terça-feira, setembro 28, 2004
Projecto ECHELON
O Projecto ECHELON é um sistema de investigação ULTRA-SECRETO desenvolvido pela Agencia de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos com parceria, do Canadá, Austrália, Grã-Bretanha, Nova Zelândia e outros países.
O projecto e capaz de investigar TODO O MUNDO... ligações telefónicas, telemóveis, bips, e-mails e etc... "Tudo está a ligado." o projecto conta com três satélites, centenas de escutas e um super computador que analisa todos os dados obtidos.
O super computador lê todos os e-mails que enviamos procurndo palavras chaves contidas nos sistemas.
Um exemplo o computador detecta a palavra "ULTRA-SECRETO", “TERRORISMO”, etc e então o e-mail é separado e é reanalisado.
O filme "Inimigo do Estado" demonstra um projecto semelhante ao ECHELON. Aconselho todos a verem…
O ECHELON tem acesso a todas as acções comerciais e controla todas as contas mundiais... Pode facilmente interceptar qualquer movimentação...
O governo Australiano confirmou, oficialmente, que as comunicações vindas de todos os telefones, faxes, dados (incluindo toda a Internet), ondas de rádio e televisão são rotineiramente observadas com o objectivo de encontrar "palavras do dicionário" que os levem até terroristas, ou traficantes... (isto comprova que tecnologia já existe!!!)
Tudo está no controle da NSA...Planos aéreos, ligações presidenciais tudo o que se pode imaginar...
Cuidado!!! Todos estamos a ser observados... Tudo está a ser observado...
A Terra
Muitos sonham em viajar pelo espaço e ver as maravilhas do universo. Na realidade, todos nós somos viajantes espaciais. A nossa nave é o planeta Terra, viajando a uma velocidade de 108.000 quilómetros (67.000 milhas) por hora.
A Terra é o terceiro planeta a contar do Sol, a uma distância de 150 milhões de quilómetros (93,2 milhões de milhas). Demora 365,256 dias para girar em volta do Sol e 23.9345 horas para a Terra efectuar uma rotação completa. Tem um diâmetro de 12.756 quilómetros (7.973 milhas), apenas poucas centenas de quilómetros maior que o de Vénus. A nossa atmosfera é composta por 78 por cento de azoto, 21 por cento de oxigénio e 1 por cento de outros componentes.
A Terra é o único planeta conhecido a abrigar vida, no sistema solar. O núcleo do nosso planeta, de níquel-ferro fundido girando rapidamente, provoca um extenso campo magnético que, junto com a atmosfera, nos protege de praticamente toda a radiação prejudicial vinda do Sol e outras estrelas. A atmosfera da Terra protege-nos dos meteoros, cuja maioria se queima antes de poder atingir a superfície.
Das nossas viagens pelo espaço, temos aprendido muito sobre o nosso próprio planeta. O primeiro satélite Norte-americano, Explorer 1, descobriu uma intensa zona de radiação, agora chamada de cintura de radiação de Van Allen. Esta cintura é formada por uma camada de partículas carregadas que são capturadas pelo campo magnético da Terra numa região, de formato toroidal, em volta do equador. Outras descobertas feitas por satélites mostram que o campo magnético do nosso planeta é distorcido, tendo uma forma de gota, devido ao vento solar. Também sabemos agora que a nossa fina atmosfera superior, a qual se acreditava ser calma e sem incidentes, ferve de actividade -- expandindo-se de dia e contraindo-se à noite. A atmosfera superior, afectada pelas mudanças na actividade solar, contribui para o clima e meteorologia na Terra.
Além de afectar a meteorologia da Terra, a actividade solar causa um dramático fenómeno visual na nossa atmosfera. Quando as partículas carregadas do vento solar são capturadas pelo campo magnético da Terra, colidem com as moléculas de ar da nossa atmosfera acima dos pólos magnéticos do planeta. Estas moléculas de ar tornam-se então incandescentes e são assim conhecidas como auroras ou luzes do norte e do sul.
Aurora Boreal
segunda-feira, setembro 27, 2004
Filme com Hitler 'humano' lidera bilheteria alemã
Der Untergang (que pode ser traduzido como "A Queda", mas ainda não tem título em Portugal) atraiu 480 mil espectadores em sua semana de estréia, de acordo com a Constantin Film, responsável pela distribuição.
O filme mostra uma faceta humana de Hitler, mas também seu lado diabólico, nos 12 últimos dias de vida.
Dois jovens neo-nazistas, um de 29 e outro de 27 anos, foram presos durante a exibição do filme num cinema na região leste de Berlim depois de fazerem a saudação nazista e baterem palmas durante o filme.
A narrativa de Der Untergang se desenrola sob o ponto de vista de Traudl Junge, que era uma das secretárias do ditador em Berlim.
Também é baseado em relatos de um livro que tem o mesmo nome do autor alemão Joachim Fest.
O ex-chanceler alemão Helmut Kohl disse que o filme é uma forma de os mais jovens se lembrarem do horror de Hitler. Críticos do filme, entretanto, dizem que ele divide opiniões sobre o ditador.
Já está acertada a distribuição do filme em toda a Europa continental e no Japão, mas os produtores também querem que ele seja exibido na América do Norte e na Grã-Bretanha.
domingo, setembro 26, 2004
Einstein
Que trabalhos eram esses? A resposta, infelizmente, o grande físico levou consigo. A tentativa de desvendar este segredo obriga-nos a pisar no instável solo das suposições, permissões e lembranças de testemunhas, em cuja absoluta veracidade não se pode confiar. Mas não atualmente já não existe outro caminho. Sabe-se que Albert Einstein agia ativamente contra a criação e desenvolvimento de armas nucleares, trabalhando neste interim, principalmente nos últimos anos de sua vida, na criação da Teoria do Campo Único? . A idéia básica era reunir numa única equação a inter-relação de três forças básicas: eletromagnética, gravitacional e nuclear. Mais do que isso, uma inesperada descoberta exatamente neste campo é que levou Einstein a queimar o seu trabalho. Mas, pelo jeito, as autoridades militares americanas conseguiram utilizar parte das descobertas do grande físico, ainda antes que ele percebesse a sua periculosidade.
Foi realizada uma experiência cujos resultados foram realmente trágicos. A proposta inicial não demonstrava nada inesperado. O mundo estava em guerra e os militares tentavam de todas as maneiras fazer seus aviões a navios imperceptíveis aos aparelhos de detecção do inimigo. Surgiu a idéia de criar um campo eletromagnético de tal tensão que fizesse os raios de luz enrolar-se num casulo, tornando o objeto invisível para o homem e para os instrumentos. Os cálculos foram entregues a Einstein, o maior especialista teórico neste campo.
Depois se seguiram acontecimentos que se tornaram um dos maiores mistérios do século XX. Em 1943, na Filadélfia aconteceu uma misteriosa história, ligada ao destróier "Eldridge". Mas, o que aconteceu?
O navio, no qual, de acordo com a versão existente, forma instalada "geradores de invisibilidade" não somente desapareceu do campo de visão dos observadores e dos radares, mas pareceu cair numa outra dimensão e surgiu após um certo tempo com a tripulação em estado de semiloucura. Mas o principal, pelo jeito, não está no desaparecimento do navio, mas nas misteriosas conseqüências que a experiência transmitiu à tripulação do destróier. Com os marinheiros começaram a acontecer coisas incríveis: alguns pareciam "congelar" - saíam do andamento do tempo real, outros simplesmente "dissolviam" no ar para nunca mais reaparecer...
As histórias sobre o misterioso acontecimento eram passados de boca em boca, acrescentando cada vez mais detalhes incríveis. E quando a Marinha dos EUA apresentaram um desmentido a todos os boatos sobre esta experiência, muitos pesquisadores consideraram-no uma falsificação. E existem fundamentos para tanto. Foram encontrados documentos que confirmam que do ano de 1943 até o ano de 1944 Einstein constava na folha de serviço do ministério da Marinha em Washington. Apareceram testemunhas que viram pessoalmente como desaparecia o "Eldridge", outros tiveram em mãos os cálculos executados pela mão de Einstein, que possuía uma caligrafia bastante peculiar. Até foi encontrado um recorte de jornal daquela época que informava sobre marinheiros que desembarcaram do navio e desapareceram diante de testemunhas...
Infelizmente, tudo isso pode ser posto em dúvida, porque não se encontrou o principal - os documentos. Muito poderia ser esclarecido pelos diários de bordo do "Eldridge", mas eles desapareceram misteriosamente. De qualquer modo, a todos os pedidos os pesquisadores receberam a resposta: "...encontrar e, conseqüentemente, colocar à vossa disposição, não é possível. Enquanto que os jornais de bordo do navio de acompanhamento "Fureset" foram completamente destruídos por ordens superiores, mesmo que isto seja contra todas as normas... Os manuscritos do grande físico possivelmente também poderiam explicar para onde e como desaprecia "Eldridge" mas Einstein não quis deixá-los para nós.
Os céticos contestavam: "...O navio não podia passar para outra dimensão, mesmo porque não existem outras dimensões além das nossas naturais". Se tudo fosse assim tão simples...
Atualmente para os cientistas já é um axioma a afirmação que o espaço distorcido, fechado num colapso gravitacional, forma uma assim chamada "esfera de Schwartzshield", ou "buraco negro" o qual pode conter o universo inteiro. Poucos sabem que o acadêmico A.D. Sakharov, assim como Einstein, dedicou muitos de seus trabalhos à cosmologia. Infelizmente, o seu trabalho chamado "Modelo de Universo de Multicamadas", foi publicado em 1969 com pouquíssima tiragem e outros artigos dedicados às propriedades do espaço distorcido não são acessíveis ao leitor comum. Nestes artigos Sakharov reconhece que ao lado do Universo visível existem muitos outros, muitos dos quais com características substancialmente diferentes... Nos tempos atuais a idéia de mundos paralelos já é aceita. E não são poucos os cientistas que afirmam que é possível entrar lá sem viajar ao Cosmos. É possível penetrar nestes universos sem sair da Terra, "furando" o espaço com um potente aparelho energético.
Nemesis, a estrela companheira do Sol
Isto significaria que uma vez em cada 30 milhões de anos esta hipotética estrela companheira do Sol iria passar pela Nuvem Oort (uma nuvem hipotética de proto-cometas a uma grande distância do Sol). Durante esta passagem, os proto-cometas na nuvem de Oort seriam espalhados. Algumas dezenas de milhares de anos mais tarde, aqui na Terra nós iríamos notar um aumento dramático do número de cometas que passam no sistema solar interior. Se o número de cometas aumenta dramaticamente, também aumenta o risco de a Terra colidir com o núcleo de um destes cometas.
Ao examinar o registo geológico da Terra, nota-se que cerca de uma vez em cada 30 milhões de anos ocorreu uma extinção de vida em massa na Terra. A mais conhecida desses acontecimentos em massa é, evidentemente, a extinção dos dinossauros há cerca de 65 milhões de anos. A teoria prediz que haverá outra extinção em massa dentro de 15 milhões de anos.
Esta hipotética "companheira da morte" do Sol foi sugerida em 1985 por Daniel P. Whitmire e John J. Matese da Universidade da Luisiana do Sul. Até recebeu um nome, Nemesis. Um facto bizarro da hipótese de Nemesis é que não existe qualquer evidência de uma estrela companheira do Sol. Não precisa de ser nem muito brilhante nem muito massiva. Uma estrela muito mais pequena e fraca do que o Sol seria suficiente, mesmo sendo uma anã escura (o corpo planetário sem massa suficiente para começar a "queimar hidrogénio" como uma estrela). É possível que esta estrela exista num dos nossos catálogos de estrelas fracas sem alguém ter notado algo de peculiar, nomeadamente o enorme movimento aparente dessa estrela contra o fundo de estrelas mais distantes (isto é, o seu paralaxe). Se Nemesis fosse encontrada, poucos iriam duvidar que esta é a principal causa de extinções em massa periódicas na Terra.
Em 1987, Whitmire e Matese sugeriram um décimo planeta a 80 UA com um período de 700 anos e uma inclinação de talvez 45°, como alternativa à hipótese de "Nemesis". No entanto, de acordo com Eugene M. Shoemaker, este planeta não poderia ter causado a chuva de meteoros que Whitmire e Matese sugeriram.
Nemesis também é uma noção de poder mítico. Se um antropologista de uma geração anterior tivesse ouvido uma história como esta, o livro de ensino resultante iria sem dúvida usar termos como 'primitivo' ou 'pre-científico'. Considere esta história:
Há outro Sol no céu, um Sol Demónio que não conseguimos ver. Há muito tempo, mesmo antes do tempo da bisavó, o Sol Demónio atacou o nosso Sol. Caíram cometas, e um terrível inverno atingiu a Terra. Quase toda a vida foi destruída. O Sol Demónio já atacou muitas vezes. Irá atacar de novo.
É por isto que alguns cientistas pensaram que esta teoria era uma anedota quando primeiro a ouviram - um Sol invisível a atacar a Terra com cometas parece uma ilusão ou um mito. Merece um pouco mais de cepticismo por essa razão: nós estamos sempre em perigo de nos auto-iludir. Mas mesmo que a teoria seja especulativa, é séria e respeitável, porque a ideia principal pode ser testada: encontra-se a estrela e examina-se as suas propriedades.
No entanto, a existência de Nemesis não é muito provável. O Satélite Astronómico por Infravermelhos (Infrared Astronomical Satellite - IRAS) examinou todo o céu no espectro infravermelho distante (IR). No entanto, não encontrou qual evidência de uma estrela que correspondesse à descrição de "Nemesis."
Nave espacial movida a luz solar
Não deixa de ser uma atitude corajosa. Afinal, a NASA e a ESA (Agência Espacial Européia) possuem projetos de construção de espaçonaves chamadas de "veleiros solares", em fases adiantadas de desenvolvimento. Além disso, a maioria dos cientistas afirma que elas irão funcionar.
A Cosmos-1 será lançada a bordo de um antigo míssil soviético, construído na época da Guerra Fria. O míssil é um SS-N-18, construído para ser lançado de submarinos. No fim da guerra fria, o acordo de desarmamento feito entre a então União Soviética e os Estados Unidos previa a destruição desses mísseis, a menos que eles recebessem alguma missão civil. Foi aproveitando essa oportunidade que nasceu o projeto da Planetary Society. O custo do lançamento, feito a partir do reaproveitamento de um míssil em desuso, será apenas uma fração do que o seria se se utilizasse um lançador comercial. Além disso, levando uma carga de apenas 40 quilos, os engenheiros esperam que o foguete possa facilmente atingir uma órbita entre 800 e 1.000 quilômetros de altitude.
Os veleiros solares necessitam estar em órbitas altas, entre 600 e 800 quilômetros de altitude, dependendo da densidade da atmosfera. A densidade da atmosfera, por sua vez, é função dos ventos solares. O vento solar segue ciclos previsíveis de 11 anos de duração. Em 2.003, estamos no auge de um desses ciclos, o que significa que a Cosmos-1 deverá atingir uma órbita de pelo menos 800 quilômetros de altitude para que seu vôo possa ter sucesso.
Essa relação tem levado vários veículos de comunicação a divulgar informações incorretas sobre o princípio de funcionamento dos veleiros solares. O vôo a vela solar não acontece por impulso dos ventos solares. Ele deverá ocorrer, se a teoria se mostrar verdadeira, aproveitando a reflexão da luz solar. Quando os fótons atingem as enormes "velas" da nave, ela é impulsionada pela energia fornecida pelo choque dos fótons da luz solar contra o finíssimo material de suas velas, uma espécie de espelho refletor.
Os fótons não possuem massa, mas possuem momento. Os cientistas, pelo menos os que acreditam no vôo solar, prevêem que o fóton perderá energia ao se chocar contra a superfície espelhada da vela da espaçonave. Esta energia é que será suficiente para movimentar a nave no ambiente de vácuo, sem atrito, do espaço.
A teoria está de acordo com a lei de conservação de energia. Mas o professor Thomas Gold afirma que os engenheiros estão se esquecendo da termodinâmica, a disciplina da física que estuda as transformações e as interconexões entre dois tipos de energia quando um trabalho é realizado. Em entrevista à revista New Scientist, Gold afirma que o problema é que as velas da espaçonave são projetadas para serem espelhos perfeitos. E quando fótons são refletidos por uma espelho assim, eles não sofrem qualquer queda de temperatura. Segundo a regra de Carnot, continua o professor, se não há alteração na temperatura quando os fótons são refletidos, é impossível extrair-se qualquer energia que possa ser utilizada para movimentar a espaçonave.
Os alertas do professor Gold não são, obviamente, compartilhados por toda a comunidade científica. Se o fosse, os projetos de veleiros solares certamente não teriam saído da prancheta. O tempo dirá quem tem razão. E não é tanto tempo assim, já que a Cosmos-1 deverá entrar em órbita em setembro. Mas, com certeza, a polêmica atrairá para a Cosmos-1 também os olhos dos físicos teóricos, interessados em mais uma prova de uma teoria estabelecida, ou em indicações de que, quando se trata de luz, as coisas não funcionam exatamente como quando se está tratando de matéria.
A Rússia já lançou experimentos baseados no princípio do vôo solar a vela, ainda no tempo da estação espacial Mir. Mas os protótipos nunca atingiram a altitude necessária para que o vôo solar funcionasse, o que fez com que os próprios engenheiros russos descartassem suas experiências como provas de que o vôo a vela solar não funciona.
Mesmo as apostas sobre a Cosmos-1 são arriscadas, embora toda a comunidade científica mundial esteja de olho em seus resultados. O projeto já teve vários acidentes e adiamentos. Ao contrário dos projetos das agências nacionais ou internacionais, como a NASA e a ESA, o projeto Cosmos-1 está sendo bancado por uma entidade privada, com um orçamento extremamente apertado. Talvez isto possa ser utilizado a seu favor, caso o projeto não funcione. Os cientistas deveriam então aguardar um outro teste, feito com naves construídas sem estas limitações de orçamento e com o estado da arte em cada uma de suas peças, como as que serão feitas pelas agências espaciais governamentais. Por outro lado, a Cosmos-1 poderá ficar definitivamente na história, caso funcione mesmo com todas as suas limitações. Neste caso, ela merecerá os aplausos mesmo dos céticos.
Link: www.planetary.org/solarsail/
Colonizaria Marte?
Há duas razões para essa confiança. A primeira é que as viagens espaciais não devem ficar muito mais tempo somente por conta de órgãos governamentais, como a NASA. Diversas empresas também querem participar do jogo, financiando a exploração dos planetas e satélites do sistema solar. De imediato, o prémio que elas esperam é a possibilidade de explorar o turismo extraterrestre, levando cidadãos a hotéis flutuantes que serão construídos em torno da Terra, ou mesmo na Lua e em Marte.
Estima-se que a indústria espacial já mobilize perto de 150 bilhões de dólares. Esse número está crescendo muito rapidamente e deverá duplicar nos próximos cinco anos. A construção de naves para um voo tripulado a Marte é o alvo prioritário da grana nova que vem por aí.
O segundo motivo para acreditar que vamos habitar Marte é científico e ficou mais forte com o anúncio, este ano, de que ainda existe água correndo no subsolo, não muito abaixo da superfície do planeta. "Com isso será mais fácil transformar Marte num mundo mais agradável, por meio de um processo chamado de terra formação", disse à SUPER o astrónomo Christopher McKay, da NASA. A ideia é levar para o planeta vizinho fábricas de gases que uma vez emitidos se acumulem na atmosfera, aquecendo-a. Entre esses produtos estão o CFC, usado nas geladeiras, e o metano, gerado pelas plantações de arroz. Há ainda o gás carbónico, mas ele não precisa ser fabricado porque constitui 95% do ar marciano.
McKay estima que em apenas 100 anos esse trio gasoso daria a Marte o conforto de uns 15 graus Celsius, em média. O calor, em seguida, derreteria a água que existe nos pólos e no subsolo, em forma de gelo. A descoberta de que também há água líquida, não muito profunda, só aumenta as chances de encher o planeta de lagos e pequenos oceanos. Como diversas plantas se sentem em casa nesse ambiente, Marte trocaria parte de sua típica cor de ferrugem por vários tons de verde.
Só não é possível dar ao vizinho dois traços do cenário terrestre. Um é a gravidade: os futuros visitantes do planeta terão que se acostumar com um peso 40% menor do que o que têm aqui. Isso pode até ser divertido, pois, com essa leveza, dar saltos de 2 metros de altura já não será privilégio de atletas olímpicos. Eles, aliás, deverão saltar o equivalente à altura de suas casas. O outro aspecto, o da falta de oxigénio, é mais chato. Mesmo daqui a um século todo mundo terá que levar máscara e tambor de oxigénio se quiser dar um passeio nas ruas. As casas terão que ser estanques, sem vazamentos, e com boas reservas do gás vital. "Teremos de esperar 1 000 anos até que as plantas absorvam gás carbónico e exalem oxigénio na quantidade suficiente", afirma McKay. Estudioso do assunto há dez anos e confiante na terra formação, McKay diz que ela depende apenas de um primeiro passo. "Só precisamos da decisão de colonizar Marte."
quarta-feira, setembro 22, 2004
Ensinamentos de Buda
"A Verdadeira Crença: é a crença de que a Verdade é o guia do Homem;
A Verdadeira Resolução: ser sempre calmo e nunca fazer dano a nenhuma criatura viva;
A Verdadeira Palavra: nunca mentir, nunca difamar ninguém e nunca usar linguagem grosseira ou áspera;
O Verdadeiro Comportamento: nunca roubar, nunca matar, e nunca fazer nada de que uma pessoa possa mais tarde arrepender-se ou envergonhar-se;
A Verdadeira Ocupação: nunca escolher uma ocupação que seja má, tal como falsificação, manejo de coisas roubadas e coisas semelhantes;
O Verdadeiro Esforço: procurar sempre o que é bom e afastar-se do que é mau;
A Verdadeira Contemplação: ser sempre calmo e não permitir-se pensamentos que sejam dominados pela alegria ou pela tristeza;
A Verdadeira Concentração: consegue-se quando todas as outras regras forem seguidas e uma pessoa tenha atingido o nível da paz perfeita".
Entrevista com Dalai Lama
Que balanço faz desta primeira visita a Portugal?
Tinha três objectivos. A promoção dos direitos humanos, a promoção da harmonia religiosa e, em terceiro lugar, é minha responsabilidade e dever, como tibetano, falar do Tibete. Fiquei muito satisfeito com os encontros com o público. Na terça-feira de manhã estive em Fátima. Já visitei vários lugares sagrados de diferentes religiões, sempre como peregrino. Estive em Jerusalém duas vezes e em Lourdes, em França. Agora fui a Fátima. A imagem de Maria é tão bonita, é comovente. Não reparei logo. Estava já a afastar-me quando olhei para trás. Subitamente algo extraordinário me chamou a atenção. Foi assim. [Solta uma risada].
Está desapontado por não ter podido discutir a questão tibetana com o governo português?
Não. Portugal é membro da União Europeia. Como um todo, a UE apoia a causa tibetana. A minha visita a Portugal não é oficial, mas cultural e espiritual.
Neste momento o mundo não é um sítio particularmente pacífico. Como é possível tornar o mundo melhor?
[Ri-se]. Quando falamos de violência ou de paz temos que ter uma perspectiva global. É muito claro que há um anseio forte e um desejo sério de paz na mente das pessoas, sobretudo dos jovens. No século XX, nas I e II Guerras Mundiais, os cidadãos juntaram-se massivamente aos esforços de guerra com um grande entusiasmo. Este estado de espírito, claramente, já não existe no mundo. Mesmo num país comunista, como a China, não existe esse estado de espírito. Esta é uma grande mudança. A não-violência está a crescer por todo o lado. É claro que é muito triste haver guerra no Afeganistão. Mas a forma como estão a ser conduzidas as acções militares é única. Por um lado estão a utilizar-se bombas, mas por outro existe uma extrema precaução para não causar baixas civis. Nas outras guerras, na I, na II, no Vietname, na Coreia, não foi assim. A atitude mudou. Isso é positivo.
Não seria melhor não bombardear sequer o Afeganistão?
Logo a seguir aos ataques terroristas de 11 de Setembro, escrevi uma carta ao presidente Bush, onde expressava a minha solidariedade e tristeza, mencionando que é absolutamente justo e correcto pôr termo ao terrorismo, mas de forma não-violenta. As coisas não correram assim, infelizmente. No período inicial da guerra, eu estava em Estrasburgo e aí expressei a ideia de que os métodos violentos são sempre imprevisíveis. Uma vez iniciada a violência, as coisas podem facilmente ficar fora de controlo. Hoje, a situação no Afeganistão parece-me algo positiva, sobretudo depois de ter visto muitos afegãos saudar a derrota dos talibãs. Portanto, há alguma justificação, mas, ainda assim, a violência é triste, causa sofrimento.
O que pode o mundo fazer pela causa tibetana?
A solidariedade para com o Tibete está a aumentar em todo o mundo. A longo prazo, a preocupação da comunidade internacional e o impacto da opinião pública exterior ao Tibete produzirão, possivelmente, resultado. Mas no imediato, a China mostrar-se-á mais agressiva. [Ri-se].
Acredita que haverá possibilidade de diálogo com a China?
Ainda recentemente as autoridades chinesas lamentaram que tivesse utilizado a palavra "ocupado", referindo-se ao Tibete.Estou completamente empenhado, não na independência, mas numa autonomia genuína. Na nossa perspectiva, o Tibete é uma nação separada da China. Por isso, uso a palavra ocupação. Os nossos amigos também. A América e a União Europeia, todos consideram que o Tibete é uma terra ocupada.
Afirmou que viveria para ver o Tibete livre. Como pensa que isso vai acontecer?
A compaixão e a não-violência bastarão?A China é uma grande nação em processo de mudança. O comunismo já não é a ideologia do Estado, que está muito mais orientado para a economia de mercado, mas o sistema totalitário mantém-se sem a ideologia comunista. É uma situação peculiar. Mas a China, mais cedo ou mais tarde, terá que acompanhar a tendência global dos direitos humanos, da democracia, da liberdade de informação. A pergunta é: quando? Cinco, 10, 20 anos? Ninguém pode dizê-lo. Supondo que são 20 anos. Terei 86 anos. Ainda é possível ver o Tibete livre [ri-se]. Dentro da própria China há hoje chineses budistas e intelectuais críticos da política do seu governo, e têm-nos transmitido a sua solidariedade. O Tibete e a China terão que encontrar-se a meio caminho e a comunidade internacional pode ajudar nesse processo.
Dalai Lama em Portugal
Novembro 2001
Um simples peregrino em viagem espiritual - "um eu neste corpo tibetano", como se designou a si próprio a certa altura, com uma risada bem disposta. Foi assim que o Dalai-Lama se apresentou ontem a uma Aula Magna cheia, a deitar por fora (literalmente), e maravilhada, para a conferência pública "A mente e a ciência", organizada pelo Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa, no derradeiro dia da sua visita a Portugal. Antes de entrar no tema, e afinal para o introduzir, o líder tibetano aludiu aos actos terroristas de 11 de Setembro, para mostrar como "o conhecimento, a inteligência e a tecnologia, associados a emoções negativas, podem ter consequências tão trágicas". Expressando-se em inglês, o Dalai-Lama estabeleceu a diferença entre o que a ciência sabe sobre coisas tão longínquas como o espaço, o universo ou os planetas, e o que não sabe, afinal, sobre algo que nos é tão próximo: o cérebro. E a mente. "Será que a mente é uma entidade separada do cérebro?", questionou-se.
Acabaria por responder durante a conferência com a própria explicação budista sobre a mente. "Não há outra forma de o fazer para um budista", disse, explicando que passaria a falar tibetano a partir daí. Assim fez.
Fazendo um sobrevôo sobre a forma como a sabedoria budista considera a consciência e os seus diferentes níveis - algo que está intimamente ligado às emoções e ao equilíbrio entre as emoções positivas e negativas - o líder espiritual tibetano considerou que as emoções são justamente uma forma de aceder à mente. Como? Investigando as origens dos sentimentos negativos e cultivando a bondade e a compaixão. "Um coração bondoso não se compra no supermercado", disse, arrancando uma gargalhada à audiência.
Na sabedoria budista, a natureza da mente, que nenhum obstáculo pode obstruir e que é portanto contínua como o espaço, é "experiencial, luminosa e não física". Ou seja, existe num determinado nível ligada ao corpo e ao cérebro, mas existe também para além deles. Na sua língua materna e com uma seriedade particular, explicou que "o nível de consciência mais subtil acontece logo após a morte", rematando que "há quem se refira ao budismo como uma ciência da mente".
No fim, falando de novo em inglês, e voltando à sua maneira particular de pontuar as frases com pequenas gargalhadas, teve ainda tempo para aconselhar: "Se encontraram algo de útil no que ouviram, façam uso disso. Se não, vão para casa, fiquem mais quentinhos e esqueçam o que eu disse". A julgar pelo ambiente no final, o encontro com o Dalai-Lama não será facilmente esquecido pelos milhares de pessoas que estiveram na Aula Magna para o ver e ouvir.
Dalai Lama
Na época, Sua Santidade foi seguido por 80.000 tibetanos. Hoje, há mais de 120.000 no exílio. Desde 1960, o Dalai Lama reside em Dharamsala, Índia, conhecida como "Pequena Lhasa", a sede do Governo Tibetano no exílio. Ganha o Prêmio Nobel da Paz de 1989, em reconhecimento pela sua campanha pacifista para acabar com a dominação chinesa no Tibet.
Em 1989, o Prêmio Nobel da Paz
A decisão do Comitê Norueguês de outorgar o Prêmio Nobel da Paz de 1989 a Sua Santidade, teve apoio e aplausos de todo o mundo, com exceção da China. A citação do Comitê afirma o seguinte: "O Comitê enfatiza que o Dalai Lama é merecedor desse prêmio por sua campanha pacifista pela autonomia do Tibet. Ele sempre diz que a solução pacífica baseada na tolerância e respeito mútuo é a única forma de preservar a história e a herança cultural de seu povo."
No dia 10 de dezembro de 1989, Sua Santidade aceita o prêmio em nome dos oprimidos e também daqueles que lutam por um mundo de Paz para o povo tibetano. Ele disse na ocasião: "O prêmio reafirma nossa convicção de que com a verdade, coragem e determinação como nossas armas, o Tibet será libertado. Nossa luta deve ser sem violência e livre de ódio."
Um simples monge budista
Sua Santidade costuma dizer, "Eu sou um simples monge budista, não mais, não menos."
Sua Santidade vive como um verdadeiro monge budista. Mora numa casa de campo em Dharamsala, Índia; acorda às 4 da manhã para meditar, em seguida põe em dia a sua agenda, dá audiências privadas e inicia os estudos religiosos e práticas cerimoniais. Ele termina o dia com muita oração. Falando de sua grande fonte de inspiração, freqüentemente cita um verso favorito, retirado dos ensinamentos seculares do sagrado Shantideva Budista:
Enquanto existir o espaçoEnquanto persistirem os seres sencientesQue eu também vivaPara dissipar as desgraças do mundo.
Budismo tibetano
O budismo tibetano surge no fim do século VIII, da fusão das tradições budista e hinduísta com o xamanismo. Seu chefe espiritual, o dalai lama, é considerado um bodhisattva (em sânscrito, o ser destinado à iluminação, o Buda da Compaixão).
domingo, setembro 12, 2004
Por ti
Lenta, morte lenta a partir do dia que te vi.
Vida em declínio pelo que um dia senti,
Toda uma morte por uma vida que sinto que não vivi.
Pensamento abstracto por uma distracção feliz,
Abstracção dum mundo que nunca me quis.
Pensamento num sonho que me deixa voar,
Pensamento na vida que não me deixa sonhar.
Todo um sentimento por aquilo que nunca tive,
Sonho de todo o ser que realmente vive.
Toda uma vida perdida por aquilo que chamam amar,
Amor de uma vida que não se chegou a concretizar.
É esta a minha dor por não saberes que te amo,
E que cada vez que sofro é por ti quem chamo.
sábado, setembro 11, 2004
Alguém...
Cuja vós sem eco
só o silencio escuta
Alguém
Em cujo peito
Bate um coração de nada
no pulsar desconsertado
De um troço de saudade
Alguém
apenas o som que se perde
de passos incertos
Em alguma estrada
Para aquem do universo
Num instante
Para além do tempo
Alguém apenas...
O fugitivo
porque olha para trás inquietado?
será soldado? vagabundo?
criminoso? ratoneiro?
será apenas o primeiro
dos que vão fugir com ele?
foge p'ra salvar a pele
só a sua? a pele dos outros?
a pele clara ou a escura?
quanto tempo vai durar a sua fuga?
quanto dura? o que espera?
o que espera o homem- fera
se chegar a quem o espera?
alguém o quer? alguém se acende
alguém o chora?
alguém por quem ele chorou
chorará por ele agora?
alguém que nunca o trairá
e se sim, onde será?
Um homem luta contra o sangue
que derrama
e diz: valeu a pena?
(...)
Um homem luta contra o sangue
que derrama
em que cama
terá ele o seu repouso?
está ansioso?
e como não?
não estaria quem pisasse
um desconhecido chão?
não estaria de garganta afogueada
quem por nada
assim fugisse?
quem por tudo suplicasse
dai-me forças, dá-te forças
a ti próprio te confias
dá-te alento, dá-te tempo
dá-te dias
sobrevive de agonias
respirando sobrevives
sobrevive
(...)
Porque insiste?
porque teima?
não há pânico na rua
não há fogo no quintal
labaredas? só nas camas
dos amantes
já distantes
chegam ruídos, utopias
quanto vale uma utopia?
vale tudo? quanto vale?
um homem corre na noite
é uma imagem banal
O que fez o fugitivo? porque corre?
se está vivo é porque morre
se morrer é porque o matam
se o matarem
será justo?
(...)
porque corre o fugitivo nessa estrada?
E agora para para agora
o homem para
para agora para agora
será que sente que chegou a sua hora?
(...)"
Sérgio Godinho
Untitled
Levemente amargurado
A tua boca cerrada
Quando uma palavra só bastava...
Já o mundo foi posto de lado.
Assim... um delírio, uma loucura, devaneio
De querer não mais ser mortal
Abrir asas e voar, fugir de mim... como do mal
Encontrar um exilio do teu sorriso
Do qual procuro fugir... e friso
Que obrigada
A tua só imagem, num só instante
Aquela que entrou de rompante em mim
Ficará perdida nos despojos das guerras passadas
E o meu delirio será mais uma das imagens
[devastadas]
Que se misturam na bruma adiante
Na escuridão dos versos que escrevi.
Talvez na solidão da fuga
A minha sina se altere e o real se instale
E a luz da minha alma se cale
E volte para a vaga das ondas do mar.
São Horas...
Nas incompletas horas e instantes que se entrepõem entre mim e o presente que a vida me trouxe, ficaram tantos sonhos perdidos que também já lhes perdi a conta. Encontrei ares, perfumes, cores que me segredam ao ouvido que se perderam no passado, e se desfazem; porque, no fim, sao os desperdicios da vida que passou. Só queria entender os momentos exactos em que os meus sonhos se tornaram lembranças. Porque talvez o que sinto agora, o que sou, tornar-se-à somente mais um fragmento que vou esquecer.
Houve sonhos... sonhos que se perderam na estrada que nos leva para toque gélido da realidade. Uma estrada de um só sentido - na qual não se pode caminhar se não para a frente. Mas no deserto em que me encontro agora, por vezes estas ilusões, estas miragens confiam-me segredos que nada fazem se não sentir aquela vontade... aquele misto de saudade do passado com a certeza que o mesmo nos vai acompanhar para o resto dos nossos dias. Aquelas palavras adocicadas palavras submissas a um brilho no olhar - um carinho directamente ao coração. E pensei novamente nos designios do amor, quando vivia para saciar a sede de ti: De (te) ouvir, (te) sentir, uma leve obcessão confiada no destino. Mas jamais cri no destino, e se ele existisse, provaria a sua existência ao castigar-me, ao privar-me das horas que não escolhi. E o que mais me dói é que a saudade e a lembrança vêm temperadas de uma áspera especiaria; picante e doce, mas que corroi a alma por dentro como o acido corroi a madeira verde, por dentro, escorro em lágrimas: e o meu paladar detecta uma leve pitada do meu amor por ti, ao provar esta água salgada.
De qualquer modo... acaricio o céu, e o chão e as cores do inverno que ultimamente se dissipam no ambiente de festa que se vive a minha volta; que pouco a pouco me convida a sorrir, e me conquista. Agarro agora o destino (no qual não- ainda não acredito) e tenho-o na palma da minha mão. Não importa se sim, se não. Horas... são horas em que já não vale a pena depositar pensamentos.
Horas. Horas em que penso em nada mais se em ti.
segunda-feira, setembro 06, 2004
Pioneer10
Em 2 de Março de 1972, partiu numa missão de dois anos a Jupiter e possivelmente a Saturno, se tudo corresse bem. Com um plano tão ambicioso, Pioneer foi bem baptizada. Embora os Estados Unidos e a União Soviética tenham enviado sondas a Marte, Pioneer 10 e o pessoal da sua missão em Ames Research Center da NASA seriam os primeiros a atravessar o cinto de asteroides em direcção aos planetas gigantes. P10 atingiu esses objectivos com um sucesso espectacular e ainda mais quando se aventurou para mais longe, sondando e medindo os limites exteriores do nosso sistema planetario. Ela passou a orbita de Neptuno (na altura o planeta mais afastado do sistema solar) em 1983 começou a procurar pela "heliopausa", o limite do nosso sistema solar. Entretanto P10 sempre transmitiu dados, "escrevendo para casa" mesmo quando se aproximava do espaço interestelar.
O sinal da P10 consistia num "transportador" e "bandas laterais". O transportador estava constantemente ligado e concentrado na frequencia, um teste ideal para os nossos detectores de ondas continuas. As bandas laterais continham dados e portanto seriam mais complexas, dando portanto um bom teste aos nossos detectores de sinais de impulso.
Portanto, quando chegou a altura de determinar como funcionava o prototipo do detector SETI da NASA, bastava procurar pela Pioneer 10. E encontramo-la, em Venus ... no deserto.
Desde essa altura em que observamos outras sondas usando outros telecópios e duas gerações de detectores de sistemas, sempre favorecemos o sinal da Pioneer 10. Sempre que lançavamos um novo telescopio, ou testavamos um novo algoritmo de detecção, a Pioneer 10 era a nossa referencia.
Quando o Projecto Phoenix começou a utilizar duas antenas bastante afastadas uma da outra para poder diferenciar os sinais terrestres, observações diárias da Pioneer 10 mostraram que nós realmente poderiamos detectar sinais extraterrestres e diferencia-los de interferencias terrestres. Pioneer 10 fez parte do Projecto Phoenix desde 1995. Irá ser estranho e triste durante as nossas futuras sessões de observação saber que um dos membros da nossa equipa não estará presente.
Trinta e um anos depois da sua missão de cinco anos, a Pioneer 10 silenciou-se. Os seus sinais cairam gradualmente nos ultimos anos. Uma por uma as suas experiencias foram acabadas. E então um dos componentes chave do seu transmissor falhou. Só conseguia responder quando recebia um forte sinal de referencia da Terra. Finalmente, os niveis de energia eram tão baixos que a experiencia final foi acabada. Com nada a reportar, não havia razão para continuar a transmitir o sinal de referencia. A Pioneer 10 irá silenciosamente entrar no espaço interestelar, em direcção á constelação de Touro.
Quem sabe, se um dia, a Pioneer 10 falará outra vez, mas não para a Terra. Preso á sua lateral está uma placa que mostra um homem e uma mulher, e a localização da Terra, uma mensagem do nosso planeta para qualquer civilização que a encontre. Nunca mais o correspondente distante. P10 transformou-se no silencioso mensageiro da Terra para mundos longinquos na fase final da sua vida.
Adeus velha amiga
Impacto Profundo!!
Até há alguns anos, ninguém pensava que a Terra estaria em perigo de ser atingida por um cometa ou um asteróide. Mas o impacto do cometa Shoemaker-Levy 9 em Júpiter mostrou que os impactos ainda acontecem no Sistema Solar. Aliás, há alguns anos encontrou-se uma cratera gigante (com quase 150 km) na costa mexicana, e as provas indicam que esta cratera foi causada por um impacto de um asteróide que matou os dinossauros há 65 milhões de anos atrás. Por isso, de repente, a Terra já não parece ser tão segura.
Qual será o mais perigoso, um asteróide ou um cometa ?
Os cientistas pensam que a maior ameaça virá dos cometas. Ambos fariam a mesma quantidade de estragos. Mas os asteróides orbitam o Sol perto da Terra, e sendo assim podemos utilizar telescópios para os procurar, e depois usar computadores para calcular as suas órbitas milhares de anos para o futuro. Se a Terra parece estar em perigo de ser atingida por um asteróide, provavelmente terá centenas, se não milhares de anos de aviso, o que nos dá muito tempo para arranjar uma boa solução.
Os cometas, por outro lado, passam a maior parte das suas órbitas muito longe do Sol (até um par de anos-luz de distância), e estão muito distantes para serem vistos por telescópios. Sendo assim não conseguimos encontrar cometas até que viajam ao sistema solar interior - habitualmente menos de um ano antes da sua passagem pela Terra. Por isso, com um cometa, teríamos apenas, no máximo, uns quantos anos de aviso de um impacto.
Quando poderemos descobrir um cometa ou asteróide apocalíptico ?
Estão a ser feitos esforços para procurar asteróides perto da Terra (os únicos asteróides que são perigosos). A busca apenas precisa de umas quantas pessoas usando telescópios modestos, e por isso isso é relativamente barata. E, num par de décadas, saberemos todas as órbitas dos asteróides mais perigosos. Só assim, teremos algumas centenas de anos antes do impacto.
Como foi dito anteriormente, com os cometas teremos apenas poucos anos de aviso.
O que podemos fazer para impedir que colida com a Terra ?
É ainda incerto. Existem muitas ideias que variam entre pôr um motor de um foguete num asteróide (se soubermos a órbita do asteróide com muita antecedência, um pequeno motor de um foguete pode evitar o desastre), até tentar usar uma bomba nuclear para forçar o cometa/asteróide a mudar a sua órbita. No entanto, conhecemos tão pouco sobre os cometas e os asteróides que ainda não sabemos como mudar as suas órbitas.
Uma coisa é certa, no entanto - rebentando um asteróide ou um cometa em pedaços NÃO irá proteger a Terra. Quer o asteróide seja uma grande rocha ou centenas de pequenas pedras, continua a ter a mesma quantidade de energia, e toda essa energia iria bater à mesma na Terra (conservação do momento linear e da energia mecânica). Uma chuva súbita de milhares de milhões de meteoros aqueceria tanto a atmosfera que morreríamos todos assados!
Quando se pensa que o próximo pequeno asteróide, meteoro ou cometa irá atingir a Terra e causar um desastre local, e também os maiores?
Os meteoros grandes o suficiente para provocar estragos a uma escala local provavelmente atingem a Terra mais ou menos duas vezes por século. Nós não notamos estes acontecimentos, porque os meteoros caem no oceano 3/4 do tempo. Em meados de 1910, algo explodiu no ar acima de Tunguska, Sibéria, destruindo árvores num raio de muitos quilómetros e matando algumas pessoas. Se esse objecto tivesse atingido, por exemplo, Nova Iorque (parece que este local é um íman de desastres), toda a cidade seria completamente destruída. Felizmente, a percentagem da Terra que é coberta por pessoas é muito pequena, por isso os impactos mais localizados não fariam muitos estragos.
A razão de impactos grandes o suficiente para causar catástrofes globais é desconhecida. As estimativas variam entre um em vários milhões de anos até um em algumas centenas de milhões de anos. A única coisa que se pode dizer de certeza é que os asteróides e cometas ATINGEM a Terra. Mas sabemos que estes acontecimentos são raros, porque as extinções em massa na Terra são raras (e apenas umas quantas mostram sinais de terem sido causados por impactos).
Quanta verdade existe nos dois filmes mais conhecidos sobre este assunto (Armageddon e Deep Impact)? Por exemplo, poderiam as autoridades tentar tapar isto?
O filme "Deep Impact" é muito mais cientificamente exacto que "Armageddon". Nós sabemos que os cometas existem e que são uma ameaça, mas nenhum asteróide do tamanho do objecto em "Armageddon" existe no nosso Sistema Solar.
Nós, como humanos, iremos fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para impedir tal impacto no nosso planeta e para nos protegermos se não o pudermos prevenir. É muito difícil um acontecimento destes ser tido como secreto pelos governos - existem muitas pessoas a olhar para os céus e a descobrir asteróides e cometas, e as preparações em larga-escala necessárias para proteger a Terra envolveriam também muitas pessoas, pessoas demais para guardar segredo.
As hipóteses de um impacto de um asteróide ocorrer na nossa esperança de vida são EXTREMAMENTE baixas. Os custos de procurar tais potenciais perigosos asteróides e cometas são também baixos - uns quantos milhões de Euros por ano, ou um cêntimo por cada homem, mulher e criança no planeta. Por isso, desde que tenhamos um olho bem aberto ao céu, não há necessidade de nos preocuparmos com um impacto de um asteróide. É como viver numa zona de terramotos - nós SABEMOS que um grande terramoto irá ocorrer algures daqui a algum tempo, mas não deixamos o medo controlar as nossas vidas. Tomamos as devidas precauções, e quando chegar, a maioria das pessoas estará preparada. O mesmo deve ser aplicado ao impacto de um asteróide, com a excepção que os impactos ocorrem, muito, muito menos frequentemente que os terramotos. Se nos prepararmos e tivermos planos de contingência, não há razão para viver com medo. Temos a habilidade de detectar o perigo e de nos protegermos dele - apenas precisa de muito pouco tempo e dinheiro e alguns miolos.
SETI
During this same time frame, Guglielmo Marconi had been working hard to make the use of radio practical for distant communication. In 1901, Marconi was able to send a signal across the Atlantic from England to Canada. Though the frequency Marconi was operating at is far too low to penetrate the cosmos, this accomplishment proved radio communication to be worthy of future use in attempting to communicate across worlds. Marconi had now paved the way for the beginnings of SETI.
SETI Begins:
Using the principles already established by Tesla and Marconi, the beginning of SETI on a purely scientific level began with the thoughts of two Cornell physicists, Guiseppe Cocconi and Philip Morrison. In 1959, Cocconi and Morrison published an article in Nature in which they claimed that communication with nearby stars was possible using modern technology. Realizing that our galaxy is much older than our solar system, the two understood that civilizations could exist that are much older and more advanced than our own. With this in mind, it seemed logical that these societies might have the use of electromagnetic waves to communicate with other star systems such as us. In order to locate these societies, Cocconi and Morrison suggested the use of large radio telescopes aimed at these nearby stars. But at what frequency would one expect intelligent species to use as a signal?
Cocconi and Morrison concluded that 1,420 MHz, the frequency that neutral hydrogen gas produces natural radio static, would be the most logical choice. Since hydrogen is the most common element in the universe, it made sense to assume that distant intelligence would take close note of this frequency on their telescopes, and potentially use it for interstellar communication.
Coccini and Morrison hoped their ideas would spur the interest of many radio astronomers. After approaching many English astronomers but generating little interest, American astronomer Frank Drake stepped to the forefront. Drake, who had been working at the Green Bank radio observatory in West Virginia, had reached many of the same conclusions that Coccini and Morrison made public. Using their principles, Drake began Project Ozma in 1960, his privately run, two-week search for 1,420 MHz radio signals. Drake targeted his telescope at two nearby (12 light years away), Sun-like stars in Tau Ceti and Epsilon Eridani. In addition to this, many world-renowned scientists came together for a meeting at Green Bank in 1960 to discuss the possibility of life elsewhere in the universe. Both Morrison and Drake were in attendance along with the famous Carl Sagan and Nobel Prize winning chemist Melvin Calvin. Among other issues discussed, the Drake equation was created at this meeting, which put SETI in a quantifiable context, rather than one of speculation. The compilation of such a respected group of scientists proved to the world that the search for life in the universe was no longer an embarrassing hobby, but a legitimate and important project.
Though Project Ozma failed to generate conclusive evidence of extraterrestrial signals, it undoubtedly spawned NASA’s development of more sophisticated SETI programs. NASA eventually developed specialized receiving systems that attached to older radio telescopes. By 1992, NASA was fully into their SETI project. However, only one year passed before Congress voted to bring the program to a halt. Congressional leaders began to believe that too much money was being put into these NASA projects, which yielded few results. The patience of Congress has obviously been quite thin. Nicholas Friedman Gavin Cree
A equação de Drake
Como podemos estimar o número de civilizações tecnologicamente evoluídas, aptas a se comunicarem conosco ? Trabalhando como rádio-astrônomo no Observatório Nacional de Rádio Astronomia em Green Bank, West Virginia, o Dr. Frank Drake criou um método para limitar as variáveis envolvidas no cálculo de civilizações tecnológicas que podem existir na nossa galáxia.
A Equação de Drake, como viria a ser conhecida, foi apresentada por Drake em 1961 e identifica fatores específicos que definem uma regra de desenvolvimento destas civilizações.
Embora não exista uma solução única para esta equação, ela é uma ferramenta largamente aceita pela comunidade científica. À medida em que a tecnologia avança, aumenta a assertividade em relação aos valores aceitáveis para as variáveis da equação. Abaixo, analisaremos detalhadamente cada fator.
N = R * fp * ne * fl * fi * fc * L
Multiplicando-se os termos da equação, teremos como resultado o número estimado de civilizações existentes na nossa galáxia, aptas a se comunicarem conosco ou com outras civilizações. A importância da Equação de Drake é maior devido as questões que são formuladas para encontrar valores para as variáveis do que o próprio resultado em si. Obviamente o grau de incerteza deste resultado ainda é muito grande, mas a tendência é que seja diminuido à medida que aprendemos mais sobre Astronomia, Biologa e outras ciências.
domingo, setembro 05, 2004
Os Cavaleiros Templários - Os Herdeiros Das Tábuas Da Lei
Fonte comum dos espíritas e maçons
A exterminação sistemática de uma enorme comunidade religiosa, com sábias regras ditadas por São Bernardo de Claraval (Bernard de Calirvaux), é realmente um fenômeno fora do comum. Depois de terem sido os "Cavaleiros Pobres de Cristo", heróicos defensores dos peregrinos da Palestina, os templários passaram a representar um poder militar, político e religioso, gozando de alto respeito durante dois séculos.O Problema dos templários é, para o estudioso, antes de mais nada, um problema arquival. É claro que uma grande quantidade de dossiês se perdeu, extraviados de propósito, ou guardados em arquivos inacessíveis para o pesquisador. Além disso, nada parece contradizer a opinião de que os próprios cavaleiros do templo, acusados de bruxaria e culto ao demônio, no último momento antes do ataque de Felipe, o Belo, em 13 de outubro de 1307, destruíram os arquivos juntamente com os documentos de contabilidade e administração, ou talvez esconderam-nos em lugar tão seguro que até hoje não foi encontrado. Permanece a pergunta sobre o que aconteceu com os enormes capitais em moeda sonante de que a Ordem dispunha.Aparentemente, a ciência histórica já explorou quase por completo a Idade Média. Entretanto continuam a existir não só esse mas muitos outros problemas que indiscutivelmente, não foram ainda resolvidos. E é evidente que os templários nos legaram o maior entre os enigmas do chamado "período negro" da Idade Média.Neste artigo, apresentamos ao leitor a hipótese político-esotérica baseada no livro Les Mystères de Templiers, de Louis Charpentier, pesquisador que apresenta soluções alternativas que a ciência acadêmica não alcança. De acordo com sua interpretação, podemos ver no processo de amadurecimento da "Novela dos cavaleiros" a primeira estrada dos espíritas e maçons, construída paralelamente ao súbito e inexplicável aparecimento da arquitetura gótica naquele tempo.A própria existência da Ordem dos Templários é também um fenômeno misterioso, cuja origem constitui-se objeto de muitas dúvidas. Teria tido a Ordem, fundada durante a Primeira Cruzada, a única intenção de defender os peregrinos da Cidade Santa contra a intolerância e crueldade dos turcos que mantinham em seu poder o túmulo de Jesus? Ou o estabelecimento de um poder religioso no Oriente Próximo não foi apenas uma desculpa para a aquisição de conhecimentos esotéricos, não divulgados na Bíblia e guardados secretamente no templo de Salomão, onde primeiro se instalaram?
O mistério da arca da aliança
Segundo Charpentier, a fundação da Ordem não seria o resultado de uma iluminação, na idade de 58 anos, de Hugo de Paganis (Hugues de Payens) e seus companheiros, mas de um plano cuidadosamente elaborado por Bernardo de Claraval, do qual as atividades desses homens corajosos faziam parte. Naturalmente, a presença de um poder religioso-militar no Oriente Próximo lhe interessava; no entanto, isso não era o mais importante.No campo religioso, Bernardo de Claraval era, à sua maneira, um teimoso, com vontade de ferro e inteligência fantástica. Uma pesquisa histórica mais profunda provavelmente comprovaria que suas atividades eram consideradas revoltantes pela igreja. Ele não só defendia os judeus contra os progons, como também convidava escriturólogos cabalistas para trabalhar na abadia de Claraval, método pouco adequado para se fazer apreciar naquele tempo.Tudo isso estava relacionado com um desejo muito ambicioso: a redescoberta das Tábuas da Lei que se encontrariam dentro da Arca da Aliança.Após o término da construção do templo de Jerusalém, Salomão levou a Arca para lá. O templo era a casa do Senhor, edificado por Salomão, para a eterna habitação do Senhor, com a presença da Arca e das Tábuas da Lei como testemunhas. Esses dois fatos são mencionados na Bíblia pela última vez e com precisão no I Reis, 8,9.Após uma descrição minuciosa da técnica com a qual a Arca devia ser construída, os autores da Bíblia passam a tratar esse assunto de maneira cuidadosa e esotérica. Essa cautela sugeriu a Louis Charpentier a idéia audaciosa de que há uma contradição entre a lei de Moisés - tal como é descrita no Velho Testamento e aceita pelos crentes- e o mistério que envolve toda essa história.O que significam os vários incidentes, mencionados na Sagrada Escritura, indicando ser a Arca um objeto muito perigoso e carregado de uma alta frequência estática?Charpentier levanta a hipótese de que, sob o pretexto de proteger os peregrinos, Bernardo de Claraval enviou um pequeno grupo de cavaleiros à Judéia, chefiados por Hugo de Paganis, homem a quem ninguém conseguiria desviar de seus intentos. Mas a ordem secreta era fazer uma pesquisa no Templo de Salomão, com a finalidade de recuperar a Arca e as Tábuas.No prefácio do regulamento dos templários, ditado pelo próprio São Bernardo, há uma significativa passagem referente a uma outra tarefa da Ordem, além da proteção aos peregrinos e da luta contra os muçulmanos. Ora, em 1119, o grupo consegue permissão de Balduíno I, rei de Jerusalém, para estabelecer seu centro de operação no templo./ Mas só em 1128, após a recuperação da Arca e das Tábuas, é que a Ordem Dos Templários foi fundada oficialmente, no Concílio de Troyes. Que outra tarefa seria essa, portanto, senão a recuperação dessas relíquias, então levadas para a França, protegidas por uma impressionante escolta militar?
A Verdadeira Lei Divina
O grande interesse de São Bernardo pela Arca e pelas Tábuas naturalmente não se prendia apenas ao valor religioso que elas apresentavam, mas também, segundo Charpentier, pelos capítulos mais importantes e essenciais nelas escondidos cuidadosamente e fora do alcance do público. Essa parte continha a sabedoria antiquíssima, a verdadeira lei divina participada a Moisés no Monte Sinai, ou escrita por ele mesmo com os conhecimentos que adquirira através de sua iniciação no Egito.Seja qual for o sentido esotérico dos documentos trazidos, o fato é que nas Tábuas não havia mensagens míticas ou considerações vagas que pudessem dar margem a interpretações arbitrárias. Pois a parte da lei não destinada ao público formava uma enciclopédia compacta e de natureza científica- parecida com o texto de Hermes Trismegistus contendo dados de milhares de anos antes de Moisés!Essa ciência podia ser comparada perfeitamente a um impresso político ou, ao que tudo indica, seria um manual prático para o estabelecimento do reino de Deus na terra. Dessa forma, o homem estaria garantido de receber, no momento apropriado, liberdade, justiça e segurança.
A Procura do Santo Graal
Era esse o motivo por que São Bernardo, talvez em consequência das informações dos teólogos e cabalistas judeus, e após uma pesquisa preparatória de muitas reuniões, havia dado ordens a Hugo de Paganis para conquistar a Arca e seu contudo inestimável.Sua ação era bem sistemática e não uma simples coincidência. A intenção era pôr em prática, com muito cuidado e de maneira experimental, a verdadeira lei divina, chave dos segredos do universo, para o bem da humanidade.Tal missão lembra-nos muito a procura do Santo Graal, assunto que nas décadas seguintes, passou a ter um vivo interesse na literatura ocidental.Seriam os romances do Graal uma reflexão velada do empreendimento de Bernardo de Claraval, destinados apenas a quem podia entendê-los? Ou seriam manuais de iniciação secreta dirigidos àqueles que fossem considerados maduros para recebê-la?Depois que voltaram para o Ocidente, onde foram recebidos como heróis, obtendo privilégios e honrarias da Igreja e de reis cristãos, os templários enriqueceram-se e tornaram-se a primeira e mais opulenta potência financeira da Europa, com vastíssimos domínios em Portugal, Espanha, Inglaterra, Alemanha e França. eles chegavam a formar um Estado dentro de um Estado.
O Surgimento da Arquitetura Gótica
Um núcleo, provavelmente ultra-secreto, dos templários, formando a liderança da Ordem (seria esse o pequeno grupo dos cavaleiros do Graal ?), dispunha, por meio do uso das Tábuas completas da Lei, de um conhecimento ainda hoje fora do alcance da humanidade. Por exemplo, podemos provar que os templários não só racionalizaram como também revolucionaram a agricultura.No tempo do florescimento da Ordem do templo, surgiu a arquitetura gótica. Curiosamente, esse "aparecer' foi repentino, e não resultado de um crescimento orgânico e lento. O goticismo não cresceu da arquitetura romana que o precedeu. Era algo completamente novo. Subitamente estava lá.A arquitetura romana baseia-se numa força que age de cima para baixo; a cúpula redonda pressiona com seu peso os muros e estabiliza dessa maneira a construção. Os arcos pontudos da catedral gótica baseiam-se exatamente no princípio contrário: a pressão age de baixo para cima. Enquanto uma cúpula romana pode eventualmente cair, se mal construída, um arco gótico pode explodir. Trata-se de um caso de tensão dinâmica.Resumindo, podemos dizer que os arquitetos romanos, com toda sua inteligência, aplicaram nas suas construções uma técnica pouco diferente daquela usada pelos construtores megalíticos, quando amontoavam pedras pesadas umas sobre as outras. Já a catedral gótica exige um conhecimento muito maior, assim como dados científicos, tradicionalmente recebidos ou geometricamente calculados e recalculados constantemente. Ora, isso superava amplamente os conhecimentos daquela época.Será que a eclosão de uma arquitetura inteiramente nova era o resultado de um conhecimento científico, adquirido juntamente com o segredo que Hugo de Paganis e seus companheiros trousseram quando voltaram de Jerusalém em 1128? Quem é que não sente, numa visita a Chartres, que esta construção ultrapassa o alcance das possibilidades do homem do século 12?Essa constatação é válida também para o campo financeiro. As cidades eram pequenas e o núcleo de habitantes também. Os monarcas estavam constantemente sem dinheiro e a Igreja protegia cuidadosamente seu tesouro. Os funcionários públicos eram, salvo raras exceções, bastante pobres. Logicamente podemos perguntar o que estaria atrás dessa mania de construir que consumia somas astronômicas. Não devemos procurar aí o capital dos templários?É muito provável que essas construções, surgindo de uma hora para outra às dezenas ao mesmo tempo, dentro de um curto espaço de tempo, faziam parte do projeto gigantesco de São Bernardo para o estabelecimento do Estado de Deus.
Causas da Exterminação
Continua um enigma: de onde vieram esses operários especializados, do arquiteto ao escultor ou chaveiro, num mundo de relativamente poucos habitantes ? Seja como for, nasceu uma classe de operários de construção, treinados numa técnica exemplar e fisicamente livres para, em caso de necessidade, se locomoverem de uma oficina para outra, sem problemas. Livres também mental e espiritualmente eles podiam receber uma avalancha de dados científicos e novas idéias cosmopolitas.Não era isso demais para homens que precisavam usar mais as mãos do que a cabeça?Não é sem razão que se considera essas oficinas de construtores livres (chamadas loges, em francês) como precursoras das lojas franco-maçônicas, não tanto operativas mas sim especulativas. Se quisermos ver a relação entre a Ordem do Templo e a Franco-Maçonaria, além do que se considera como folclore maçônico, podemos estabelecer o elo essencial através dos construtores medievais. E pergunta ainda se isso não fazia parte do plano esotérico do abade de Claraval, homem que não se deixava dominar por idéias convencionais.Deixando de lado as acusações de heresia, traição, magia- possivelmente , relacionadas a experimentações científicas ou alquímicas- , podemos perguntar se a exterminação trágica dos templários foi uma maneira cínica, aliás, sem muito resultado, de Felipe,O Belo, solucionar os problemas do tesouro nacional sempre vazio. A avidez do rei e o seu pânico em imaginar um poder mais forte do que a autoridade real seria suficiente para iniciar um golpe? Um golpe que apresenta uma semelhança notável com os genocídios e os assassínios de povos e raças do nosso próprio século 20?De fato, parece que os templários descobriram certos segredos. Isso, entretanto, não precisa estar relacionado com a procura da Arca da Aliança e escrituras iniciáticas que encontraram dentro dela. Pode ser que uma vez dentro da Terra Sagrada, eles tenham colecionado informações por meio de seus contatos pacíficos com maometanos e escriturólogos judeus, informações essas de um conteúdo tão desconcertante que desestruturou sua própria visão de vida.Segundo Ambelain, no seu livro Jesus ou le Mortel Secret des Templiers, devendo procurar as causas do extermínio dos templários nas suas descobertas e pesquisas em torno da figura de Jesus. Mas a descoberta de Cristo como um judeu corajoso e não conformista contra a tirania romana seria suficiente para fazer os templários desistirem de sua crença religiosa nele? Provavelmente não. No entanto, uma tal revelação (se esse autor tiver razão) não teria ficado sem consequências, mesmo se significasse apenas o desmoronamento de um mundo inteiro, para alguns.Possivelmente, podemos assumir que o núcleo secreto, mas poderoso, dos templários tinha sofrido o impacto de uma visão totalmente alterada sobre Jesus. E, mais ainda, que eles superaram esse impacto sem ter publicado nada a respeito. O que não impedia que, no princípio do século 14, tal segredo tivesse penetrado nas camadas mais inferiores do templo.Ao mesmo tempo, tinha nascido uma corrente de pensamento que, sem a menor dúvida, foi considerada como heresia pelas autoridades religiosas mundiais. Outra vez, com Louis Charpentier, pensamos que os templários chegaram aos poucos a uma consciência que naquele tempo dificilmente poderia ter sido apreciada. trata-se do fenômeno, não impossível naquele cadinho estranho do Oriente Próximo, de considerar cristãos, maometanos e judeus como filhos do único e mesmo Deus do Velho Testamento, uma opinião ecumênica e revolucionária que naqueles dias iria causar o fim da Ordem do Templo.
Teoria do Caos
Nas últimas décadas, depois de um árduo trabalho, matemáticos e físicos elaboraram teorias para explicar o caos. Hoje sabe-se muito a respeito de fenómenos imprevisíveis, e já é possível ver os resultados. Por exemplo, em 1997, dois americanos conseguiram encontrar uma fórmula para prever aplicações financeiras e com isso ganharam o Prémio Nobel da Economia. O caos tem pois aplicações em todas as áreas.
Uma lei básica da Teoria do Caos afirma que a evolução de um sistema dinâmico depende crucialmente das suas condições iniciais. O comportamento do sistema dependerá então da sua situação "de início". Se analisarmos o mesmo sistema, sob outras condições iniciais, logicamente ele assumirá outros caminhos e mostrar-se-á totalmente diferente do anterior.
EXEMPLOS DE CAOS NA VIDA QUOTIDIANA:
- Suponha que tem alguns berlindes e resolve atirá-los no chão. Ao fazer isso, observa que depois de um algum tempo os berlindes param nas suas posições. Agora junte os berlindes e repita a experiência. Será que os berlindes se irão posicionar exactamente como na vez anterior? É esperado que não. Mesmo que tente atirá-los da mesma posição não conseguirá ter precisão suficiente para posicioná-los correctamente.
- O trânsito é outro exemplo. Já observou que há dias em que o congestionamento é maior. É bem provável que o transtorno tenha sido causado por um carro acindentado, ou uma empresa dispensou os seus funcionários mais cedo e houve um fluxo maior num cruzamento e outros azares semelhantes. Mesmo assim, o número de variáveis é grande e o comportamento do sistema depende muito das condições iniciais. Nunca se sabe quando o trânsito está bom ou mau.
- Um exemplo tradicional é o "Efeito Borboleta", que diz essencialmente: "uma borboleta bate asas na China e causa um furacão na América" , por mais absurdo que pareça, é a realidade, os fenómenos climáticos são de comportamento caótico e de difícil previsibilidade.
- Já reparou nas formas do litoral e nas ilhas? Umas são alongadas, outras circulares, diferem de tamanho, mas podem ser de formas análogas. São como Fractais, a sua formação deve-se a um conjunto de forças complexas e resultaram num formato padrão. Será que existem ilhas quadradas?
Muitos outros exemplos poderiam ser citados, mas não nos esqueçamos que na natureza existem também fenómenos simples como a queda de um objecto, o som, o movimento dos astros, etc. Nem tudo é caótico. Quando falamos num sistema complexo não nos estamos a referir somente à complexidade operacional, mas também à complexidade de elementos (as subtilezas do meio em que se passa e a pluralidade de variáveis
Empty Casket
Money, power, security, or beauty means nothing. Nothing that we hoard up in life can help us or stay with us when we reach the ultimate destination of life. As a young and ambitious person who has never experienced death before, I was struck by the cruel fact of life when I attended the funeral service of a friend’s father just a few days ago.
My friend’s father was a very accomplished man. Not only was he a recognized scholar, he also held high profile position in the government. He died a wealthy man, and the funeral was attended by numerous celebrities in the academic world, a list of who and who’s in the political world, students, colleagues, and friends. To honor him, his casket was covered with the KMT Party Flag and the National Flag. I wondered how many of us could achieve his level of success in our life. The solemn and the beautiful funeral service, however, did not prepare me for what was to follow….
I accompanied my friend to the crematory. It was a busy place. There I saw photos of the deceased, men and women, young and old, caskets after caskets lining up, bodies waiting to be cremated; families of the deceased holding religious ceremonies – Christian, Buddhism, Taoism; people weeping, wailing for their love ones; and then, the most shocking sight of all – the remains of the cremated bodies.
Right there, in the open, tray after tray carrying ashes and bones after an exact science of 80-minute of cremation; one tray indistinguishable from the other…
So, that was all that remaied, around 20 to 30 pieces of bones to each corpse – spread ruthlessly in the chilly, stainless tray. I couldn’t help but ponder: “What is the most important thing in our life?”
The answer came, surprisingly quick and without pause: “If we cannot take anything with us, why not give ourselves out to build a better world for others and leave a lasting memory to those we touch?”
We are all riding on the train heading towards the same destiny. We could make ourselves a pleasant company and make the most of our lives for those around us. Or we could choose to be in the rat race joining billions of people around the world, working hard on hoarding up possessions, and still harder on guarding these possessions until that doom’s day when we are forced to give up every material goods and self gains at the end of the journey.
Don’t wait until the last minute to make your choice. "
quinta-feira, setembro 02, 2004
Area 51
Area 51 é uma base altamente secreta situada no Nevada numa área chamada "Nellis Test Range". A razão da base ser, provalvemente, a mais famosa do mundo é devido à grande polémica que a rodeia.
De acordo com as informações disponíveis o governo dos EUA aparentemente utiliza esse espaço para testar aeronaves inspiradas em tecnologia extraterrestre, novas armas, novas tecnologias e outras operações secretas.
A area é muita vezes conhecida também como "Dreamland" (informação retirada de escutas de rádio) ou "Groom Lake" (nome do lago situado na area 51). Uma das partes mais conhecidas da base é o Hangar 18, onde as aeronaves extraterrestres são supostamente guardadas.
A base foi descoberta por Tony LeVier, um piloto de testes do avião U-2. A localização da base foi mantida até hoje devido ao sítio ser perfeito para testes de aeronaves secretas.
Um vídeo amador de estranhos objectos foi captado sobre a área, os objectos descreviam trajectórias impossíveis de reproduzir por qualquer tecnologia conhecida. Os objectos tinham forma de discos voadores (!), e moviam-se erraticamente no ar, fazendo variações de velocidade incríveis, por vezes elevavam-se em direcção ao espaço, tudo isto sem o mínimo ruído.É também conhecido o facto dos aviões super secretos, como o F-117A Fighter e o SR-71 Blackbird, terem saído desta base secreta e muito provalvemente a aeronave secreta do projecto Aurora terá sido aí testada.A localização da base é também extraordinária, estando situada no meio do nada, a localidade mais próxima é Rachel, Nevada. A base possui uma das maiores pistas de aterragem do mundo e as montanhas que envolvem a área proporcionam a possiblidade de instalações subterrâneas.
A área tem um forte dispositivo de segurança, sendo fortemente guardada por um grande número de seguranças. Corre o rumor que as companhias, EG&G e Wackenhut Security, estão ligadas à defesa e segurança da base. Ameaçadores sinais foram colocados de aviso a qualquer indivíduo que tente entrar na área sem autorização, os guardas tem a autorização para usar qualquer meio para deter os invasores, o que terão de tão importante para autorizar os guardas a matar?
Um indivíduo chamado Robert Lazar, afirma saber a razão. Ele afirma que trabalhou numa área da base conhecida por S-4, onde nove OVNIs estavam guardados e a ser estudados por cientistas. Afirma ainda que trabalhou num OVNI chamado "sport model" devido ao seu aspecto polido e particularmente pelo facto do sistema de propulsão ser baseado num elemento novo muito estável, o ununpentium (115). Este quando bombardeado com protões transforma-se no elemento 116 que irradia uma grande quantidade de energia. Sendo assim possível à nave criar o seu próprio campo gravitacional e a possiblidade de velocidades incríveis serem alcançadas.Pelo facto de as revelações de Bob Lazar terem sido tornadas públicas, atentados contra a sua vida foram produzidos, e toda a sua informação pessoal foi apagada, incluindo o seu registo de nascimento.
Recentemente vários processos em tribunal contra a base foram instituídos porém o governo não irá revelar nada devido ao assunto estar relacionado com a segurança nacional. O que será que o governo possui de tão secreto nessa área? Só o tempo nos dirá a verdade...
Restos de OVNI recuperados em Israel!
Corredor Ibérico
Hipótese"A hipótese é o meu braço direito" - KeplerAssim continuando nesta minha teoria: existe uma falha geológica, (de direcção NE/SW) conhecida e denominada pelos geólogos espanhóis, como Alentejo-Plasencia, que se estende por mais de 500 km, e que "nasce" em Piedrahita (Sierra de Ávila) passando por Barco de Ávila, Plasencia (via Arroyo de La Luz), e se dirige a Portugal entrando por Elvas, depois Monsarraz - Portel - Vidigueira - Aljustrel, e saíndo por Vila do Bispo directa às Ilhas Canárias.
Esta linha foi ventilada pelo geólogo caceraño, Juan Gil Montes, há 21 anos, aquando do 1º Congresso Ibérico de OVNIologia, realizado na Faculdade de Economia do Porto, onde se abordou o tema: "A sobrevivência de certos lugares sagrados e a sua íntima relação com o fenómeno OVNI".
Voltando ainda à teoria da ortotenia, poderemos adiantar que ela foi formulada pelo falecido investigador Aimé Michel, nos anos 50. Coleccionando recortes de jornais relativos à aparição de "discos", Aimé Michel teve um dia a ideia de espetar pioneses num mapa de França, nos locais em que essas aparições haviam sido consignadas. Teve então a surpresa de verificar que as referências não emanavam de lugares ao acaso, mas de localidades dispostas ao "longo de linhas rectas". Esses alinhamentos não significavam (como alguns acreditaram, sem razão) que os engenhos se propulsavam de maneira rectilínea e eram sucessivamente avistados em vários pontos da sua trajectória. Com efeito, tratava-se geralmente de objectos que se prestavam a descrições diferentes e evoluiam de maneira completamente caprichosa. Achava-se, entretanto, que os locais onde se tinha assinalado a presença de objectos desconhecidos se encontravam dispostos, muito exactamente, ao longo de linhas rectas!
Como a alucinação, o erro ou a mistificação não têm por hábito propagar-se em linhas rectas, Aimé Michel pôde considerar esta disposição "ortoténica" como uma primeira prova científica da realidade dos OVNIs.
Como consequência, estas análises foram retomadas mais tarde por um outro especialista no estudo dos OVNIs, o matemático Jacques Vallée, cujas calculadoras revelaram que uma parte importante dos alinhamentos descobertos por Michel podia ser imputada ao acaso. Mas, após discussão, tornou-se claro que o cálculo electrónico não tomava em conta os alinhamentos mais notáveis, como o que se assemelhava em 24 de Setembro de 1954: às seis observações sobre uma mesma recta, nem os de 14 de Outubro, os quais se consevavam irredutíveis ao simples acaso!
Também Michel Carrouges, na obra "Des signes dans le ciel" (pp. 143, 145 e 147) confirmava: "Por si só, a noção de ortotenia tem efeito revolucionário. Descobrir que as observações de OVNIs se encontram, pelo menos em certos dias (do ano), situadas em série sobre linhas rectas, é descobrir que os próprios discos se manifestam ao longo de linhas rectas, o que nos dá uma prova imprevista, mas decisiva, da sua objectividade e uma confirmação geométrica do valor objectivo dos testemunhos. Como Aimé Michel brilhantemente defendeu, a ortotenia traduz bem a prova da existência do fenómeno OVNI. Resulta daí, pois, que a ortotenia não é demonstrada como lei física, nem sequer, como comportamento determinado. Basta, contudo , que a ortotenia tenha sido estabelecida numa série de casos para fundar em realidade objectiva a base de testemunhos correspondentes.
Aimé Michel, descobriu, aquando da vaga de aparições de 1954, uma relação geométrica seguida no fenómeno OVNI. Com esta relação criou um vocábulo particular para o designar: a ortotenia (vocábulo de origem grega, que significa "o que se propaga em linha recta").
Com a vaga OVNIlógica (1994/95) - a que chamámos o "Retorno dos Ovnis" - por toda a Península Ibérica, é-nos dado observar e respeitar essa linha ortoténica, não só a partir de Piedrahita (Sierra de Ávila) na província espanhola de Cáceres, mas, mais a norte (NW): Ferrol - Lugo - Pontevedra - Vigo (Galiza), passando por Bragança - Zamora - Piedrahita (começo da falha geológica "Alentejo-Plasencia", já anunciada) - Barca de Ávila - Plasencia - Elvas - Monssarraz - Portel - Vidigueira - Aljustrel e Vila do Bispo, seguindo para as Ilhas Canárias.
E porquê esta teoria? Desde 31 de Dezembro de 1993 até Dezembro de 1995, registaram-se cerca de 150 avistamentos em Espanha, e cerca de 26 em Portugal. É lógico que as manifestações foram espalhadas por todo o país, mas se seguirmos o raciocínio desta linha a que passarei a chamar "corredor ibérico", teremos: Porriño (Pontevedra) 11/11/93 - Semi-círculos com luzes de várias cores; Vigo (Pontevedra) 5/6/94 - "Boomerang" vermelho com luz branca no centro; Quintanilha (Bragança) 3/4/94 - Quadrado com luzes; Puebla de Sanabria (Zamora) 19/3/94 - Esfera vermelha da que se desprendeu outra mais pequena; Villarino (Zamora) 2/2/94 - Objecto com 500 metros de diâmetros, com luzes na sua parte inferior; Valencia de Alcântara (Cáceres) 6/11/94 - Objecto lançando raios de luzes, persegue carros; e finalmente Ferreira do Alentejo, 14/8/96 e seguintes - OVNI com luz azul, paira e persegue pastor. Chamo a particular atenção: de que não estão aqui enunciados (muitos) outros casos ocorridos neste "corredor ibérico". Muito especialmente as últimas manifestações ufológicas na Galiza - exactamente nesta linha, e outras.
Voltando ao caso português - o de Ferreira do Alentejo - podemos observar (traçando num mapa) que essa linha ortoténica (ou "corredor ibérico"), isto depois de cruzar Vidigueira, vai passar precisamente em Beringel - a 11 quilómetros de Ferreira, e à mesma distância de Beja. Seguindo para Aljustrel (minas) com passagem pela Barragem do Roxo, etc...Coincidência? Talvez...
Breve História do Egipto
A rica terra negra da área de cultivo foi-se depositando ao longo de milhares de anos devido às cheias regulares do Nilo. Todos os anos, até à construção de barragens modernas para o controlo das àguas, o rio saía do seu leito entre Junho e Outubro. O lodo negro e húmido depositado pelas cheias era tão rico que se podiam fazer numa estação duas a três sementeiras, enquanto o solo estivesse bem irrigado.
Os Antigos Egípcios
A fertilidade do solo foi a razão pela qual há mais de 5000 anos o vale do Nilo assistiu ao florescimento da brilhante civilização dos antigos egípcios. Os primeiros egípcios tinham aprendido a cultivar a terra ao longo das margens, aproveitando as águas dos rios para regar as sementeiras. Ao longo do Nilo, as aldeias foram prosperando e começaram a unir-se para ajuda mútua na abertura de valas e diques para controlar as inundações anuais. Cerca de 3100 a.C., um rei chamado Menes unificou sob a sua égide todo o Egipto. Ele e os seus descendentes foram a primeira família ou dinastia a governar. O primeiro período de que temos conhecimento é conhecido por império antigo (2686-2181 a.C.). Nesta altura os reis tinham-se tornado imensamente poderosos. A escrita, a pintura, a arquitectura e as artes tinham-se desenvolvido bastante. O poder e a influência egípcios perduraram durante quase 2000 anos, não obstante dois períodos de guerra civil e invasão estrangeira.
No seu auge, o Egipto, sob a égide de governantes poderosos como Tutmés III (1504-1450), dominou a Palestina e a Síria e estendeu o seu poder mais para o sul, até ao estado africano da Núbia. Mas em 1150 a.C. o Egipto encontrava-se rodeado de poderosos inimigos. Em 935, Sheshonk I, da Líbia, apoderou-se do trono. À excepção de um período entre 664 e 525 a.C., o Egipto foi governado por reis estrangeiros até ser finalmente conquistado por Roma em 30 a.C.
O Culto dos Mortos
Os primeiros povos do vale do Nilo enterravam os seus mortos em covas abertas na areia quente, que secava e preservava os cadáveres. Mais tarde, quando os mortos começaram a ser enterrados em túmulos de pedra, os cadáveres deterioravam-se e, por isso, os Egípcios começaram a desenvolver as técnicas de preservação (mumificação). Tudo isto porque eles acreditavam que só era possível passar para a outra vida se o corpo se mantivesse intacto, e se fossem cumpridos uma série de rituais por forma a que o falecido fosse aceite pelos deuses.
Os reis construíam, em vida, sólidos túmulos em pirâmide e mais tarde, na tentativa de evitar roubos, escavaram-se túmulos escondidos nas rochas, no Vale dos Reis, próximo de Tebas.
Os Egípcios acreditavam então na vida além-túmulo e passavam grande parte do tempo a preparar-se para ela. As câmaras funerárias eram decoradas com belas pinturas e relatos que contavam a vida do defunto, da sua família, dos seus criados e dos dias felizes passados a caçar. Os Egípcios acreditavam que no outro mundo estas cenas se tornariam realidade, graças à oração. Nos túmulos eram também colocados alimentos e bebidas, amuletos, o Livro dos Mortos, Orações escritas em papiro, juntamente com todas as jóias e objectos pessoais do defunto.
Cerimónia da Abertura da Boca
As instruções para a viagem do defunto eram também inscritas no túmulo, já que ele teria que empreender uma difícil viagem pelo Rio da Morte até ao outro mundo, antes de ver a face de Osiris, deus dos mortos, para a prova final, a pesagem do coração.
Osíris
O coração do defunto era colocado num prato da balança e, no outro, a Pena da Verdade. Um coração pecador pesaria mais que a pena e o seu dono seria devorado por um monstro medonho. Um homem bom teria um coração leve e viveria eternamente na Terra dos Benditos.
Por este motivo, aquando da mumificação o coração era o único orgão que tinha de permanecer no seu lugar.