mais ricos dos Estados Unidos. O casal a quem foi então destinada a suíte de Morgan no Titanic decidiu viajar no Lusitânia, sendo então finalmente ocupada por J. Bruce, diretor executivo da White Star, que sobreviveu à viagem pulando num bote salva-vidas, quando este estava sendo arriado.
Morgan também era o proprietário no navio gêmeo do Titanic, o Olympic, que zarpou pela primeira vez, com todos os seus lugares ocupados, em 14 de junho de 1911, comandado pelo mesmo E. J. Smith que, depois, seria a comandante do Titanic. O Olympic teve uma curta, mas acidentada história, o que pode ter contribuído para os receios de algumas pessoas em relação ao Titanic.
Ao chegar a Manhattan, o enorme navio quase afundou um pequeno rebocador, preso entre ele e um parede do cais. Quatro meses depois, o transatlântico sofreu sérios danos ao colidir com um cruzador de guerra, o HMS Hawke. O Olympic teve de regressar a Belfast para diversos reparos. A White Star Line moveu uma ação por danos, mas perdeu e teve que pagar os reparos que adicionaram um total de 250 mil libras esterlinas ao custo original do navio de 1,5 milhões. Depois, em 24 de fevereiro de 1912, o Olympic atingiu um barco afundado e perdeu uma hélice. O violento choque causou graves danos internos ao navio, que foi içado ao estaleiro de Belfort, onde estava terminado o Titanic.
O titanic foi retirado, então, do dique seco para acelerar os reparos de seu navio gêmeo, mas a White Star Line teve que cancelar a próxima partida do Olympic, outra onerosa perda para o companhia. Com o Olympic ocupado em reparos de emergência, e o Titanic correndo o risco de não cumprir o tempo de suas provas ao mar, programadas para o dia 1º de abril, J. Bruce Ismay ordenou que fossem instaladas um série de vidros panorâmicos na cobertura do passeio A do Titanic.
Esta modificação era supostamente necessária para impedir que os passageiros da primeira classe se molhassem ao sair para tomar ar. Era insólito que uma modificação tão importante como essa fosse ordenada com tanta precipitação, especialmente sem esperar passar as provas ao mar. Porém, foi a mais insólito ainda que o Olympic não fosse modificado da mesma forma. Antes de instalar esses vidros, os dois barcos apenas podiam ser diferenciados um do outro quando estavam juntos ancorados no porto. Eram tão parecidos que muitas das recordações vendidas após o naufrágio do Titanic eram na verdade reprodução do Olympic.
Uma vez instalados, esses vidros panorâmicos eram para um leigo uma forma segura de distinguir as duas embarcações, ou pelo menos uma forma certa de fazer com que o público em geral achasse que podia distinguir os dois navios. A mesma extravagância de ordenar essa modificação num momento tão inoportuno fez com que muitos insinuassem que o barco tinham trocado de identidade de Belfast. O danificado Olympic, fazendo-se passar pelo aclamado Titanic, poderia então ser perdido oportunamente no mar em alguma posição predeterminada para causar uma perda mínima de vidas. A White Star Line poderia reclamar o seguro Titanic, que não tinham pedido prévio de indenização, enquanto o autêntico e imaculado Titanic poderia entrar em serviço sem problemas como o Olympic.
Sinais de Aviso
havia uma lamentável falta de provisão em quase todos os temas relacionados ao Titanic. O mais conhecido era o fato de que numa embarcação que poderia levar mais de 2200 passageiros somente havia botes salva-vidas para 1178 pessoas. Além disso, os vigias não tinham acesso aos binóculos depois depois que o Titanic abandonasse Southampton, apesar de crescente o aviso de gelo.
A maior parte das criticas foram dirigidas ao capitão Smith, que foi quem acelerou o Titanic numa zona em que se sabia, de acordo com pelo menos cinco avisos distintos, que haviam gelos.
Quando o Titanic se chocou com o iceberg, ia a 22,5 nós, perto de sua velocidade máxima estimada. Devido a essa conduta imprudente, parece quase normal insinuar que a destruição do Titanic havia sido planejada por seus proprietários.
Inclusive numa época em que os acidentes marítimos eram freqüentes, a evidencia sugere que tanto o capitão Smith como a White Star Line sofreram mais contratempos do que se esperava. Além dos incidentes anteriores com o Olympic, Smith, da mesma forma, havia encalhado o Republic, em 1989, o Coptic em 1890 e o Adriatic em 1909.
Como foi confirmado na investigação que se seguiu, o Titanic poderia permanecer flutuando com até 04 dos 16 compartimentos estanques inundados, separados do casco por grossos tabiques divisórios. Praticamente a única forma de provocar uma calamidade era, se o navio golpeasse um objeto sólido durante sua passagem - como um iceberg - de modo a perfurar vários compartimentos de uma só vez.
Outra teoria é que, depois da troca de identidade entre o Olympic e o Titanic, foram dadas instruções a Smith para que dirigisse o navio contra um iceberg numa situação adequada, onde a White Star teria organizado algum tipo de salvamento. Infelizmente, por causa da incompetência de Smith, o acidente aconteceu num momento ou lugar equivocado.
Motivos para suspeitar
aqueles que negam esta teoria afirmam que, quando em 1985 foram encontrados os destroços, tanto a hélice de bombordo como o indicador de direção do timão mostravam claramente o numero 401, que é o número do casco do Titanic (o do Olympic era o 400).
Porém, permaneceram muitos motivos de suspeitas. A equipe que descobriu os destroços raspou a ferrugem da placa e revelou o nome Titanic, mas não foi recuperado nenhum objeto do fundo com o nome Titanic. Além disso, todos os registros da White Star Line desapareceram ( as plantas do Titanic se perderam durante a segunda guerra mundial).
Também foi impossível encontrar a suposta fenda no costado do navio, porque essa área está muito enterrado, mas foi encontrada uma abertura perto da proa do navio. Robert Ballard, que encontrou os destroços, surpreendeu-se em encontrar um tabique separatório num lugar inesperado, e mesmo os destroços estão a uma certa distância de onde foi informado que o navio havia naufragado.
Finalmente, J. P. Morgan, que alegou problemas de saúde para não viajar no Titanic, foi localizado pouco depois na cidade de Aixles-Bains, com aparência muito saudável. Além disso, depois da tragédia descobriu-se que Morgan não só havia cancelado a viagem, mas também que grande parte de sua coleção de arte, que deveria ser transportada da Europa para os Estados Unidos, também não fora embarcada. Naquele momento, o motivo alegado para tal fato foi que houve "atrasos de última hora na embalagem".
Incerteza permanente
Somente algumas poucas coisas são totalmente certas: a perda do RMS Titanic foi uma trágica calamidade que poderia ter sido evitada. O fato de que o titanic fosse considerado como impossível de afundar e naufragasse logo em sua viagem inaugural parece uma coincidência quase grande demais para ser verdadeira; basta apenas esse fato para gerar várias suspeitas de uma conspiração. Apesar disso, os acidentes prévio na histórias da White Star Line e do capitão Smith apóiam a tese de que a pura negligencia e o orgulho provocaram a catástrofe que levou a vida de 1515 pessoas
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